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quarta-feira, 1 de abril de 2020

OBRIGADO, CHICO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR


A importância de um Ser humano no contexto coletivo  da sociedade em que vivemos geralmente somente é reconhecida após seu desaparecimento motivado pela morte.
Exceção daqueles que tiveram algum contato com ele, a maioria somente reconhecerá seu papel e valor na Evolução Coletiva através da substancial obra construída ao longo de varias décadas.
Falamos de Francisco Cândido Xavier ou simplesmente Chico Xavier como preferia ser chamado.
Em mensagem por ele recebida mediunicamente um Benfeitor disse que na busca da VERDADE Jesus representa a Porta, Allan Kardec, a chave e diríamos que Chico Xavier se constitui num competente guia para nos ciceronear numa hipotética visita ao fascinante MUNDO ESPIRITUAL.
Sua tarefa começa inconscientemente a ser exercitada ainda na infância; a se materializar aos 17 anos quando da primeira mensagem psicografada; a se construir aos 21 anos com a publicação do primeiro livro - PARNASO DO ALÉM TUMULO -, reunindo sua produção mediúnica de anos anteriores atestando a sobrevivência de vários ícones da literatura em língua portuguesa; a se consolidar nas décadas seguintes, em meio a muita incompreensão, perseguição, enfrentando desafios a que poucos não sucumbiriam.
Mais conhecido entre seguidores do Espiritismo, tornou-se figura nacional e internacionalmente  a partir do início dos anos 70 após aparição em dois programas de televisão em menos de um semestre.
Conduziu-nos através de sua mediunidade por inúmeros fenômenos de efeitos intelectuais e físicos, abrindo caminho para revelações e aprofundamentos importantes nos campos da filosofia, ciência e de consequências morais da TERCEIRA REVELAÇÃO.
Apresentou-nos o pensamento do Instrutor Espiritual Emmanuel; com ele, levou-nos a visitar a História de páginas do Império Romano, bem como a acessar um Painel sobre a Origem do Planeta Terra e da Civilização cujos estertores testemunhamos como personagens.
Conduziu-nos numa busca sobre diferentes aspectos das interações entre o Plano dos Encarnados e Desencarnados com um Espírito oculto no pseudônimo André Luiz, por sinal, escolhido de uma forma banal.
Serviu para que milhares de Espíritos desencarnados em acidentes, doenças degenerativas, suicídios, entre outras formas, pudessem confortar Entes queridos, em alguns casos isentando de responsabilidade pessoas remanescentes incriminadas como homicidas em disparos acidentais de armas de fogo.
Ao final de sua jornada, mais de quatro centenas de livros foram organizados com os conteúdos produzidos pela Espiritualidade, através de sua mediunidade, sem que tivesse auferido qualquer resultado financeiro dos milhões de exemplares comercializados em dezenas de idiomas.
É por isso que diante deste 2 de abril, não poderíamos ficar impassíveis.
Que o Espírito conhecido como Chico Xavier em sua encarnação concluída em 2002 receba nosso pleito de gratidão pela inspiração de trabalho, fidelidade, dedicação e renúncia para que pudéssemos hoje conhecer de maneira mais ampla as mensagem do Consolador Prometido por Jesus aos seus Discípulos no último bate-papo com seus seguidores mais diretos, pouco antes de se feito prisioneiro, julgado, torturado e executado de forma tão cruel.
Que DEUS O ABENÇOE, querido Irmão!!!!


  Pergunta da Kelly Cristina Siento Maia, de Marília: “O que acontece com um Espírito que não se recusa a reencarnar? Ele será respeitado na sua decisão e fica por isso mesmo, ou Deus o obrigado a reencarnar, mesmo que ele não queira?”

  Não existe no Espiritismo aquela ideia de que Deus está sentado no seu trono dando ordens e obrigando as pessoas a obedecê-lo cegamente.  Este modo de ver Deus, que serviu muito no passado da humanidade, servia apenas para mostrar que há uma Lei Maior a que todos nós, indistintamente, estamos submetidos. Quer queiramos ou não, vivemos em função dela. Deus não precisa nos obrigar a comer: a fome é uma necessidade a que nos entregamos por força das leis naturais.
 Segundo as revelações espíritas, todos os Espíritos encarnam, vivem na Terra e depois desencarnam. Com isso estão aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades rumo à perfeição. O destino de todos é a perfeição, Kelly. Contudo, quando o Espírito alcança o grau de autoconsciência, ou seja a fase humana ( já que isso não acontece nos animais), ele pode recusar a observar as leis da natureza como, por exemplo, comer. Contudo, colherá consequências nada agradáveis, porque ficará doente e morrerá de inanição.
 O alimento estava ao seu alcance. Se ele recusou, deve ter seus motivos, pelo que a natureza lhe dará uma resposta. Logo, não podemos dizer que Deus matou esse indivíduo, que Deus se sentiu magoado ou ofendido com sua atitude, só porque não foi obedecido. Deus não precisa de nossa obediência; nós é que precisamos dela. A desobediência, por mais atrevida que seja, jamais conseguirá atingir Deus, que é perfeito e está fora de nosso alcance; ela só atingirá a nós mesmos. É assim que funciona a Lei de Deus. Somos produto de nossos atos.
Um Espírito pode recusar-se a reencarnar, se não tiver maturidade para isso. Assim como os pais e a sociedade obrigam as crianças a se vacinarem para não contrair doenças infectocontagiosas, elas nem sempre podem recusar alguma coisa, simplesmente porque não reúnem maturidade e capacidade de decisão.  Isso também pode acontecer com Espíritos ainda imaturos ou ignorantes, que estão sob a tutela de Espíritos responsáveis. Mas isso até certo ponto, já que o processo de reencarnação pode dar-se automaticamente, segundo a lei de atração, de que o Espírito às vezes não pode se livrar.
Mas se o Espírito já tem discernimento e, portanto, capacidade de tomar decisões ou livre arbítrio, ele pode recusar, pode dificultar uma reencarnação e pode até frustrá-la, interrompendo-a no processo de renascimento. Isso pode acontecer até várias vezes, mas não se prolongará por muito tempo, pois ele mesmo sentirá necessidade de reencarnar, quando outra não for a alternativa para tirá-lo de uma situação insustentável. É assim que a Lei de Deus funciona.

















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