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domingo, 28 de janeiro de 2018

TRÊS QUESTÕES SOBRE SEXO

O tema ainda é visto com dificuldade pelos espíritas. O Espiritismo, contudo, através das OBRAS BÁSICAS e outras que as vieram ampliar oferece farto material para reflexões. Na sequência três abordagens para os estudiosos do assunto: Sexo é pecado? Diante do sexo, não nos achamos, de nenhum modo, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas perante a fonte viva das energias em que a Sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens.  Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo, e é claramente, nas lavras da experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós – os filhos de Deus em evolução na Terra – conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a erguer-nos em definitivo para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal. A vida sexual de cada criatura é terreno sagrado para ela própria e, por isto mesmo, abstenção, ligação afetiva, constituição de família, vida celibatária, divórcio e outras ocorrências, no campo do amor, são problemas pertinentes à responsabilidade de cada um. Celibato e abstinência, em qualquer forma de expressão, constituem tentames louváveis do Ser – experiências de caráter transitório – nos quais, a fome de alimento afetivo se lhes transforma no imo do coração, em fogo purificador, acrisolando-lhes as tendências em clima de produção do Bem comum. Relações sexuais envolvem responsabilidade. É comum a fixação do sexo no equipamento genital do homem e da mulher. Freud definiu o objetivo do impulso sexual como procura de prazer. A visão e conceitos dominantes no mundo atual distorcem a verdade? É indispensável dilatar a definição para arredá-la do campo erótico em que foi circunscrita.  Pela energia criadora do amor, a alma em se aperfeiçoando, busca sempre os prazeres mais nobres.  Temos assim, o prazer de ajudar, de descobrir, de purificar, de redimir, de iluminar, de estudar, de aprender, de elevar, de construir e toda uma infinidade de prazeres, condizentes com os mais santificantes estágios do Espírito.  Encontramos, desse modo, almas que se amam profundamente, produzindo inestimáveis valores para o engrandecimento do mundo, sem jamais se tocarem umas nas outras, do ponto de vista fisiológico, embora permutem constantemente os raios quintessenciados do amor para a edificação das obras a que se afeiçoam  (AR; Silas/AL/FCX)  Nas obras da série NOSSO LAR, o assunto é colocado como responsável por grande parte dos conflitos vivenciados pelo Ser humano na sua caminhada evolutiva e nas relações em nosso Plano. Qual a base dessa afirmação? Comunhão sexual em bases de afinidade e confiança, estabelece entre ambas as pessoas um circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais em regime de reciprocidade. A fuga de um dos parceiros ao compromisso, sem razão justa, lesa o outro na sustentação do equilíbrio emotivo, criando a ruptura no sistema de permuta de cargas magnéticas de manutenção, precipitando o prejudicado em descontrole que, muitas vezes, descamba na delinquência.  Os resultados repercutem no agressor que partilhará no futuro das consequências desencadeadas por ele próprio, na forma de conflitos e frustrações em  reencarnações que o levem a exonerar do próprio Espírito, as mutilações e conflitos hauridos no clima da irreflexão, seja no corpo de nossas manifestações ou no ambiente da vida pessoal, aprendendo através da penalogia sem cárcere aparente, que nunca lesaremos a outrem sem lesar a nós mesmos.  Sede febril de prazeres inferiores na área da sexualidade, gera bacilos psíquicos, espécie de larvas, cultivadas não apenas pela incontinência no domínio das emoções próprias em experiências sexuais variadas, mas também no contato com entidades grosseiras afinadas com as predileções do indivíduo que o visitam com frequência, à maneira de imperceptíveis vampiros. (ML)



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