O professor José Benevides
Cavalcante (FUNDAMENTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA,
eme) nos oferece mais esclarecimentos a dúvidas levantadas pelos leitores: GENOMA HUMANO Com relação à encarnação de Espíritos, que precisam passar por
determinadas expiações, de acordo com suas necessidades evolutivas, como fica a
Espiritualidade diante da engenharia genética que, mais cedo ou mais tarde,
poderá conseguir evitar aleijões físicos e mentais, doenças fatais, como o
câncer, o mal de Alzeihmer, etc. Vemos dois grandes aspectos
nesta questão. O primeiro nos leva afirmar que uma coisa são as necessidades
evolutivas do Espírito; outra, as experiências pelas quais ele precisa passar. Na
natureza, não há somente uma solução para cada problema, há múltiplas
alternativas, de acordo com o lugar e o tempo, com a cultura e o
desenvolvimento de cada povo. Na Antiguidade, certamente havia experiências que
hoje não mais existem e, atualmente, outras existem que não havia naquela
época. Logo, Espíritos, que reencarnam em diferentes momentos da História,
vivenciam situações diversas conforme suas necessidades, donde podemos concluir
que as novas descobertas da ciência, dando ensejo ao progresso da Medicina, no
campo da prevenção e das terapias, não servem de obstáculo às leis naturais,
que continuarão a funcionar interminavelmente. Tais realizações humanas, por
mais arrojadas nos pareçam, não alteram as Leis da Natureza, que prosseguem
comandando todos os fenômenos. O outro aspecto da pergunta refere-se ao
progresso científico e tecnológico que, com certeza, não se realiza sem a
co-participação da Espiritualidade que, para tudo, tem um objetivo
providencial, encaminhando para a Terra Espíritos capazes de revolucionar o
conhecimento e sua aplicação com descobertas de impacto. Com certeza, o
mapeamento do código genético humano e as posteriores façanhas nesse campo,
também vão comprovar o absurdo do racismo e outros meios de discriminação que,
até hoje, servem de pretexto para crimes que deveriam envergonhar o homem do
Terceiro Milênio. REVELAÇÕES DO PASSADO Como podemos
explicar, do ponto de vista espírita, que tantas pessoas, que passaram pela
Terapia de Vidas Passadas, talvez a maioria delas, se lembrem de terem sido
reis, príncipes, chefes de estado e personalidades importantes da História?
Será que elas estão imaginando tudo isso ou, no passado, havia mais gente
importante do que pessoas comuns? Vários terapeutas
espíritas têm se preocupado com as reportagens que a televisão costuma
apresentar ao público leigo, fazendo apologia da TVP, através de exageradas
revelações que fluem com muita facilidade da mente dos pacientes para o
público. Dizem que, além do exagero promocional da TV, é difícil para o profissional
separar o que é a lembrança do real da mera fantasia criada pela mente
imaginosa, e que o objetivo da terapia não é a revelação do passado, mas a
cura. O terapeuta pode sentir a mente supercriativa, recurso comum para a
alimentação do ego, mas dificilmente saberá separar com precisão o real do
imaginário. Além disso, TVP não é Espiritismo, não tem por fim verificar a
realidade ou não dos relatos apresentados pelo paciente; é apenas uma técnica
de tratamento psicológico surgida nos Estados Unidos, há alguns anos atrás. A
Doutrina Espírita tem um posicionamento inequívoco a respeito de revelações do
passado em O LIVRO DOS ESPÍRITOS , valorizando o fenômeno do esquecimento como
meio de defesa da mente encarnada, razão pela qual para ela a regra é não se
lembrar de encarnações anteriores. No entanto, mesmo no meio espírita, por
ignorância ou vaidade, muitos grupos se utilizam do expediente perigoso da
revelação, apresentando aos consulentes histórias que servem para
identificá-los com personalidades importantes do passado, sem o mínimo critério
crítico de análise. Tal procedimento, além de não se coadunar com a moral
espírita, fere frontalmente o princípio lógico do bom senso, defendido por
Erasto em O LIVRO DOS MÉDIUNS ( “É preferível rejeitar
nove verdades a aceitar uma só falsidade”) e ratificado por Allan Kardec
em toda sua obra.
