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segunda-feira, 4 de maio de 2020

DIANTE DA AFLIÇÃO, EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

É permitido ao homem suavizar suas próprias provas?
Essa questão lembra estas outras: É permitido àquele que se afoga procurar se salvar? Àquele que tem um espinho cravado, retirá-lo? Àquele que está doente, chamar um médico?
As provas têm por objetivo exercitar a inteligência, a paciência e a resignação.
Um homem pode nascer numa posição humilde e difícil, precisamente para o obrigar a procurar os meios de vencer as dificuldades.
O mérito consiste em suportar sem lamentação as consequências dos males que não se podem evitar, em continuar na luta, em não se desesperar se não for bem sucedido, sem nunca, porém, agir com displicência, o que seria antes preguiça do que virtude.
Esta questão conduz naturalmente a uma outra, uma vez que Jesus disse: Bem-aventurados os aflitos, há mérito em procurar aflições, agravando suas provas com sofrimentos voluntários?
A isso responderei muito claramente: sim, há um grande mérito quando os sofrimentos e as privações têm por objetivo o bem do próximo, pois isto é a caridade por meio do sacrifício. Não, quando visa apenas favorecer a si mesmo, porque é egoísmo vaidoso.
Aqui, há uma grande distinção a se fazer: para vós, pessoalmente, contentai-vos com as provas que Deus vos envia e não aumenteis a carga por vezes já tão pesada; aceitai-as sem lamentação e com fé, é tudo o que Ele vos pede. Não enfraqueçais vosso corpo com privações inúteis e mortificações sem objetivo, pois tendes necessidade de todas as vossas forças para realizar vossa missão de trabalho na Terra.
Torturar voluntariamente e martirizar vosso corpo é transgredir a Lei de Deus, que vos dá os meios de sustentá-lo e fortificá-lo; enfraquecê- lo sem necessidade é um verdadeiro suicídio. Usai, mas não abuseis: esta é a lei. O abuso das melhores coisas traz sua punição, que acarreta consequências inevitáveis.
Outra coisa são os sofrimentos que alguém impõe a si próprio em favor de outrem.
Se suportais o frio e a fome para reanimar e alimentar aquele que tem necessidade do alimento e do agasalho, e se vosso corpo padece em consequência disso, eis o sacrifício que é abençoado por Deus. Vós, que deixais vossos aposentos perfumados para ir a uma habitação miserável levar a consolação, que sujais vossas mãos delicadas cuidando de chagas, que vos privais do sono para velar à cabeceira de um doente que apenas é vosso irmão em Deus, enfim, vós que usais vossa saúde na prática das boas obras, eis vosso sacrifício abençoado, pois as alegrias do mundo não ressecaram vosso coração; não adormecestes em meio aos prazeres ilusórios da riqueza, mas vos fizestes anjos consoladores dos pobres abandonados.
Mas vós, que vos retirais do mundo para evitar suas seduções e viver no isolamento, que utilidade tendes na Terra? Onde está vossa coragem nas provas, uma vez que fugis da luta e desertais do combate? Se quiserdes um sacrifício, aplicai-o sobre vossa alma e não sobre vosso corpo; mortificai vosso Espírito e não vossa carne; castigai vosso orgulho, recebei as humilhações sem vos lamentardes; pisai em vosso amor-próprio; resisti à dor das ofensas e à calúnia mais torturante que a dor física. Eis a verdadeira penitência, cujas feridas vos serão contadas, porque atestarão vossa coragem e vossa submissão à vontade de Deus.

O texto acima que responde a muitas dúvidas nestes momentos de incertezas e angustias foi escrito por um ESPÍRITO está incluído n’O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, capítulo 5, item 26.


Maria Aparecida Duarte Campos conta que toda vez que sonha com criança, logo em seguida, acontece algum fato negativo, que traz decepção e sofrimento, como morte de pessoas da família, perda de emprego, acidentes, etc. Ela quer saber por que isso acontece.
 O mundo dos sonhos, Aparecida, ainda é muito pouco conhecido. O sonho se apresenta das mais variadas e estranhas formas e parece vir de um mundo irreal, imaginário, totalmente criado pela nossa imaginação.  Isto seria verdade, se não ocorressem sonhos de fatos que depois acontecem, e de situações que, muitas vezes, são antecipadas e prevenidas pelos nossos próprios sonhos.
 Daí porque, tanto o Espiritismo como as ciências psíquicas, têm procurando entender melhor o que se passa durante esse período em que a nossa mente parece penetrar numa outra dimensão da vida. Sabe-se hoje, que os sonhos, embora se mostrem de forma fantástica, têm muito a ver com a nossa vida. Eles estão relacionados aos medos, às nossas expectativas e desejos, às nossas aspirações e necessidades.
 O psicólogo Adenauer Novaes tem um livro interessante sobre o assunto, que intitulou, SONHOS, MENSAGENS DA ALMA. Dá para entender muita coisa sobre o sonho lendo essa obra pois, no fundo, ela nos convida a decifrar os próprios sonhos, a partir do que as figuras que neles aparecem têm significados próprios para cada um de nós. O sonho pode ser, portanto, uma simples recordação, uma análise que estamos fazendo de nós mesmos, uma tentativa de fuga de nossos problemas ou até mesmo uma pálida previsão do que pode nos acontecer.
 Geralmente o sonho se apresenta em forma de símbolos ou de coisas que têm significados próprios para cada pessoa e estão dizendo alguma coisa para nós, estão nos alertando, nos prevenindo ou nos convidando a um conhecimento mais profundo de nós mesmos, a fim de evitarmos futuros problemas e sermos mais bem sucedidos em nossos propósitos.
 Pela visão espírita, acreditamos que, pelo fato do sonho acontecer quando o Espírito está parcialmente desligado do corpo, essa percepção é muito mais ampla e por isso nos mostra coisas que não podemos constatar pelos sentidos comuns do nosso corpo. Por isso, o tempo e o espaço nos sonhos são muito diferentes da vida real, e muito do que acontece nos sonhos, a princípio, não entendemos. Devemos, pois, fazer uma análise logo que acordamos.
 Esse tipo de sonho, a que você se refere, Aparecida – relacionando criança com um fato negativo é o que podemos classificar como um tipo de sonho premonitório. Sonho premonitório  ( que não é tão raro assim, pois quase todo mundo tem em algum momento da vida) é aquele que anuncia um acontecimento futuro. Geralmente são mais claros, referem-se ao fato em si – como um acidente ou a morte de uma pessoa.
 Mas o fato de você relacionar criança com um fato desagradável, possivelmente faz parte de suas experiências passadas, desta ou de outras encarnações Pela lógica, deveria ser o contrário, pois criança é sempre motivo de alegria e felicidade. Mas, do ponto de vista psicológico, a lembrança de uma criança pode não ser tão agradável pra você. Pode ser que, que inconscientemente, você traz algum trauma de algum fato negativo que envolveu crianças.

















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