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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

LIGAÇÕES FAMILIARES; TRAUMA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR




 Questão enviada há algum tempo, pelo colaborador, Antonio Cuco, diz o seguinte: “É facultado a qualquer pessoa conhecer seu Espírito protetor ou apenas os Espíritos mais elevados, como Chico Xavier, por exemplo, podem sabê-lo?”
O LIVRO DOS ESPÍRITOS, questões de 489 a 521, trata d0 tema “Anjos Guardiães, Espíritos protetores, familiares ou simpáticos”. O protetor ou anjo da guarda é a entidade espiritual que assumiu compromisso para acompanhar seu protegido durante a encarnação, não como alguém que vai puxar o encarnado pela mão ou detê-lo quando estiver diante de um perigo, mas o de um conselheiro que, de maneira sutil e imperceptível, sem interferir no seu livre-arbítrio, procurará intui-lo para que siga o melhor caminho.
 Dizem os Instrutores Espirituais que o protetor não é um Espírito puro ou perfeito, mas ele sempre se encontra numa condição superior à do protegido, para que tenha condições de ajuda-lo a tomar decisões com prudência e a agir com bom senso. Mas, também, ele não é um Espírito muito superior ao protegido pois, se a distância evolutiva entre eles for muito grande, não haverá condições de contato entre  eles.
 Na questão 504 d’O LIVRO DOS ESPÍRITOS Allan Kardec pergunta: “Podemos sempre saber o nome do nosso Espírito protetor ou anjo guardião? Os instrutores respondem com outras perguntas:: “Por que razão quereis saber sobre nomes que não existem para vós? Credes então que não haverá entre os Espíritos senão aqueles que conheceis?”
Mas Kardec continua: Então, “de que modo invoca-lo se não o conhecemos?” Resposta: “ Dai-lhe o nome que quiserdes ou de um Espírito superior pelo qual tendes simpatia ou veneração. Vosso Espírito protetor virá a esse apelo, porque todos os bons Espíritos são irmãos e se assistem entre si.”
Kardec ainda não se dá por satisfeito, e continua perguntando na questão seguinte: “Os Espíritos protetores, que tomam nomes conhecidos, são sempre realmente os das pessoas que usaram esses nomes?” Resposta: “Não, mas de Espíritos que lhe são simpáticos e que, frequentemente, vêm por sua ordem. Precisai de nomes? então eles tomam um nome que vos inspire confiança. Quando não podeis cumprir uma missão pessoalmente, enviais, vós mesmos, um outro que age em vosso nome”.
Por tais colocações, podemos tirar as seguintes conclusões:
 1º) na grande maioria dos casos, não há nenhuma necessidade do protegido saber quem é seu protetor, muito menos conhecer seu nome, pois geralmente ele é um Espírito que o protegido não conheceu nesta existência;
2º) mesmo sem saber sua identidade ou seu nome, o protegido pode lhe dar um nome respeitável (como quiser), até mesmo o nome de algum Espírito superior a quem admire, pois isso pode lhe proporcionar mais confiança na proteção que recebe.
3º)  Às vezes, por insistência do protegido, o protetor pode se identificar pelo nome de um Espírito respeitável, a quem seu protegido costuma recorrer na hora da necessidade; 4º) o protetor se identifica somente em caso de necessidade como, por exemplo, quando o protegido tem uma espinhosa missão a cumprir, vai passar por grandes problemas e sofrimento e, por isso, precisa de uma presença espiritual mais constante e com alguém que venha lhe inspirar admiração e confiança, como foi o caso de Chico Xavier. 















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