Compartilhamento de informações reveladoras disponibilizadas pelo Espiritismo ampliando nosso nivel cultural
faça sua pesquisa
quarta-feira, 27 de junho de 2018
terça-feira, 26 de junho de 2018
segunda-feira, 25 de junho de 2018
sábado, 23 de junho de 2018
O PLANO ESPIRITUAL
- “É preciso poder encarar a morte sob o seu verdadeiro ponto de
vista, quer dizer, penetrar, pelo pensamento, no Mundo Espiritual, e dele fazer
uma ideia tão exata quanto possível, o que denota, no Espírito encarnado, um
certo desenvolvimento e uma certa aptidão para se desligar da matéria. Entre os
que não estão suficientemente avançados, a vida material domina, ainda sobre a
Vida Espiritual”. A afirmação é de Allan Kardec e das escolas religiosas
existentes não há nenhuma que forneça maiores elementos para reflexão do que a
derivada do Espiritismo. Na continuidade algumas contribuições para reflexões
dos interessados. Estruturalmente, o que compõem as chamadas Esferas Espirituais
reveladas no livro NOSSO LAR ? Sua
área de abrangência se inicia no Centro do Planeta, a primeira, comportando o Umbral
“Grosso” (Núcleo Interno ou Abismo), mais materializado, de regiões
purgatoriais mais dolorosas e de cujas organizações comunitárias, conquanto
estejam tão próximas, temos poucas notícias; a segunda abriga o Umbral mais ameno (Núcleo Externo ou
Trevas), onde os Espíritos do Bem localizam, com mais amplitude, sua
assistência, referida por André Luiz como Trevas ou regiões sub-Crostais; a terceira é
nossa morada provisória, chamada Crosta Terrestre; a quarta começa na Crosta,
constituindo-se em zona obscura chamada Umbral destinada ao esgotamento dos
resíduos mentais. Aí se agitam milhões de Espíritos imperfeitos que partilham
com as criaturas terrenas as condições de habitabilidade da Crosta do Mundo; a quinta é habitada por Espíritos que têm como
escopo unicamente o Bem, as Artes e as Ciências, após várias existências
sacrificiais na Crosta; a sexta; destaca-se pelos que já vivem o Amor Fraterno Universal, sendo região
das mais elevadas da Zona Espiritual da Terra, muito acima de nossas noções de
forma, em condições inapreciáveis à nossa atual conceituação de vida, habitada
por comunidades redimidas dos Planos Espirituais; e, por fim, a sétima é de onde
emanam as Diretrizes do Planeta.. Essas
Esferas coexistem integradas? As camadas espirituais não tem
fronteiras, sendo seus limites regulados pelo teor vibratório dos seus
habitantes, indo das mais grosseiras às mais sutis, liberando os Espíritos a
migrarem de uma para outra conforme sua ascensão moral. Cada uma
dessas divisões compreende outras, conforme asseguram os Espíritos,
distinguindo-se por vibrações distintas que se apuram à medida que se afastam
do núcleo. Os que estão acima podem transitar pelas Esferas que lhe
estão abaixo; os que estão nas Esferas Inferiores não podem sozinhos passar
para as Esferas Superiores. Há vastas Colônias representativas de
Civilizações há muito tempo extintas para a observação terrestre. Costumes,
artes e fenômenos linguísticos podem ser estudados, com admiráveis minudências
nas raízes que os produziram no Tempo. Cada individualidade vive no mundo que
lhe é peculiar, isto é, cada mente vive o tipo de vida compatível com seu
estado, avançado ou atrasado, na marcha evolutiva. As inteligências
se agrupam segundo os impositivos da afinidade consoante à onda ou frequência
vibratória em que se encontram. Espacialmente como se organizaria, por exemplo, a Esfera
compreendida pela Crosta e seu Plano Espiritual? Um Espírito chamado Efigênio Victor que
conviveu e exerceu a mediunidade na encarnação concluída em 1953, retornou
através de Chico Xavier para repassar para os que, como ele, demonstram curiosidade
sobre essa realidade ainda não percebida que “acima da Crosta
terrestre comum, temos uma cinta atmosférica que classificamos por cinta densa,
com a profundidade aproximada de 50 quilômetros, e, além dela, possuímos a
cinta leve, com a profundidade aproximada de 950 quilômetros, somando 1000
quilômetros acima da Esfera em que respiramos. Nesse grande mundo aéreo, encontramos
múltiplos exemplares de almas desencarnadas, junto de variadas espécies de
criaturas sub-humanas, em desenvolvimento mental rumo à Humanidade.
