Todos somos médiuns, afirma o Espiritismo. Na
sequencia, destacamos alguns aspectos que deveriam ser meditados não só por
todos os interessados mais também pelos que vivenciam exercícios com suas
faculdades mediúnicas. Como definir mediunidade? A
mediunidade é uma faculdade multiforme; apresenta uma infinidade de nuanças em seus meios e em seus efeitos. Aquele que é apto
para receber ou transmitir as comunicações dos Espíritos é, por isto mesmo, um
médium, seja qual for o meio empregado ou o grau de desenvolvimento da
faculdade – desde a simples influência oculta até a produção dos mais insólitos
fenômenos. No uso corrente, o vocábulo
tem uma acepção mais restrita e se diz, geralmente, das pessoas dotadas de
sensibilidade muito grande, tanto para produzir efeitos físicos, quanto para
transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra. (RE, 2/1859) Na EPÍFISE ( no
corpo físico) reside o sentido novo dos homens. (ML,1) Sobre a
origem dos fenômenos? 1 - A base são as propriedades do fluido
perispirítico. 2- É
a expansão do fluido perispiritual. 3- Dois fluidos põem-se em contato e se
interpenetram quando o Espírito, por assim dizer, projeta
irradiações sobre outro indivíduo, essas o penetram. 4- Emissão mental do
desencarnado, condensando-lhe o pensamento e a vontade, envolve o encarnado em
profusão de energia que lhe alcançam o campo interior, 5- Aquilo que pode
fazer o Espírito encarnado, projetando seu próprio fluido sobre uma pessoa, um
Espírito desencarnado também o pode, visto ter o mesmo fluido, ou seja, pode
magnetizar. 6- Explica o Fenômeno da transmissão de
pensamento 7- Vivemos
num oceano fluídico, expostos incessantemente a correntes contrárias, que
atraímos ou repelimos, e às quais nos abandonamos, conforme nossas qualidades
pessoais, mas em cujo meio o homem sempre conserva o seu livre-arbítrio,
atributo essencial de sua natureza, em virtude do qual pode sempre escolher o
caminho. (RE, 1/1863) Que é o médium? É o Ser, é o indivíduo que serve de
traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com
os homens: Espíritos encarnados. Sem
médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de
qualquer natureza que seja. Há um princípio que, todos os
espíritas admitem: os semelhantes atuam com seus semelhantes e como seus
semelhantes. Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos,
encarnados ou não? O perispirito
do encarnado ou do desencarnado procede do mesmo meio, são de natureza
idêntica, numa palavra, semelhantes. Possue uma propriedade de assimilação mais
ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou menos vigorosa, que permite a
Espíritos desencarnados e encarnados, porem-se muito pronta e facilmente em
comunicação. Enfim, o que é peculiar aos
médiuns, o que é da essência mesma da individualidade deles, é uma afinidade
especial e, ao mesmo tempo, uma força de expansão particular, que lhes suprimem
toda refratariedade e estabelecem, entre eles e nós, uma espécie de corrente,
uma espécie de fusão, que facilita as comunicações. Essa
refratariedade da matéria se opõe ao desenvolvimento da mediunidade, na maior
parte dos que não são médiuns. A
essa qualidade refratária deve ser atribuída a uma particularidade, que faz que
certos indivíduos, não médiuns, transmitam e desenvolvam a mediunidade, pelo
simples contato, a médiuns neófitos ou médiuns quase passivos, isto é,
desprovidos de certas qualidades mediúnicas (RE; 8/1861)
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