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segunda-feira, 1 de junho de 2020

MÉDIUNS DE CURA; AUTO-OBSESSÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR





 A Luciane Rodrigues nos enviou mensagem pelo whatsapp perguntando como o Espiritismo vê os casos de pessoas com duas personalidades.
Luciane, a Psicologia Clínica tem abordado os chamados casos de “dupla ou múltipla personalidade” apenas do ponto de vista materialista, sem qualquer conotação espiritual. São casos em que uma determinada pessoa, ora se apresenta com um modo próprio de ver o mundo e de agir, ora com outro completamente diferente, de tal forma que é possível reconhecer que uma personalidade não é outra tão distintas elas são e que, às vezes, podem ser até mais de duas.
 Evidentemente, a ciência, pelo enfoque dá e pelos instrumentos de estudo de que se utiliza,  está longe de se aprofundar no conhecimento da alma humana e, por enquanto, ela trabalha com hipóteses que, às vezes, podem explicar certos quadros patológicos ou doenças mentais no todo ou em parte. Mas a Doutrina Espírita tem uma explicação mais ampla. Para o Espiritismo o leque de explicações, portanto é maior, uma vez que consideramos que não somos apenas corpo, mas sobretudo espírito, e que há possibilidade de intervenção de Espíritos desencarnados em nossa mente.
 Na verdade, o Espiritismo nunca pode descartar a possibilidade de distúrbios psíquicos que podem causar um tipo de dissociação da mente. Isto quer dizer que, na profundidade de nosso ser, há disposições para assumirmos outras personalidades, como forma de fuga de situações estressantes, traumas e enfrentamento de problemas. Existem, sim, o que geralmente se chama “doenças ou transtornos mentais”, objeto do estudo da Neuropsiquiatria.
  Onde, portanto, estariam as bases desse problema de dupla personalidade? Certamente no passado, desta ou de outras encarnações, que levam ao indivíduo a buscar apoio inclusive em personalidades que ele próprio já teve em vidas passadas. Isso pode acontecer quando um problema é demais para que encontre uma saída e, como não consegue, uma personalidade emerge de seu inconsciente para dar-lhe apoio ou mesmo para ajudá-lo a fugir da situação. Ainda aqui teríamos um caso de animismo, ou seja, sem intervenção de Espíritos desencarnados.
 Há, porém, os casos de obsessão espiritual que, quando atinge um nível muito profundo de comprometimento do encarnado com o desencarnado, este às vezes pode se manifestar de uma forma ostensiva, afastando a personalidade do encarnado, seja no sentido de ajuda-lo, seja para prejudica-lo.
 Contudo, não podemos ignorar que,  mesmo sendo um caso de obsessão  - ou atuação ostensiva de um Espírito – a mente do  encarnado participa com a maior parte. O Espírito, nas condições em que nos encontramos na Terra, pode dissimular, fingir, recorrer a fantasias ou disfarçar a própria maneira de ser, mesmo que o faça inconscientemente, como forma de defesa ou de obtenção de seus objetivos.















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