sexta-feira, 22 de junho de 2018
quinta-feira, 21 de junho de 2018
terça-feira, 19 de junho de 2018
O QUE ENSINA O ESPIRITISMO
segunda-feira, 18 de junho de 2018
domingo, 17 de junho de 2018
EVOLUÇÃO DOS ANIMAIS E EXAGEROS DA BIBLIA
O professor José Benevides
Cavalcante (FUNDAMENTOS
DA DOUTRINA ESPÍRITA, eme) responde a outras questões de dois
leitores: Gostaria
de saber, se possível fosse, qual a interpretação às questões 601 em diante de
O LIVRO DOS ESPÍRITOS, em especial às páginas de O LIVRO DOS MÉDIUNS,
comparativamente, à questão 79 de O CONSOLADOR, no que diz respeito ao
progresso e evolução dos animais em relação ao homem – Questão
601 - Os animais seguem uma lei progressiva como os homens? Resposta:
“Sim,
e é por isso que, nos mundos superiores, onde os homens são mais avançados, o animais
também o são, tendo meios de comunicação mais desenvolvidos. Mas eles são
sempre inferiores e submissos ao homem; são para ele servidores
inteligentes". Esta questão intriga muita gente, porque há uma tendência
generalizada no meio espírita de se considerar que, se o homem já foi animal no
passado, o animal também será homem no futuro encarnação dos seres que podem
conhece-Lo" ( grifo nosso). Não pensem os espíritas, portanto, que
o Espiritismo, conforme foi Codificado no século XIX e como ainda está hoje,
tem condições de responder tranquila e pacificamente a todas as perguntas, como
se fosse uma autoridade onisciente e infalível. Se assim fosse, a Doutrina
Espírita seria perfeita, estaria pronta e acabada, como pretendem as doutrinas
dogmáticas que não admitem novas verdades além das que sempre apresentaram e,
nesse caso, a doutrina, com sua fé dogmática, não sendo progressista, ela
própria estaria se contradizendo, alijando de vez a lei de progresso. A IDADE DE ADÃO "A Bíblia refere-se a Adão com idade de 450
anos; Noé, 930 anos; Lameque, 777 anos. Se biologicamente é impossível viver
todo esse tempo e que Adão, antes do pecado tinha 4,50 m de altura, até quando
nossos irmãos protestantes vão permanecer cegos à luz da ciência, e qual livro
espírita explica e comenta sobre essas e outras passagens bíblicas? -
Muitas são as questões que os leitores têm feito a respeito da Bíblia e bem
clara a posição espírita diante dessa obra, que não deixa de ser monumental
para a Humanidade. Para quem ainda não sabe, os espíritas também se interessam
pela Bíblia, mas a grande diferença entre a leitura dos espíritas e a dos
protestantes e/ou católicos, por exemplo, é que o Espiritismo, por ser uma
doutrina essencialmente racional, ensina a leitura crítica de qualquer livro,
de qualquer documento, situando-o no tempo e no espaço, buscando nele o que é
essencial e o que se pode aplicar imediatamente à vida. Evidente que as idades
desses personagens ou o número de anos que viveram, segundo a Bíblia, não têm
nenhuma relação com o nosso calendário. Nunca o homem teve uma vida tão longa
como agora, neste início de milênio: o desenvolvimento técnico-científico e a
consequente melhoria das condições de vida urbana, principalmente no período
pós-guerra, levaram o homem hodierno a alcançar uma idade média de mais de 80
anos no Japão e 65 anos no Brasil ( 36 anos no inicio do século), fato que
nunca ocorreu em qualquer outra época da Humanidade. No século XIX, uma em cada
dez pessoas chegavam aos 65 anos de idade; no Império Romano, a expectativa de
vida ficava em torno dos 28 anos, segundo Deepak. Chopra ( in "CORPO SEM IDADE, MENTE SEM FRONTEIRAS",
Editora Rocco). Todavia, entre os hebreus, nos tempos relatados pelo Velho
Testamento, entendia-se que a duração da vida estava diretamente relacionada à
obediência cega a Iavé, o deus zeloso que recompensava seus eleitos com uma
vida longa, de acordo com o mandamento "honrai pai e mãe para que seus dias
sejam longos na Terra". Como não consideravam a vida depois da
morte, a única recompensa, que concebiam, era mesmo neste mundo e talvez seja
esse um dos motivos pelos quais alguns dos personagens bíblicos ficaram
conhecidos por uma vida extraordinariamente duradoura, como o famoso Matusalém.
