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terça-feira, 7 de abril de 2020

ESPIRITUALIDADE E PENSAMENTO; PROGRESSO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR




 O jornal Chicago Tribune publicou um estudo do Centro Médico da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que constatou que emoções positivas podem fazer com que as pessoas fiquem  mais saudáveis. Para a pesquisa, foi monitorado um grupo de 2.618 pessoas ― homens e mulheres ― que passariam por uma angiografia, exame capaz de revelar como o sangue flui pelas artérias que nutrem o coração. Na ocasião, os voluntários diziam o que esperavam do futuro e como estaria sua saúde. Quinze anos depois, o estudo concluiu que os voluntários com as melhores expectativas possuíam 24% a menos de chance de morrer por complicações cardíacas. Posteriormente, outro estudo comprovou algo semelhante, mas desta vez com um grupo de homens que vivia em Boston. Os pesquisadores analisaram, durante 12 anos, a capacidade que os voluntários tinham de controlar emoções positivas e negativas. De acordo com o resultado, entre os que tinham mais autocontrole, apenas 6% sofreram um ataque cardíaco ou morreram por doenças cardiovasculares, contra 14% de vítimas entre os homens incapazes de controlar suas emoções.
Por que dizemos isso?  Porque estamos vivendo um momento muito especial da História, que as atuais gerações jamais conheceram, pelo menos na presente encarnação. Precisamos buscar na fonte profunda da mensagem de Jesus o alimento da alma, aprendendo a vivenciar neste  momento a solidariedade como norma de vida.
A fé, que remove montanhas, a que Jesus de Nazaré se referiu, não é a fé contemplativa que apenas espera milagres do céu, mas é a fé que nos move para frente, para que cada um cumpra com sua parte, esforçando-se para ajudar a humanidade a construir um futuro melhor.
Quando percebemos que não podemos tudo, apesar da nossa abusada arrogância, passamos a compreender que existem leis supremas que regulam a vida e às quais, todos os seres humanos, sejam eles quem forem, estão submetidos.
A luta pelo poder, a busca desenfreada da riqueza, a vontade de ser melhor que os outros, o desprezo pelos necessitados, o ódio gratuito pelos que são diferentes de nós, o espírito de vingança, a inveja e a ganância, a ânsia por privilégios em prejuízo do próximo, nada disso faz sentido diante das leis maiores que regem o nosso destino.  Violência, exploração, guerra, atos desonestos, traição, indiferença e omissão, tudo se resume num amontoado de ilusões, que podem dar uma sensação momentânea de felicidade – assim como a euforia fugaz produzida pelas drogas – mas que depois se transformam em armas mortíferas contra nós mesmos.
Diante do atual cenário do mundo, quando os defrontamos com um inimigo incrivelmente pequeno. mas invisível e poderoso, nada das conquistas de que o homem moderno se tem vangloriado, pode valor tanto quanto o sentimento de que somos irmãos e precisamos nos unir pelo bem de todos.
Reportando a Jesus, 2 mil anos atrás, passamos então a compreender que, para alcançarmos  a suprema realização, individual ou coletiva, basta exercitarmos o amor incondicional através da prática do bem ou da verdadeira caridade, ratificando o lema que Allan Kardec utilizou para o Espiritismo:
- Fora da caridade não há salvação!
















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