Mais de um milhão e quinhentos mil exemplares vendidos,
tornaram o livro NOSSO LAR o maior best seller da literatura espírita, além de
ser um dos poucos livros reeditados por mais de meio século consecutivo. Já foi
traduzido em vários idiomas. A partir da década de 70, o médium Francisco
Candido Xavier, seu psicógrafo, começou a fazer uma ou outra revelação curiosa
sobre sua recepção entre outros detalhes envolvendo a obra. Na sequência,
algumas das curiosas revelações oferecidas pelo médium mineiro. I Quando
estávamos recebendo, mediunicamente, o primeiro livro de André Luiz, que traz
esse título, impressionamo-nos vivamente com respeito ao assunto, porque a
nossa perplexidade era indisfarçável e sendo o nosso assombro um motivo para perturbar
a recepção do livro, André Luiz, registrando-nos o espanto, porquanto a estranheza
era enorme da parte de companheiros de Pedro Leopoldo e Belo Horizonte, aos
quais mostrávamos as páginas em andamento, teve o cuidado de mostrar-nos
determinada faixa de Nosso Lar, teve o cuidado de mostrar-nos determinada faixa
de Nosso Lar, onde jaziam centenas de irmãos hospitalizados, ocupando a atenção
de médicos, de instrutores, enfermeiras, sacerdotes e pastores das diversas
religiões. Devemos assinalar este fato, de vez que, frequentemente depois da
morte são obrigados a compartilhar-nos crenças e concepções com respeito às Verdades
Eternas do Espírito, quando a caridade de Nosso Senhor Jesus Cristo nos espera
a todos, quanto a discernimento e compreensão. Cada criatura, nessa cidade é chamada
gradativamente para um estado mais amplo de entendimento. Nosso Lar é o retrato
de muitas das colônias que nos aguardam, mas não é propriamente o retrato único,
porque possuímos, além da Terra, além da vida física, muitas e muitas cidades
de natureza superior e outras de natureza inferior a que chegaremos,
inevitavelmente, segundo as nossas escolhas e méritos neste mundo. II Chico Xavier – “NOSSO LAR”
situa-se sobre o norte do Rio de Janeiro. As regiões descritas no livro “E A VIDA CONTINUA”, sobre o lado norte
da cidade de Santos. Quais os aparelhos científicos que as registram? A lente
humana é o olho humano, ampliado. III Chico estava psicografando “NOSSO
LAR”. Numa das raras pausas que se permitia, saiu para fazer a barba. O barbeiro
era dos antigos. Metódico, colocou-lhe a toalhinha sob o queixo, ensaboou-lhe o
rosto. Esta rotina ordeira foi interrompida na primeira raspada: - Chico, estou sentindo muita tonteira. Parece que vou
desmaiar. Posto em descanso no relativo conforto da cadeira,
olhos cerrados, Chico inquietou-se, abriu os olhos e viu um Espírito trevoso
que enleava o barbeiro, dizendo-lhe aos ouvidos: -
Corta a garganta dele... corta. Com o fio da navalha sobre o
pescoço do Chico, o pobre homem não via nem ouvia o Espírito, mas sofria-lhe as influências. Daí, aquelas
sensações estranhas, o afrouxamento dos controles. Voltou a dizer: - Chico, não sei
se vou dar conta de terminar sua
barba. - Não se preocupe, meu irmão.
Barba é assim mesmo, a gente faz quando dá certo. Se não der hoje, a gente faz
amanhã. Naquele momento, conta o Chico depois de uma pausa na conversa, tudo o que eu queria era que ele tirasse a navalha do meu pescoço. Concluindo, explicou que eram as Trevas
querendo impedir que “NOSSO LAR” fosse concluído e viesse à lume espargir luz. FONTE Arantes, Hércio M.C.; ENTREVISTAS; Edição IDE, Worm,
Fernando, A PONTE, Ed. Globo ,Silveira,
Adelino; MOMENTOS COM CHICO XAVIER
Ed.Céu
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