A importância de um Ser
humano no contexto coletivo da sociedade em que vivemos
geralmente somente é reconhecida após seu desaparecimento motivado pela morte.
Exceção daqueles que tiveram
algum contato com ele, a maioria somente reconhecerá seu papel e valor na
Evolução Coletiva através da substancial obra construída ao longo de varias
décadas.
Falamos de Francisco
Cândido Xavier ou simplesmente Chico Xavier como preferia ser
chamado.
Em mensagem por ele recebida
mediunicamente um Benfeitor disse que na busca da VERDADE Jesus representa a Porta, Allan Kardec, a chave e diríamos que Chico
Xavier se constitui num competente
guia para nos ciceronear numa hipotética visita ao fascinante MUNDO
ESPIRITUAL.
Sua tarefa começa
inconscientemente a ser exercitada ainda na infância; a se materializar
aos 17 anos quando da primeira mensagem psicografada; a se construir aos 21 anos com
a publicação do primeiro livro - PARNASO
DO ALÉM TUMULO -, reunindo sua produção mediúnica de anos anteriores atestando
a sobrevivência de vários ícones da literatura em língua portuguesa; a se consolidar
nas décadas seguintes, em meio a muita incompreensão, perseguição, enfrentando
desafios a que poucos não sucumbiriam.
Mais conhecido entre
seguidores do Espiritismo, tornou-se figura nacional e internacionalmente a partir do início dos anos 70 após aparição em dois programas de
televisão em menos de um semestre.
Conduziu-nos através de sua
mediunidade por inúmeros fenômenos de efeitos intelectuais e físicos, abrindo
caminho para revelações e aprofundamentos importantes nos campos da filosofia,
ciência e de consequências morais da TERCEIRA REVELAÇÃO.
Apresentou-nos o pensamento
do Instrutor Espiritual Emmanuel; com ele, levou-nos a visitar a História de páginas
do Império Romano, bem como a acessar um Painel sobre a Origem do Planeta Terra
e da Civilização cujos estertores testemunhamos como personagens.
Conduziu-nos numa busca
sobre diferentes aspectos das interações entre o Plano dos Encarnados e
Desencarnados com um Espírito oculto no pseudônimo André Luiz, por sinal, escolhido
de uma forma banal.
Serviu para que milhares de
Espíritos desencarnados em acidentes, doenças degenerativas, suicídios, entre
outras formas, pudessem confortar Entes queridos, em alguns casos isentando de
responsabilidade pessoas remanescentes incriminadas como homicidas em disparos
acidentais de armas de fogo.
Ao final de sua jornada,
mais de quatro centenas de livros foram organizados com os conteúdos produzidos
pela Espiritualidade, através de sua mediunidade, sem que tivesse auferido
qualquer resultado financeiro dos milhões de exemplares comercializados em
dezenas de idiomas.
É por isso que diante deste
2 de abril, não poderíamos ficar impassíveis.
Que o Espírito conhecido
como Chico Xavier em sua encarnação concluída em 2002 receba nosso pleito de
gratidão pela inspiração de trabalho, fidelidade, dedicação e renúncia para que
pudéssemos hoje conhecer de maneira mais ampla as mensagem do Consolador
Prometido por Jesus aos seus Discípulos no último bate-papo com seus seguidores
mais diretos, pouco antes de se feito prisioneiro, julgado, torturado e
executado de forma tão cruel.
Que DEUS O ABENÇOE, querido
Irmão!!!!
Pergunta da Kelly Cristina Siento Maia, de Marília: “O que acontece com um Espírito que não se recusa a reencarnar? Ele será respeitado na sua decisão e fica por isso mesmo, ou Deus o obrigado a reencarnar, mesmo que ele não queira?”
Não existe no Espiritismo
aquela ideia de que Deus está sentado no seu trono dando ordens e obrigando as
pessoas a obedecê-lo cegamente. Este
modo de ver Deus, que serviu muito no passado da humanidade, servia apenas para
mostrar que há uma Lei Maior a que todos nós, indistintamente, estamos
submetidos. Quer queiramos ou não, vivemos em função dela. Deus não precisa nos
obrigar a comer: a fome é uma necessidade a que nos entregamos por força das
leis naturais.
Segundo as revelações espíritas,
todos os Espíritos encarnam, vivem na Terra e depois desencarnam. Com isso
estão aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades rumo à perfeição. O
destino de todos é a perfeição, Kelly. Contudo, quando o Espírito alcança o
grau de autoconsciência, ou seja a fase humana ( já que isso não acontece nos
animais), ele pode recusar a observar as leis da natureza como, por exemplo,
comer. Contudo, colherá consequências nada agradáveis, porque ficará doente e morrerá
de inanição.
O alimento estava ao seu
alcance. Se ele recusou, deve ter seus motivos, pelo que a natureza lhe dará
uma resposta. Logo, não podemos dizer que Deus matou esse indivíduo, que Deus se
sentiu magoado ou ofendido com sua atitude, só porque não foi obedecido. Deus
não precisa de nossa obediência; nós é que precisamos dela. A desobediência,
por mais atrevida que seja, jamais conseguirá atingir Deus, que é perfeito e
está fora de nosso alcance; ela só atingirá a nós mesmos. É assim que funciona
a Lei de Deus. Somos produto de nossos atos.
Um Espírito pode recusar-se a reencarnar, se não tiver maturidade
para isso. Assim como os pais e a sociedade obrigam as crianças a se vacinarem
para não contrair doenças infectocontagiosas, elas nem sempre podem recusar
alguma coisa, simplesmente porque não reúnem maturidade e capacidade de
decisão. Isso também pode acontecer com
Espíritos ainda imaturos ou ignorantes, que estão sob a tutela de Espíritos
responsáveis. Mas isso até certo ponto, já que o processo de reencarnação pode
dar-se automaticamente, segundo a lei de atração, de que o Espírito às vezes
não pode se livrar.
Mas se o Espírito já tem discernimento e, portanto, capacidade de
tomar decisões ou livre arbítrio, ele pode recusar, pode dificultar uma
reencarnação e pode até frustrá-la, interrompendo-a no processo de
renascimento. Isso pode acontecer até várias vezes, mas não se prolongará por
muito tempo, pois ele mesmo sentirá necessidade de reencarnar, quando outra não
for a alternativa para tirá-lo de uma situação insustentável. É assim que a Lei
de Deus funciona.
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