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terça-feira, 23 de abril de 2019

CONSTRUINDO UMA BASE DE CONHECIMENTOS E KARDEC - HOJE E SEMPRE 239

Mente, Corpo, Doenças: três elementos intrinsicamente ligados. Na sequência algumas informações resgatadas nas obras de Allan Kardec e André Luiz para nossa reflexões: 1- A Doutrina Espírita define o Espírito como a individualização do Princípio Inteligente, o que nos leva a crer que antes da condição humana ele estava em processo de formação. É possível ter-se uma ideia de como isso se dá? O princípio inteligente gastou, desde os vírus e bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos quinze milhões de séculos, a fim de poder, como Ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar suas primeiras emissões do pensamento contínuo (EDM, 6)  Aprendida a constituição mecânica das palavras, (...) com seu exercício incessante e fácil, a energia mental do homem primitivo expande gradativamente o pensamento que se dilata (...).  Pela compreensão progressiva entre as criaturas, por intermédio da palavra (...), fundamenta-se no cérebro o pensamento contínuo transformando as ideias-relâmpagos e as ideias-fragmentos da crisálida da consciência, no reino animal, em conceitos e inquirições, traduzindo desejos e ideias. (EDM, 10) 2- A Teoria Evolucionista amplia-se sobremaneira considerando que o Princípio Inteligente desenvolve rudimentos da memória no Reino Mineral; da sensibilidade no Reino Vegetal e o Instinto com ideias fragmentárias no Reino Animal Irracional dos asselvajados aos domesticáveis. O pensamento contínuo é, então, um divisor entre uma etapa e outra, ou melhor, fator determinante no processo evolutivo a partir da fase humana? O pensamento é uma força, é o atributo característico do Ser Espiritual; é ele que distingue o Espírito da matéria; sem o pensamento o Espírito não seria Espírito. (RE, 12/1864) O pensamento, força viva e atuante, cuja velocidade supera a da luz, emitido por nós, volta inevitavelmente a nós mesmos, compelindo-nos a viver, de maneira espontânea, em sua onda de formas criadoras, que naturalmente se nos fixam no Espirito quando alimentadas pelo combustível de nosso desejo ou de nossa atenção. (L,4) O pensamento, qualquer que seja a sua natureza, é uma energia, tendo, conseguintemente seus efeitos.(FT) 3- Diante disso a capacidade de pensar não é derivada do corpo físico? O pensamento não está no cérebro, como não está na caixa craniana. O cérebro é o instrumento do pensamento, como o olho é o instrumento da visão, e o crânio é a superfície sólida que se molda aos movimentos do instrumento. Se o instrumento for danificado, não se dá a manifestação, exatamente como, quando se perdeu um olho, não se pode mais ver. (RE; 7/1860) 4- A transição da irracionalidade para a racionalidade se dá na Terra? Essa caminhada é cumprida numa série de existências que precedem o período chamado Humanidade (LE) que, não tem na Terra o ponto de partida da primeira encarnação humana, começando, em geral, nos mundos ainda mais inferiores, não sendo, porém, regra absoluta, podendo, ocorrer como exceção. LE) 5- Qual o traço dominante nesta fase? A faculdade dominante no estado selvagem é o instinto (sistema límbico) o que não o impede de agir com inteira liberdade em certas coisas, liberdade que se desenvolve com a inteligência (neocortex cerebral)  (LE)  O instinto é a força oculta (reflexo condicionado) que solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista sua conservação.  Nos atos instintivos (compulsão ou impulso), não há nem reflexão, nem combinação e nem premeditação. Todo ato maquinal é instintivo. Impulso involuntário é instintivo. (G) Já a Inteligência revela-se por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, segundo a oportunidade das circunstâncias. Denota reflexão, associação, deliberação. Direção calculada é ato inteligente.  (G) Instinto é uma espécie de inteligência, não racional, através do qual todos os seres provêm suas necessidades. (LE)  O Instinto, porém, enfraquece-se pela predominância da inteligência (G)  O instinto se aniquila por si mesmo; as paixões sendo domadas pelo esforço da vontade. (G) Na primeira encarnação, o Espírito está no estado de infância na vida corpórea.  Sua inteligência apenas desabrocha; ela ensaia para a vida.


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