Você pode encontrar várias obras espíritas que se referem aos aspectos
contraditórios da Bíblia, quando se cai no absurdo de pretender tomar suas
afirmações como verdades para os dias de hoje. Veja, por exemplo: "A BÍBLIA E
SEUS ABSURDOS" de Carlos Bernardo Loureiro, Telma Editora;
"O
ESPIRITISMO E AS IGREJAS REFORMADAS", Jayme Andrade, Seda; ESTUDOS ESPÍRITAS
DO EVANGELHO. Therezinha de Oliveira, Editora EME.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
quinta-feira, 14 de junho de 2018
quarta-feira, 13 de junho de 2018
INFLUÊNCIA, SINTONIA, ENVOLVIMENTO: A DINÂMICA DA PERTURBAÇÃO
Pensamentos que cruzam
insistentemente nossa mente desviando-nos a atenção daquilo em que nos
concentramos; sensações de mal-estar ou medo sem explicações; sintomas de
problemas de saúde de origem desconhecida. Analisando os determinantes de um
problema a ele apresentado, Allan Kardec na edição da REVISTA ESPIRITA de dezembro de 1862, oferece-nos,
dentro da racionalidade que lhe era peculiar, importante elementos para
entendermos as situações propostas no início deste texto. Destacamos alguns
trechos do seu estudo para refletirmos. Diz ele: “-O primeiro ponto que importa bem
se compenetrar, é da natureza dos Espíritos, do ponto de vista moral. Não sendo
os Espíritos senão as almas dos homens, e não sendo bons todos os homens, não é
racional admitir-se, que o Espírito de um perverso de súbito se transforme. Do
contrário seria desnecessário a retificação na vida futura. A experiência
confirma esta teoria, ou melhor, a teoria é fruto da experiência. Mostram-nos
as relações com o Mundo Invisível, ao lado de Espíritos sublimes de sabedoria e
de conhecimento, outros ignóbeis, ainda com todos os vícios e paixões da
Humanidade. Após a morte, a alma de um homem de bem será um bom Espírito;
reencarnado, um bom Espírito será um homem de bem. Pela mesma razão, ao morrer,
um homem perverso será um Espírito perverso no mundo invisível. Assim, enquanto
o Espírito não se houver depurado ou experimentado o desejo de se melhorar.
Porque, entrando na via do progresso, pouco a pouco se despoja de seus maus
instintos, eleva-se gradativamente na hierarquia dos Espíritos, até atingir a
perfeição, acessível a todos, pois Deus não pode ter criado seres eternamente
votados ao mal e à infelicidade. Assim, os mundos visível e invisível se
penetram e alternam incessantemente; se assim podemos dizer, alimentam-se
mutuamente; ou, melhor dito, esses dois mundos na realidade constituem um só,
em dois estados diferentes(...). Sendo a Terra um mundo inferior, isto é, pouco
adiantado, resulta que a imensa maioria dos Espíritos que a povoam, tanto no
estado de desencarnados, quanto encarnados, deve compor-se de Espíritos
imperfeitos, que fazem mais mal que bem(...). É, pois, necessário imaginar-se o
mundo invisível como formando uma população inumerável, compacta, por assim
dizer, envolvendo a Terra e se agitando no espaço. É uma espécie de atmosfera
moral, da qual os Espíritos encarnados ocupam a parte inferior(...). Assim como
o ar das partes baixas da atmosfera é pesado e malsão, esse ar moral é também
malsão, porque corrompido pelas emanações do Espíritos impuros. Para resistir a
isso são necessários temperamentos morais dotados de grande vigor”.
