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terça-feira, 23 de outubro de 2018

SAUDE, DOENÇAS E CURA E KARDEC - HOJE E SEMPRE 63


Uma das principais adversidades enfrentadas pelas criaturas humanas em nossa Dimensão são as doenças que as acometem vez ou outra. Allan Kardec em suas obras expos algumas conclusões sobre o problema. Escreveu ele: 1-  Se dividirmos os males da vida em duas categorias, UMA a dos que o homem não pode evitar, e OUTRA das atribulações que ele mesmo provoca por sua falta de cuidado e excessos, veremos que esta última é muito mais numerosa que a primeira. (ESSE)  2-Não há uma só falta, por mais leve que seja, uma única infração à sua Lei (de DEUS), que não tenha consequências forçosas e inevitáveis, mais ou menos desagradáveis. (ESE) 3- O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na sua existência presente, mas, jamais escapa às consequências de suas faltas (...). (ESE) 4- Quando nos elevamos, pelo pensamento, de maneira a abranger uma série de existências, compreendemos que a cada um é dado o que merece. (ESE)  Na sequencia algumas outras infprmações que permitem refletirmos com basee na Doutrina Espírita: Saúde: como defini-la a partir de uma visão espiritual do Ser humano? Em todos os Planos do Universo, somos Espírito e manifestação, pensamento e forma. Todo mal praticado conscientemente expressa de algum modo, lesão em nossa consciência e toda lesão dessa espécie determina distúrbio ou mutilação no organismo que nos exterioriza o modo de ser. Todos os estados acidentais das formas de que nos utilizamos, no espaço e no tempo, dependem, assim, do comando mental que nos é próprio. A Medicina há de considerar o doente como um todo psicossomático, se quiser realmente investir-se da arte de curar. (AR, 19) Da mente clareada pela razão, sede dos princípios superiores que governam a individualidade, partem as forças que asseguram o equilíbrio orgânico, por intermédio de raios ainda inabordáveis à perquirição humana, os quais vitalizam os centros perispiríticos, em cujos meandros se localizam as chamadas glândulas endócrinas, que, a seu turno, despedem recursos que nos garantem a estabilidade do campo celular. Nas criaturas encarnadas esses elementos se consubstanciam nos hormônios diversos que atuam sobre todos os órgãos do corpo físico, através do sangue. (AR)  E as doenças: como, com base nas revelações espíritas, entende-las? A maioria das doenças, como todas as misérias humanas, são expiações do presente ou do passado, ou provas para o futuro; são dívidas contraídas, cujas consequências devem ser sofridas, até que tenham sido saldadas. Aquele, pois, que deve suportar sua provação até o fim não pode ser curado.  São inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos condições nocivas, frequentemente transmissíveis pela hereditariedade. (RE, 1868) Então nem todas as doenças tem sua origem em encarnações passadas? A criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.  Não precisamos lembrar, nesse capítulo, as grandes calamidades particulares, quais sejam o homicídio, de que o autor arrasta as consequências na forma de extrema perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes.  Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, sem saber que lhe martelamos ou desagregamos as peças. Sempre que já tenhamos deixado as constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do Bem é simples dever e que a prática do bem é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios.  Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.











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