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terça-feira, 8 de agosto de 2017

REVELAÇÕES SOBRE NOSSO LAR



Mais de um milhão e quinhentos mil exemplares vendidos, tornaram o livro NOSSO LAR (feb; 1944) o maior best-seller da literatura espírita, além de ser um dos poucos livros reeditados por mais de cinquenta anos consecutivos. Já foi traduzido em vários idiomas. A partir da década de 70, o médium Francisco Cândido Xavier, seu psicógrafo, começou a fazer uma ou outra revelação curiosa sobre sua recepção entre outros detalhes envolvendo a obra Selecionamos  alguns destes apontamentos para termos uma ideia de sua importância na confirmação dos elementos compilados por Allan Kardec há cento e sessenta anos. 1- Chico Xavier: A literatura mediúnica em outros países atesta a existência de outras cidades semelhantes a Nosso Lar, uma das comunidades do chamado Espaço Brasileiro. Quando estávamos recebendo, mediunicamente, o primeiro livro de André Luiz, que traz esse título, impressionamo-nos vivamente com respeito ao assunto, porque a nossa perplexidade era indisfarçável e sendo o nosso assombro um motivo para perturbar a recepção do livro, o nosso André Luiz promoveu, em determinada noite, a nossa ausência do corpo físico para observar alguns aspectos, os aspectos mais exteriores, da chamada cidade “NOSSO LAR”. Mundo novo que somos chamados a perceber, a estudar, porque se relaciona com o futuro de cada um de nós. Ainda que não sejamos acolhidos na referida colônia, outros lares nos esperam após a desencarnação. Isto é muito importante. Há muita gente que considera este assunto demasiadamente remoto para que venhamos a nos preocupar com ele. Entretanto, na lógica terrestre, somos obrigados a cuidar dos estoques de determinados materiais - gasolina, óleo, medicamento, cereais. Se nos interessamos por isso, no trânsito sobre a Terra, por que admitir por ocioso esse tema da Espiritualidade que nos espera inevitavelmente a todos? O Espírito de André Luiz, registrando-nos o espanto, porquanto a estranheza era enorme da parte de companheiros de Pedro Leopoldo e Belo Horizonte, aos quais mostrávamos as páginas em andamento, teve o cuidado de mostrar-nos determinada faixa de Nosso Lar, onde jaziam centenas de irmãos hospitalizados, ocupando a atenção de médicos, de instrutores, enfermeiras, sacerdotes e pastores das diversas religiões. Devemos assinalar este fato, de vez que, frequentemente depois da morte são obrigados a compartilhar-nos crenças e concepções com respeito às verdades eternas do Espírito, quando a caridade de Nosso Senhor Jesus Cristo nos espera a todos, quanto a discernimento e compreensão. Cada criatura, nessa cidade é chamada gradativamente para um estado mais amplo de entendimento. Nosso Lar é o retrato de muitas das colônias que nos aguardam, mas não é propriamente o retrato único, porque possuímos, além da Terra, além da vida física, muitas e muitas cidades de natureza superior e outras de natureza inferior a que chegaremos, inevitavelmente, segundo as nossas escolhas e méritos neste mundo. 2- Chico Xavier : “NOSSO LAR” situa-se sobre o norte do Rio de Janeiro. As regiões descritas no livro “E A VIDA CONTINUA”, sobre o lado norte da cidade de Santos. Quais os aparelhos científicos que as registram? A lente humana é o olho humano, ampliado”. 3- Chico estava psicografando “NOSSO LAR”. Numa das raras pausas que se permitia, saiu para fazer a barba. O barbeiro era dos antigos. Metódico, colocou-lhe a toalhinha sob o queixo, ensaboou-lhe o rosto. Esta rotina ordeira foi interrompida na primeira raspada: - Chico, estou sentindo muita tonteira. Parece que vou desmaiar. Posto em descanso no relativo conforto da cadeira, olhos cerrados, Chico inquietou-se, abriu os olhos e viu um espírito trevoso que enleava o barbeiro, dizendo-lhe aos ouvidos: - Corta a garganta dele... corta. Com o fio da navalha sobre o pescoço do Chico, o pobre homem não via nem ouvia o Espírito, mas sofria-lhe as influências. Daí, aquelas sensações estranhas, o afrouxamento dos controles. Voltou a dizer: - Chico, não sei se vou dar conta de terminar sua barba. - Não se preocupe, meu irmão. Barba é assim mesmo, a gente faz quando dá certo. Se não der hoje, a gente faz amanhã. Naquele momento, conta o Chico depois de uma pausa na conversa, tudo o que eu queria era que ele tirasse a navalha do meu pescoço. Concluindo, explicou que eram as trevas querendo impedir que “NOSSO LAR” fosse concluído e viesse à lume espargir luz. FONTE Arantes, Hércio M.C.; ENTREVISTAS; Edição IDE Worm, Fernando, A PONTE, Ed. Globo Silveira, Adelino; MOMENTOS COM CHICO XAVIER Ed.C

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