Servindo-se d’O LIVRO DOS ESPÍRITOS,
explica: “Há no homem três coisas: a alma, ou Espírito, princípio
inteligente; o corpo, envoltório material; o perispírito,
envoltório fluídico semi-material, servindo de laço entre o Espírito e o
corpo(...) Por sua natureza fluídica, essencialmente móvel e elástica, se assim
se pode dizer, como agente direto do Espírito, o períspirito é posto em ação e
projeta raios pela vontade do Espírito. Por eles, transmite o pensamento,
porque, de certa forma, está animado pelo pensamento do Espírito. Sendo o
períspirito o laço que une o Espírito ao corpo, é por seu intermédio que o
Espírito transmite aos órgãos, não a vida vegetativa, mas os movimentos que
exprimem sua vontade,; é também, por seu intermédio que as sensações do corpo
são transmitidas ao Espírito(...). Suponhamos agora duas pessoas próximas, cada
qual envolvida por sua atmosfera espiritual (...). Esses fluidos põem-se em
contato e se penetram. Se forem de natureza simpática, interpenetram-se; se de
natureza antipática, repelem-se e os indivíduos sentirão uma espécie de
mal-estar, sem se darem conta; se, ao contrário, forem movidos por sentimentos
de benevolência, terão um pensamento de benevolência, que atrai (...). Se um
Espírito quiser agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com o seu
períspirito, como num manto; os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as
duas vontades se confundem (...). Se o Espírito for bom, sua ação será benéfica
e só fará boas coisas; se for perverso e mau, o constrange, até paralisar sua
vontade e razão, que abafa com seus fluidos (...). Fá-lo pensar, falar e agir por
ele, leva-o contra a vontade a atos extravagantes ou ridículos; numa palavra o
magnetiza e o cataleptiza moralmente e o indivíduo se torna um instrumento cego
de sua vontade. Tal é a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação
- geralmente chamada possessão -, que se mostram em diferentes graus de
intensidade”.
segunda-feira, 11 de junho de 2018
domingo, 10 de junho de 2018
MENTE, CORPO E DOENÇAS
Avançam em meio as
resistências naturais diante do novo as pesquisas que confirmam a influência da
mente sobre as desarmonias do corpo físico. Na sequencia alguns apontamentos
para firmarmos nossas posições e opiniões. Para se
relacionar com a vida, o Espírito se vale do instrumento chamado Mente. O que
vem a ser? A mente humana, ainda que indefinível pela
conceituação científica limitada, na Terra, é o centro de toda manifestação
vital no Planeta. A mente emana
do Espírito. É o instrumento criado pelo Espírito
para aspirar, canalizar e modelar a energia espiritual extravasando seus
impulsos ou aplicando-a para os fins que tem em mira. É
a sede do raciocínio que guia nossos atos. A
mente é o espelho da vida em toda parte . (PV, 1) É um núcleo de
forças inteligentes, gerando plasma sutil (pensamento) que, a exteriorizar-se
incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginação,
sob o comando de nossos próprios desígnios. (NDM; 1) Toda mente vibra na onda de estímulos e pensamentos em
que se identifica, gerando o Espírito em si mesmo inimaginável potencial de forças
mento-eletromagnéticas, exteriorizando nessa corrente psíquica os recursos e
valores que acumulou em si próprio. (MM;12) Cada
tipo de mente vive na Dimensão com que se harmonize. (FT, ) A Biologia molecular conseguiu provar a ação do pensamento
sobre a estrutura celular. A vida biológica obedece então a princípios
anteriores aos considerados pelos conhecimentos científicos atuais? A
célula nervosa é entidade de natureza elétrica, que diariamente se nutre de
