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domingo, 6 de agosto de 2017

O CAMINHO PARA UM MUNDO MELHOR

Profissional espírita ligada à saúde mental e comportamental afirmou em interessante palestra que “a criança nada mais é que um Espírito num corpo pequeno. A visão dá margem a inúmeras reflexões até porque Allan Kardec reproduzindo o pensamento dos que o auxiliaram na elaboração do alicerce do Espiritismo enfatiza mais uma vez que o descaso com a formação da nova personalidade do Ser a cada encarnação conduz a sociedade aos descalabros como os observados na atualidade. Como construirmos um mundo melhor sem investimentos na criança e no jovem? Fácil concluir que o Centro Espírita tem um papel preponderante nessa tarefa. Há, contudo muitas instituições que não reconhecem o valor dessas ações. Dentre as importantes contribuições da Espiritualidade para o encaminhamento da questão da Evangelização Infanto-Juvenil, os livros do Espírito Luiz Sergio reúnem apontamentos valiosos. Num deles – CASCATA DE LUZ, psicografado pela médium Irene Pacheco – encontramos elementos para reflexões sobre o tema. Destacamos alguns: 1- Atualmente a criança e o jovem não têm o mesmo modo de pensar de tempos atrás. O que fazer para tomar agradável a evangelização, a fim de ser melhor  aproveitada por todos? —  Evitar a lição longa e entediante, e embelezar as lições práticas com encenações de palco, onde o aluno também participa, e depois a descoberta das aptidões. Dificilmente sentirão enfado e sono. 2- O jovem tem lá fora o que a vida Lhe dá; o atrativo é muito  forte. Se nós, os Espíritos, não nos unirmos com os encarnados em prol da família, veremos o que mais acontece hoje: meninas e meninos brincando de sexo. Devemos combater o aborto, sim, mas também levantar campanhas em prol da família e da felicidade, trazendo a criança e o jovem para os ambientes espíritas. Um Centro bem orientado é a “arca de Noé”, o recanto que irá salvar aquele que o buscar. 3-  Muitos julgam que o jovem na Doutrina só deve cantar e fazer a Campanha Auta de Souza. O jovem é uma semente que precisa do solo fértil para se tornar uma bela árvore, onde amanhã encontraremos abrigo, e cujos frutos, graças à água que hoje lhes ofertamos, serão saborosos e verdadeiros. A Casa que se preocupa com a família faz das suas crianças e jovens as flores do amanhã. O difícil é trazer o jovem para a Casa Espírita, quando lá fora o mundo material oferece uma “vida fácil”, onde tudo lhe é permitido. Não que a Doutrina proíba algo, mas ela faz brilhar nas consciências o Decálogo, e aí é doloroso constatarmos o quanto somos errados ainda.  4- Lá fora o jovem não tem compromisso  com a Lei de Deus. Ele se considera o dono da Terra, tanto é que brinca de viver, por isso qualquer Casa Espírita precisa dar ao jovem motivação, caso contrário ele fugirá dela. Hoje, com pesar, percebemos que poucas senhoras e senhores espíritas têm os seus filhos na Doutrina. Causa­-nos assombro esses mesmos senhores dizerem que o tóxico não é assunto para ser tratado pelos espíritas. Ao mesmo  tempo, levantam campanhas contra o suicídio. E o que é a droga? E o que vem ceifando  vidas dos jovens do mundo inteiro. Os espíritas que são contra falar de tóxico nos Centros deveriam visitar as cadeias e os hospitais. Façam um levantamento das causas dos desencarnes de jovens devido a problemas respiratórios e paradas cardíacas. A família esconde muitos casos, para que no  atestado não conste o  verdadeiro motivo do óbito: o suicídio por overdose. Feliz do Centro Espírita que oferece estudo e trabalho. 5- Para levarmos a juventude à Doutrina é necessário educá­-la de maneira tal que não seja vítima do fanatismo. O jovem tem de sentir­-se útil e não pode ficar preso à letra. O seu  campo energético está transbordando e pede trabalho à Casa. Se os deixarmos sentados, apenas estudando, irão buscar outros meios para dispersar o que têm em demasia: energia. Mocidade sem tarefas causa desinteresse ou  atritos com a diretoria. 

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