Uma das principais adversidades enfrentadas pelas
criaturas humanas em nossa Dimensão são as doenças que as acometem vez ou
outra. Allan Kardec em suas obras expos algumas conclusões sobre o problema.
Escreveu ele: 1- Se dividirmos os males da vida em duas categorias, UMA a dos
que o homem não pode evitar, e OUTRA das atribulações que ele mesmo provoca por
sua falta de cuidado e excessos, veremos que esta última é muito mais numerosa
que a primeira. (ESSE) 2-Não há uma só falta, por mais leve que seja, uma única
infração à sua Lei (de DEUS), que não tenha consequências forçosas e
inevitáveis, mais ou menos desagradáveis. (ESE) 3- O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente
punido, na sua existência presente, mas, jamais escapa às consequências de suas
faltas (...). (ESE) 4- Quando
nos elevamos, pelo pensamento, de maneira a abranger uma série de existências,
compreendemos que a cada um é dado o que merece. (ESE) Na sequencia algumas
outras infprmações que permitem refletirmos com basee na Doutrina Espírita: Saúde: como defini-la a partir de uma visão espiritual do Ser
humano? Em todos os Planos
do Universo, somos Espírito e manifestação, pensamento e forma. Todo
mal praticado conscientemente expressa de algum modo, lesão em nossa
consciência e toda lesão dessa espécie determina distúrbio ou mutilação no
organismo que nos exterioriza o modo de ser. Todos os estados acidentais
das formas de que nos utilizamos, no espaço e no tempo, dependem, assim, do
comando mental que nos é próprio. A Medicina há de considerar o doente
como um todo psicossomático, se quiser realmente investir-se da arte de curar. (AR,
19) Da mente clareada pela razão, sede dos princípios
superiores que governam a individualidade, partem as forças que asseguram o
equilíbrio orgânico, por intermédio de raios ainda inabordáveis à perquirição
humana, os quais vitalizam os centros perispiríticos, em cujos meandros se
localizam as chamadas glândulas endócrinas, que, a seu turno, despedem recursos
que nos garantem a estabilidade do campo celular. Nas criaturas encarnadas
esses elementos se consubstanciam nos hormônios diversos que atuam sobre todos
os órgãos do corpo físico, através do sangue. (AR) E as doenças: como,
com base nas revelações espíritas, entende-las? A maioria
das doenças, como todas as misérias humanas, são expiações do presente ou do
passado, ou provas para o futuro; são dívidas contraídas, cujas consequências
devem ser sofridas, até que tenham sido saldadas. Aquele, pois, que deve
suportar sua provação até o fim não pode ser curado. São inerentes à grosseria da nossa natureza
material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de
toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos condições nocivas,
frequentemente transmissíveis pela hereditariedade. (RE,
1868) Então nem todas as
doenças tem sua origem em encarnações passadas? A criatura, durante a
reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças
que se lhe incorporam às preocupações. Não
precisamos lembrar, nesse capítulo, as grandes calamidades particulares, quais
sejam o homicídio, de que o autor arrasta as consequências na forma de extrema
perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele
que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes. Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das
decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, sem saber
que lhe martelamos ou desagregamos as peças. Sempre que já tenhamos deixado as
constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do Bem é simples dever
e que a prática do bem é o único antídoto eficiente contra o império do mal em
nós próprios. Entretanto, rendemo-nos,
habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições
favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também
ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências
perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.
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