combustível adequado. Há neurônios sensitivos, motores,
intermediários e reflexos. Existem os que recebem as sensações exteriores e os
que recolhem as impressões da consciência. Em todo o cosmo celular agitam-se
interruptores e condutores, elementos de emissão e de recepção. A mente é a
orientadora desse universo microscópico, em que bilhões de corpúsculos e
energias multiformes se consagram a seu serviço. Dela emanam as correntes da vontade,
determinando vasta rede de estímulos, reagindo ante as exigências da paisagem
externa, ou atendendo às sugestões das zonas interiores. Colocada entre o objetivo e o subjetivo,
é obrigada pela Divina Lei a aprender, verificar, escolher, repelir, aceitar,
recolher, guardar, enriquecer-se, iluminar-se, progredir sempre. Do plano objetivo, recebe-lhe os atritos e as
influências da luta direta; da esfera subjetiva, absorve-lhe a inspiração, mais
ou menos intensa, das inteligências desencarnadas o encarnadas que lhe são
afins, e os resultados das criações mentais que lhe são peculiares. Ainda que permaneça aparentemente
estacionária, a mente prossegue seu caminho, sem recuos, sob a indefectível
atuação das forças visíveis ou das invisíveis. (OVE,4) Apontados pelo Espiritismo como responsáveis pelos
comportamentos retardadores da evolução espiritual, os efeitos comportamentais
conhecidos como egoísmo e o orgulho podem ser entendidos como naturais do
processo, derivados da emoção e da inteligência? O egoísmo e o
orgulho nascem de um sentimento natural: o instinto de conservação. Todos os instintos têm sua razão de ser
e utilidade, porquanto Deus nada pode ter feito inútil. Ele não criou o mal; o homem é quem o
produz, abusando dos dons de Deus, em virtude do seu livre-arbítrio. Contido em justos limites, qualquer
sentimento é bom em si mesmo. O
exagero é o que o torna mau e pernicioso. O mesmo acontece com todas as paixões
que o homem frequentemente desvia do seu objetivo providencial. Ele não foi criado egoísta, nem orgulhoso
por Deus, que o criou simples e ignorante; o homem é que se fez egoísta e
orgulhoso, desvirtuando o instinto que
Deus lhe outorgou para sua conservação. Não podem os homens ser felizes, se não
viverem em paz, isto é, se não os animar um sentimento de benevolência, de
indulgência e de condescendência recíprocas; numa palavra: enquanto procurarem
esmagar-se uns aos outros. (OP) A maior parte das
misérias da vida tem origem no egoísmo dos homens.
sábado, 9 de junho de 2018
sexta-feira, 8 de junho de 2018
quinta-feira, 7 de junho de 2018
CRIANÇAS NO ALÉM E DÚVIDAS BÍBLICAS
Leitores obtém
esclarecimentos a suas duvidas com o professor José Benevides
Cavalcante (FUNDAMENTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA, eme) CRIANÇAS NO MUNDO
ESPIRITUAL Como é o desencarne de crianças
pequenas ou bebês, visto que estes morreram antes de desenvolverem suas
aptidões intelectuais e crenças religiosas? Eles, de algum modo, acabam sabendo
que estão no mundo espiritual, ou veem nele apenas uma "brincadeira",
um lugar para o qual foram e se sentem bem? Alguma leitura sugerida? Cada Espírito, que desencarna ainda
criança, tem a sua própria história oculta, que se desenrolou através de
inúmeras reencarnações e vivências no plano espiritual. Alguns Espíritos, que
já alcançaram um adiantado grau evolutivo, ao retornarem para o Mundo dos
Espíritos, assumem quase que imediatamente a condição anterior de adulto,
retomando seu curso natural de atuação. Outros, talvez a maioria, devido à sua
precariedade espiritual, conservam a condição de criança no outro plano da
