CORONAVÍRUS EM 6 ANGULOS DIFERENTES
3- São
várias as pessoas que estão fazendo perguntas, como esta: “Na situação como a
que estamos vivendo neste momento, o mundo todo está com medo do coronavirus,
muita gente doente, outros morrendo, como que os bons Espíritos podem nos
ajudar?”
Há dois pontos que
podemos destacar nesta questão. O primeiro é que nada acontece por acaso e que,
portanto, esse surpreendente aparecimento do novo vírus – seja qual for a sua
origem – deve ter acontecido num momento em que a humanidade está precisando
refazer seus planos e sua forma de se conduzir. Em todo fato natural há dois
lados: aquele que traz sofrimento e aquele que ensina. Preferimos valorizar
mais o que ensina, até porque tudo que é bom exige esforço e até sacrifício de
nossa parte.
Os Espíritos responsáveis pelo avanço da
humanidade, certamente liderados por Jesus, devem saber o porquê estamos
passando por esta dificuldade neste momento. E eles veem o lado útil do fato,
embora entendendo o nosso desconforto. Como bons professores que se interessam
pelos alunos, o que eles querem do homem?...
discernimento, seriedade, trabalho, ação. Mas eles querem, sobretudo, que essa
experiência ajude o homem a se transformar, tornando-se mais fraterno e mais
solidário com seus irmãos de humanidade.
Os Espíritos Superiores estão interessados,
agora, em que o ser humano aprenda a lutar (principalmente contra o orgulho e o
comodismo) e a romper a barreira do ódio e do preconceito. Logo, o ponto de
vista da Espiritualidade difere do nosso ponto de vista, porque os Espíritos
benfeitores veem a necessidade do nosso progresso moral e nós, por aqui,
queremos apenas sair do sufoco. Oxalá saibamos aproveitar esta oportunidade
para crescer moral e intelectualmente, mas, sobretudo, para compreender que
nós, humanidade, somos uma família e precisamos aprender a nos tratar uns aos
outros como irmãos.
O segundo ponto, que podemos destacar, é que
os Benfeitores da Humanidade sabem de nossas necessidades muito mais do que nós
e, mesmo reconhecendo que precisamos passar por esta difícil experiência, eles
nos ajudam. Eles fazem o papel do professor, quando dá um problema difícil para
o aluno resolver, mas, ao mesmo tempo, coloca-se ao seu lado para ajudá-lo a
descobrir o caminho da solução, no entanto, o professor não faz para o aluno o que só o aluno deve fazer.
Logo, auxílio espiritual não falta, e ele é
tanto mais eficaz quanto mais consciente estivermos na realização daquilo que
nos compete. Os governos devem estar à frente para as grandes decisões. Os
técnicos devem atuar com a maior responsabilidade na busca de soluções. A
sociedade, atingida e atônita, precisa se organizar. E o povo deve estar atento e dar o melhor de
si nessa batalha. Enfim, todos e cada um de nós, face à exigência da luta,
devemos estar prontos a fazer rigorosamente a parte que nos compete, observando
regras, mudando hábitos e, por fim, descobrindo novas formas de viver e conviver.
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