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sábado, 14 de julho de 2018

REFLEXÕES IMPORTANTES


Um tema instigante. Tratado por Freud pai da Psicanálise na sua primeira obra INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS, já tinha merecido atenção de Allan Kardec no livro fundamental do Espiritismo. No século XX, o Espírito André Luiz, através de Chico Xavier, ampliaria nosso entendimento nas obras da coleção denominada NOSSO LAR. Na sequencia algumas respostas que o Espiritismo dá. Por que não conseguimos lembrar com clareza dos sonhos? O cérebro de carne, pelas injunções da luta a que o Espírito foi chamado a viver, é aparelho de potencial reduzido, dependendo muito da iluminação de seu detentor, no que se refere à fixação de determinadas bênçãos divinas.  O arquivo de semelhantes reminiscências, no livro temporário das células cerebrais, é muito diferente, variando de alma para alma. Entretanto, na memória permanecerá, de qualquer modo, o benefício, ainda mesmo que eles, no período de vigília, não consigam positivar a origem..  Não podem reviver os pormenores, mas guardarão a essência, sentindo-se revigorados, de inexplicável maneira para eles, não só a retomar a luta diária no corpo físico, mas também a beneficiar o próximo e combater, com êxito, as próprias imperfeições.  O não lembrar claramente embora as impressões de bem estar ou não que as pessoas conservam após o corpo ter retornado às atividades normais sugerem desse modo a vivência de experiências reais? Sonhos inconscientes proporcionam essas sensações indefiníveis de contentamento e felicidade, de que não nos damos conta, e que são um antegozo daquilo de que desfrutam os Espíritos felizes.  Deduz-se daí que o Espírito encarnado pode sofrer transformações que modificam suas aptidões.  Um fato que talvez não tenha sido suficientemente observado vem em apoio da teoria acima.  Do primeiro grau de lucidez o Espírito passa, por vezes, a um grau mais elevado, no qual adquire novas ideias e percepções mais sutis.  Saindo deste segundo grau para voltar ao primeiro, não se lembrará do que disse, nem do que viu; depois, passando deste grau para o estado de vigília, há um novo esquecimento.  Uma coisa a notar é que há lembrança do grau superior ao grau inferior, enquanto há esquecimento do grau inferior para o superior.  O que se passa influi sobre as faculdades e as aptidões do Espírito.  Dir-se-ia que do estado de vigília ao primeiro grau o Espírito é despojado de um véu; que do primeiro ao segundo grau é despojado de um segundo véu. (ondas beta / 14cps / VIGILIA – alpha/7 a 14 cps / PRÉ SONO – Theta/ 4 a 7 cps – SONO / Delta 4 ou menos cps / SONO PROFUNDO) Não mais existindo esses véus nos graus superiores, o Espírito vê o que está abaixo e se lembra; descendo a escala, os véus se refazem sucessivamente e lhe ocultam o que está acima, fazendo que deles perca a lembrança.   (RE,7/1865) De que servem essas ideias ou esses conselhos, se a sua recordação se perde e não se pode aproveitá-los? Essas ideias pertencem, algumas vezes, mais ao Mundo dos Espíritos que. ao Mundo corpóreo, mas o mais frequente é que, se o corpo as esquece, o Espírito as lembra, e a ideia volta no momento necessário, como uma inspiração do momento. O Espírito encarnado, nos momentos em que se desprende da matéria e age como Espírito, conhece a época de sua morte? Muitas vezes a pressente, e às vezes tem dela uma consciência bastante clara, o que lhe dá, no estado de vigília, a sua intuição. É por isso que algumas pessoas preveem, às vezes, a própria morte com grande exatidão. A atividade do Espírito, durante o repouso ou o sono do corpo, pode fatigar a este?  Sim, porque o Espírito está ligado ao corpo, como o balão cativo ao poste. Ora, da mesma maneira que as sacudidas do balão abalam o poste, a atividade do Espírito reage sobre o corpo, e pode produzir-lhe fadiga. (LE)





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