faça sua pesquisa

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

OS BONS; SOBREVIVERAM; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR




  “Sou mãe de uma jovem de 24 anos, que hoje age como minha rival. Ela não se dá comigo e por isso tenho dificuldade de amá-la como uma mãe deve amar a filha. Fiquei grávida muito jovem, tive vários relacionamentos e nunca soube quem é o seu pai. Precisei trabalhar muito cedo para sobreviver, de modo que foi minha mãe quem teve mais contato com ela. Hoje minha filha me odeia e acho que é por causa de sua condição e de não saber quem é o seu pai. Mas o Espiritismo diz que nada acontece por acaso, de modo que minha história de vida tem uma razão de ser. Será que um dia eu vou contar com o amor de minha filha?”
  Acreditamos, cara mãe, que devem existir muitos casos como o seu nesta época de grande transição social. Dentro do conceito espírita nada acontece por acaso, pois tudo está submetido à lei de causa e efeito. Como você não tem apenas uma vida, mas veio de experiências em vidas anteriores, o relacionamento com sua filha pode ter causas tanto nesta vida como em vidas passadas – ou melhor, deve ter causas anteriores e causas atuais.
 Nós todos estamos passando por uma jornada de alguns anos na Terra, que não é a única, portanto. Mas é, sem dúvida, mais uma oportunidade de nos reajustar às leis da vida, para que não venhamos a cometer mais erros e a sofrer mais.  Não sabemos o que você sabe de Espiritismo, mas seria recomendável se aproximasse de um Centro e se informasse.
Muitos Centros Espíritas tem um serviço de atendimento fraterno, onde você poderia conversar pessoalmente com alguém que vai tentar ajudá-la com uma orientação espírita. A partir de então você poderá perceber se quer realmente dar uma solução ao problema e por onde começar. Uma coisa é certa: não há solução mágica para os problemas humanos, mas há sempre um melhor caminho que pode levar à solução.
  Em poucos minutos, o que lhe podemos dizer é que a solução de todo e qualquer problema começa quando mudamos a nossa maneira de pensar e de agir. De pensar primeiramente, porque, mais emocionais que racionais, não percebemos que somos vítimas do nosso orgulho, quando não queremos arredar pé de nosso ponto de vista e achamos sempre que o erro é dos outros e não nosso.  A partir daí, se conseguimos pensar diferente, algo tende a mudar em nossa  maneira de agir.  Ninguém vai resolver um problema, esperando que o problema se resolva por si e, tampouco, pensando que mudar vai ser fácil.
 É possível que sua filha seja a adversária com quem você disputou alguma paixão amorosa em vida anterior (talvez seja isso que você está querendo ouvir), mas é possível também que o problema tenha começado agora nesta mesma vida, em forma de revolta por causa da ausência do pai ou da forma como você a tem tratado. Pode ser, ainda, que aconteceram todas as situações e que agora se somam para agravar o problema, porque vocês não estão sabendo se comportar como mãe e filha. Não sabemos. Por isso mesmo, em razão dessas supostas causas, a mudança teria que começar em você.
 O que vai ajudá-la na solução do problema de relacionamento com sua filha - se você nos permite dizer -  não é propriamente o que você vai dizer a ela, mas as suas atitudes, a sua conduta daqui pra frente. Se você ama de verdade sua filha e algo está errado entre vocês, a causa pode estar em você, ou pode estar nela - e, o mais provável é que esteja em ambas. E para tanto é necessário, em primeiro lugar, que você comece por fazer um autoexame para verificar em que está falhando, o que está faltando, o que precisa ser corrigido e isso, evidentemente, não se dá de um dia para outro, mas ao longo do tempo.
 Talvez, se ouvíssemos sua filha, teríamos melhores condições de saber o que realmente está passando, até porque, numa situação de conflito, cada um tem seu ponto de vista e sua percepção sobre o outro.  Em todo caso, acreditamos que, a partir da nossa fala, você já pode tomar uma decisão, assumir outra postura e buscar uma solução mais adequada por outro caminho.

















Nenhum comentário:

Postar um comentário