vida, porquanto necessitam vivenciar mais tempo essa experiência, através da
qual se predisporiam mais aptos a se submeter a novos aprendizados. Os
primeiros, ao retornarem, recobram incontinenti a capacidade já conquistada ao
longo da evolução, enquanto os demais permanecem submetidos à lei natural e,
certamente, serão conduzidos, tratados e educados em educandários para
crianças. André Luiz trata muito bem desse tema na sua obra ENTRE A TERRA E O CÉU, recebida
por Francisco Cândido Xavier, Editora FEB, capítulos X e XXIX. E A JUMENTA FALOU!... "Em Números, XXII, 28
e seguintes, lemos um diálogo de Balaão com sua montaria, uma jumenta. Como o Espiritismo
interpreta tal caso? É possível um animal ser usado como médium como, no caso,
um médium de psicofonia? Trata- se de um episódio bíblico, em
que o personagem Balaão ia montado numa jumenta, castigando-a com severidade
para que andasse mais depressa. A Bíblia diz que "O Senhor abriu a boca da
jumenta e ela disse: - Que te fiz eu? Por que me feres? Esta é já a terceira
vez?" e continuou reclamando dos maus tratos, até que um anjo
apareceu para Balaão e o fez ver o erro que estava cometendo ao castigar o
indefeso animal. Na verdade, as pessoas crentes e simples lêem a Bíblia em
atitude de adoração e completa submissão à fé, tomando a letra como verdade
inquestionável e absoluta, sem questionar um único ponto, porque essas pessoas,
que estão em busca de segurança para combater o seu medo, não desenvolveram
ainda o espírito crítico. Para elas, a Bíblia é a autoridade maior que existe
no mundo, porque é a palavra de Deus e, assim, pensando na infalibilidade da
palavra bíblica, não ousam analisar ou discutir as informações ali prestadas.
Relatos como esse da jumenta de Balaão, afigura-se-nos como uma simples fábula
- estória fantástica em que os animais falam - e que, certamente, foi inserida
num episódio da história do povo hebreu para lhe dar um colorido mágico,
demonstrando de que o deus Iavé ou Javé ( também conhecido por Jeová), era
capaz. Trata-se, evidentemente, de uma estória que se adequava muito bem à
infância da Humanidade, mas que hoje só poderia ser considerada imaginária ou
maravilhosa, sobretudo infantil. Para nós, espíritas, que somos alertados para
ler antes com a razão do que com o coração ( "é preferível
rejeitar 9 verdades a aceitar uma só falsidade" - Erasto) ,
a estória da jumenta que fala não pode ser verídica, mesmo porque a mediunidade
é uma faculdade exclusivamente humana. Sendo um transmissor da mensagem do
Espírito, o médium, que é também um Espírito, só pode ser utilizado nos limites
de sua capacidade e aptidão, como homem que raciocina e fala. Os animais,
chamados irracionais, são dotados de uma inteligência rudimentar e podem ter
certos lances de percepções extra-sensoriais, como consta dos anais de algumas
pesquisas, mas, definitivamente, eles não são médiuns no sentido estrito que a
Doutrina Espírita dá à palavra. Leia em O LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec, capítulo
XXII, "Da Mediunidade nos Animais", e em "MEDIUNIDADE"
de J. Herculano Pires, EDICEL, capítulo XI, "MEDIUNIDADE ZOOLÓGICA".
quarta-feira, 6 de junho de 2018
segunda-feira, 4 de junho de 2018
ALERTA
Na edição de março de 1859
da REVISTA
ESPÍRITA, Allan Kardec incluiu um artigo comentando a atitude
daqueles que se beneficiam de sua condição de canal de comunicação entre
diferentes Dimensões intitulado MÉDIUNS INTERESSEIROS. O
Codificador, logo no início, considera esse “defeito como um dos que podem dar acesso aos Espíritos imperfeitos”.
