faça sua pesquisa

sexta-feira, 14 de junho de 2019

NOSSA META E kARDEC - HOJE E SEMPRE 291


A perfeição moral é nossa destinação, nossa meta no processo evolutivo a que estamos sujeitos nos Planos de Deus. Allan Kardec nos  explica no capítulo 17, item 11 d’O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO que a perfeição está toda nas reformas porque fizerdes passar vosso Espírito.  Disse também no capítulo anterior que o merecimento de cada um é proporcional ao sacrifício que se impõe a si mesmo. Advertiu na obra A GÊNESE que não podem os homens ser felizes, se não viverem em paz, isto é, se não os animar um sentimento de benevolência, de indulgência e de condescendência recíprocas; numa palavra: enquanto procurarem esmagar uns aos outros, e que as paixões não se domam senão pelo esforço da vontade. Na sequência alguns dados para reflexões sobre o auto-descobrimento. Estando as raízes de paixões e vícios no instinto de conservação, instinto que se encontra em toda pujança nos animais seres primitivos mais próximos da animalidade, nos quais ele exclusivamente domina, sem o contrapeso do senso moral, por não ter ainda o Ser nascido para a vida intelectual, como a criatura se libera dele?  O Espírito tem por destino a Vida Espiritual, porém, nas primeiras fases da sua existência corpórea, somente às exigências materiais lhe cumpre satisfazer e, para tal, o exercício das paixões constitui uma necessidade para o efeito da conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando.  Uma vez saído desse período, outras necessidades se lhe apresentam, a princípio semi-morais e semi-materiais, depois exclusivamente morais.  É então que o Espírito exerce domínio sobre a matéria, sacode-lhe o jugo, avança pela senda providencial que se lhe acha traçada e se aproxima do seu destino final.  Se, ao contrário, ele se deixa dominar pela matéria, atrasa-se e se identifica com o bruto.  Nessa situação, o que era outrora um bem, porque era uma necessidade da sua natureza, transforma-se num mal, não só porque já não constitui uma necessidade, como porque se torna prejudicial à espiritualização do Ser.  Muita coisa, que é qualidade na criança, torna-se defeito no adulto. O mal é, pois, relativo e a responsabilidade é proporcional ao grau de adiantamento. Todas as paixões têm, portanto, uma utilidade providencial, visto que, a não ser assim, Deus teria feito coisas inúteis e, até, nocivas. No abuso é que reside o mal e o homem abusa em virtude do seu livre-arbítrio. Mais tarde, esclarecido pelo seu próprio interesse, livremente escolhe entre o bem e o mal. O instinto vai se enfraquecendo, à medida que a inteligência se desenvolve, porque esta domina a matéria. (G; 3/10) Fundando-se o egoísmo no sentimento do interesse pessoal, bem difícil parece extirpá-lo inteiramente do coração humano. Chegar-se-á a consegui-lo? À medida que os homens se instruem acerca das coisas espirituais, menos valor dão às coisas materiais.  Depois, necessário é que se reformem as instituições humanas que o entretêm e excitam.  Isso depende da educação. (LE; 915) Então a mudança esperada para o Planeta resultará do individual para o coletivo? À medida que progride moralmente, o Espírito se desmaterializa, isto é, depura-se, com o subtrair-se à influência da matéria; sua vida se espiritualiza, suas faculdades e percepções se ampliam; sua felicidade se torna proporcional ao progresso realizado.  Entretanto, como atua em virtude do seu livre-arbítrio, pode ele, por negligência ou má vontade, retardar o seu avanço; prolonga, conseguintemente, a duração de suas encarnações materiais, que, então, se lhe tornam uma punição, pois que, por falta sua, ele permanece nas categorias inferiores, obrigado a recomeçar a mesma tarefa.  Depende, pois, do Espírito abreviar, pelo trabalho de depuração executado sobre si mesmo, a extensão do período das encarnações.









.


Nenhum comentário:

Postar um comentário