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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

GUERRA

A mensagem foi recebida na reunião de 23 de setembro de 1859 através de um médium identificado apenas como Sr M.R. e reproduzida na REVISTA ESPÍRITA edição de  dezembro de 1859. O Espírito que a assina é o grande Imperador romano Júlio Cezar (100 AC a 44 AC) que faz uma revelação interessante. Em sua mais recente existência na Terra ostentou o nome de Luiz IX (1240/1270), o 45º Imperador Frances. Um paralelo entre as duas personalidades demonstra - como ele diz - que as várias existências miseráveis e obscuras intermediárias arrefeceram suas imperfeições morais.  O tema de seu comentário: A GUERRA.  Ante os rumores da possibilidade de uma guerra de grandes proporções vale lembrar que o século 20 – bem como a História da Humanidade -, contabilizou dezenas de Guerras de curta ou longa duração, de maior ou porte que resultaram na morte de milhões de pessoas, incalculáveis prejuízos materiais além das duas chamadas Guerras Mundiais. Importante lembrar ainda que na abordagem sobre as LEIS MORAIS em O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec indagando do ESPIRITO DA VERDADE ouve que o motivo das guerras é “a predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e satisfação das paixões”, que ela desaparecerá quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a Lei de Deus, que o objetivo da Providência tornando a guerra necessária é a liberdade é o progresso, que apesar disso, o que suscita a guerra em seu proveito é o verdadeiro culpado e precisará de muitas existências para expiar todos os homicídios dos quais foi a causa, porque responderá pelo homem, cada um deles, ao qual causou a morte para satisfazer sua ambição”.  Voltando à comunicação do Espírito Júlio Cezar, diz Ele: - Até o presente não encarastes a guerra senão do ponto de vista material; guerras intestinas, guerras de povos contra povos; nela não vistes mais que conquistas, escravidão, sangue, morte e ruínas. É tempo de considerá-la do ponto de vista moralizador e progressivo. A guerra semeia em sua passagem a morte e as ideias. As ideias germinam e crescem. O Espírito vem fazê-las frutificar depois de se haver retemperado na Vida Espiritual. Não sobrecarregueis, pois, com vossas maldições, o diplomata que preparou a luta, nem o capitão que conduziu seus soldados à vitória. Grandes lutas se preparam: lutas do Bem contra o mal, das trevas contra a luz; lutas do Espírito de progresso contra a ignorância estacionária. Esperai com paciência, porquanto nem as vossas maldições, nem os vossos louvores poderão modificar a vontade de DEUS. Ele saberá sempre manter ou afastar seus instrumentos do teatro dos acontecimentos, conforme tenham cumprido a sua missão ou dela abusado, para servir a seus pontos de vista pessoais, do poder que tiverem adquirido por seu sucesso. Tendes o exemplo do César moderno (certamente se refere a Napoleão que de soldado chegou ao Poder máximo na França e que pelo desvirtuamento de sua tarefa enfrentou dois exílios compulsórios e sucessivos) e o meu. Por várias existências miseráveis e obscuras, tive de expiar minhas faltas, tendo vivido pela última vez na Terra sob o nome de Luís IX. Júlio César

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