Analisando essas considerações, observamos sua atualidade, não só diante dos
médiuns por trás daqueles panfletos que prometem “soluções” e “revelações”
sobre problemas existenciais como relacionamento afetivo e trabalho, mas também
dos transformam livros mediúnicos em meios de vida. Vejamos a opinião de
Kardec: “-Na primeira linha dos médiuns interesseiros devem colocar-se aqueles
que poderiam fazer de sua faculdade uma profissão, dando o que se costuma
chamar de sessões ou consultas remuneradas(..). Como, porém, tudo pode
tornar-se objeto de exploração, não seria de admirar que um dia quisessem
explorar os Espíritos. Resta saber como eles encarariam o fato, se acaso se
tentasse introduzir uma tal especulação. Mesmo sem iniciação ao Espiritismo,
compreende-se quanto isso representa de aviltante; mas quem quer que conheça um
pouco o quanto é difícil aos bons Espíritos virem comunicar-se conosco e quão
pouco é preciso para os afastar, bem como sua repulsa por tudo quanto represente
interesse egoístico, jamais poderá admitir que os Espíritos superiores sirvam
ao capricho do primeiro que os evocasse a tanto por hora. O simples bom senso
repele tal suposição. Não será ainda uma
profanação evocar pai, mãe, filhos e amigos por semelhante meio? Sem dúvida que
dessa maneira se podem ter comunicações; mas só Deus sabe de que fonte! Os
Espíritos levianos, mentirosos, travessos, zombeteiros e toda a caterva de
Espíritos inferiores vem sempre: estão sempre prontos a tudo responder. São Luiz nos dizia outro dia, na Sociedade: Evocai
um rochedo, e ele vos responderá. Quem quiser comunicações sérias deve
antes de tudo informar-se quanto às simpatias do médium com os seres do Plano
Espiritual; aquelas que são dadas pela ambição do lucro só podem inspirar uma
confiança falsa e precária. Médiuns interesseiros não são apenas os que
poderiam exigir uma determinada importância: o interesse nem sempre se traduz
na esperança de um lucro material, mas também nos pontos de vista ambiciosos de
qualquer natureza, sobre os quais pode fundar-se a esperança pessoal. É ainda
um tropeço que os Espíritos zombadores sabem utilizar muito bem, e de que se
aproveitam com uma destreza e com uma desfaçatez verdadeiramente notáveis,
acalentando enganadoras ilusões naqueles que assim se colocam sob sua
dependência. Em resumo, a mediunidade é uma faculdade dada para o Bem e os bons
Espíritos se afastam de quem quer que pretenda transformá-la em escada para alcançar
seja o que for que não corresponda aos desígnios da Providência. O egoísmo é a chaga da sociedade; os
Bons Espíritos o combatem e, portanto, não é possível supor que venham servi-lo.
Isto é tão racional, que sobre tal ponto seria inútil insistir. Os médiuns de
efeitos físicos não estão nas mesmas condições: seus efeitos sendo produzidos
por Espíritos inferiores, pouco escrupulosos quanto aos sentimentos morais, um
médium dessa natureza, que quisesse explorar sua faculdade, poderia encontrar
os que o assistissem sem muita repugnância. Mas teríamos ainda outro
inconveniente. Assim como o médium de comunicações inteligentes, o de efeitos
físicos não recebeu sua faculdade para seu prazer; esta lhe foi dada com a
condição de usá-la bem e, se abusar, ela lhe pode ser retirada ou revertida em
seu prejuízo porque, afinal de contas, os Espíritos inferiores estão às ordens
dos Espíritos Superiores. Os inferiores gostam de mistificar, mas não gostam de
ser mistificados; se de boa vontade se prestam às brincadeiras e questões de
curiosidade, como os demais, não gostam de ser explorados e, a cada momento,
provam que tem vontade própria, que agem quando e como bem entendem, o que faz
com que o médium de efeitos físicos esteja ainda menos seguro da regularidade das
manifestações que os médiuns escreventes. Pretender as produzir
em dias e horas predeterminados seria dar mostras de profunda ignorância. Que fazer então para ganhar o seu dinheiro? Simular
os fenômenos. Eis o que pode acontecer, não só aos que disso fizessem uma
profissão declarada, como também às criaturas aparentemente simples, que se
limitam a receber uma retribuição qualquer dos visitantes. Se o Espírito nada
produz, elas produzem: a imaginação é muito fecunda quando se trata de ganhar
dinheiro”.
domingo, 3 de junho de 2018
sábado, 2 de junho de 2018
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