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sexta-feira, 15 de maio de 2020

PENSAMENTO; 2057; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR




 Vanderley nos mandou a seguinte pergunta: “Diante dos fatos que estão acontecendo, o Espiritismo que tanto fala em liberdade,  ficaria do lado da democracia?”
  A democracia. Vanderley,  é uma forma ideal de governo em que o povo mais teria uma grande participação. Thomas Jefferson, que governou os Estados Unidos logo no início do século XIX,  definiu a democracia como “governo do povo, para o povo e pelo povo”. Em tese, seria o governo em que os interesses e a voz do povo estariam mais presentes. Dos regimes políticos conhecidos parecer ser o que mais destaque dá à liberdade individual, o que mais reconheceria os direitos fundamentais do homem e do cidadão.
 O Espiritismo não é uma proposta de governo nos termos restritos da política humana. Sua filosofia vai muito além disso, pois trata o homem não apenas como cidadão, mas principalmente como Espírito imortal de passagem pela sociedade e em processo de evolução por meios de suas experiências neste planeta.  Eis porque o governo de uma nação dependerá da evolução moral de seu povo. Quanto mais evoluído o povo, mais a sociedade estará concorrendo para que os direitos sejam respeitados.
  Podemos dizer que a democracia é, entre as formas de governo até então praticadas no mundo, a que mais se aproxima do ideal espírita, por causa da preocupação com os direitos fundamentais do homem, principalmente a importância que dá à convivência dos desiguais, onde cada um é respeitado na sua própria maneira de pensar. Isso faz parte dos direitos naturais do homem, conforme lemos nas Leis Morais, terceira parte d’O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
  Na teoria o regime democrático seria o ideal, mas na prática ainda não reunimos condições espirituais para praticá-lo na sua integridade. Os interesses de grupo, o ódio político, o personalismo de certos líderes e a forte tendência para a corrupção, decorrentes do egoísmo e do orgulho ainda muito comum entre nós, contaminam a vida social. Por isso as democracias ainda estão lutando para se adequarem ao ideal que elas proclamam, pois, sendo os homens portadores de graves defeitos morais, eles têm imensa dificuldade de atingir as verdadeiras metas democráticas, idealizadas por grandes pensadores.
 Na verdade, se enquanto seres humanos, não aprimorarmos o íntimo, buscando inspiração nos ensinamentos dos grandes mestres da humanidade,  dos quais se destacou Jesus, para sabermos praticar uma convivência fraterna e respeitosa entre todos, não conseguiremos impor ao nosso meio a verdadeira justiça social que deveria caracterizar a verdadeira democracia. Por outro lado, o sonho da liberdade e, ao mesmo tempo, do respeito aos direitos fundamentais do homem é o que aproxima o ideal democrático do ideal espírita.















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