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segunda-feira, 27 de abril de 2020

EVOLUÇÃO; TRANSIÇÃO IRRACIONALIDADE; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR




 Um pai morre aos 40 anos e deixa um filho ainda criança. Esse filho cresce e vive até os 80 anos. Quando o filho chega na outra vida encontra o pai ainda com os mesmos 40 anos que ele tinha quando faleceu. Então, no Mundo Espiritual o filho fica parecendo que é o pai e o pai que é o filho. Gostaria de saber como isso acontece. (Anonimo)
Não é uma resposta simples, mas é possível entender. A questão da idade e da aparência física das pessoas não tem o mesmo reflexo no plano espiritual quanto tem aqui na Terra, até porque é o espírito que ama e não o corpo. E isso depende em que nível o Espírito se encontra. Segundo André Luiz, quanto mais próximos da vida terrena, mais as condições da vida espiritual se parecem com as nossas, mas, evidentemente, não chegam a ser exatamente iguais. 
 Considerando o nível espiritual mais próximo de nós, um pai – que morreu jovem – vai aparecer para o filho, que morreu idoso, com as feições que tinha quando desencarnou, pois se se manifestasse com as características de um senhor idoso, certamente nãos seria reconhecido. O períspirito tem uma capacidade de adaptação a diferentes situações, quando se quer fazer reconhecido. Num nível espiritual mais elevado a identificação se dá pelas vibrações espirituais e sentimentos de um para com o outro. Para nós, ainda encarnados, ela depende das aparências e, portanto, dos sentidos físicos.
 Em algumas narrativas de André Luiz encontramos situações de encontro de filhos e mães, por exemplo. Mesmo que a mãe se mostre bem mais jovem que o filho,  para se fazer reconhecida ( muitas  vezes, com as características de uma fotografia que o filho conhece, supondo que a mãe desencarnou quando ele era ainda criança), suas vibrações de amor e proteção materna envolvem o filho e ele não terá dúvida de que se trata de sua mãe. E isso acontecerá de uma maneira muito natural e espontânea, pois a verdadeira relação entre mãe e filho está no espírito e não no corpo.
O mesmo acontece em relação a pais, a amigos e outros familiares, pois as percepções espirituais não dependem mais dos sentidos físicos (da visão, no caso)  e são muito mais amplas e perfeitas. Em várias situações em que se dão esse encontro de mãe com filho, que é a mais comum, mesmo tendo atingido idade avançada na Terra, diante da mãe o filho se sente como criança e não raro as cenas da infância, em que a dependência da mãe era total, desfilam em sua mente, revivendo o significado e a profundeza desses laços afetivos.
 São situações que ainda precisamos imaginar, caro ouvinte, porque o encontro de Espíritos afins no plano espiritual se dá de uma forma diferente, não tendo similar aqui na Terra. Mas, no fundo, entendemos que são os laços espirituais e não físicos que fazem com que essa identificação ocorra. Muitas vezes, a percepção de um familiar querido acontece nos últimos momentos de vida, quando uma pessoa bem idosa está prestes a partir. Então, nessas ocasiões ela pode perceber sua mãe, seu pai ou outro familiar qualquer que desencarnou há muitos anos com aparência de pessoa jovem e que vem recebê-lo.
 Logo, quando um Espírito quer se identificar a outro, ele vai procurar aparecer com a forma que tinha quando encarnado. O períspirito tem a capacidade de se amoldar a tais situações e tomar as aparências que, naquele determinado momento, melhor lhe convém. A médium inglesa, Rosemary Brown, conhecida pelas composições musicais que recebeu da espiritualidade, conta que Franz Liszt – um compositor que viveu mais de 80 anos – aparecia para ela com a feição de jovem, exatamente como ele ficou conhecido nos tempos áureos de sua carreira.















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