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domingo, 21 de junho de 2020

SUICÍDIO ASSISTIDO, EUTANÁSIA E ESPIRITISMO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR


-“Já vos dissemos e repetimos, muitas vezes, que estais na Terra de expiação para completar as vossas provas, e que tudo o que vos acontece é consequência de vossas existências anteriores, as parcelas da dívida que tendes a pagar”, respondeu o Espírito Bernardim, quando perguntado se “deve-se por termo às provas do próximo, quando se pode, ou devemos, por respeito aos desígnios de Deus, deixa-las seguir o seu curso?”, Conforme reproduzido no capítulo cinco d’O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. O desconhecimento disso, a não cogitação ou compulsões trazidas no inconsciente de encarnações passadas levam pessoas como Brittany Maynard a optarem pelo suicídio assistido como permitido pela legislação do Oregon e outros cinco Estados norte-americanos, ou a Eutanásia praticada por profissionais de saúde na Holanda, Bélgica e parte da Suíça. Jovem de 29 anos, casada recentemente acometida por tipo raro de câncer na cabeça, escolheu o que se convencionou chamar “morte digna”. No mesmo capítulo do livro citado, colocada a situação-problema de “um homem que agoniza, presa de cruéis sofrimentos, sabendo-se que seu estado é sem esperanças, seria permitido poupar-lhe alguns instantes de agonia, abreviando-lhe o fim”, obteve-se da Espiritualidade a seguinte resposta: -“Mas quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode Ele conduzir um homem até a beira da sepultura, para em seguida retirá-lo, com o fim de fazê-lo examinar-se a si mesmo e lhe modificar os pensamentos? A que extremos tenha chegado um moribundo, ninguém pode dizer com certeza que soou sua hora final. A ciência, por acaso, nunca se enganou nas suas previsões? (...) O materialista que só vê o corpo, não levando em conta a existência da alma, não pode compreender essas coisas. Mas o espírita, que sabe o que se passa além-túmulo, conhece o valor do último pensamento. Aliviai os últimos sofrimentos o mais que puderdes, mas guardai-vos de abreviar a vida, mesmo que seja em apenas um minuto, porque esse minuto pode poupar muitas lágrimas no futuro”. Noutra resposta, alerta que “quer o homem se mate ou se faça matar, o objetivo é sempre o de abreviar a vida, e, por conseguinte, há o suicídio de intenção, embora não haja de fato”. O caso da moça americana parece se enquadrar neste. Pergunta-se se a fé não poderia inspirar outra decisão. Provável. Ocorre que ninguém dá o que não tem. As gerações nascidas nas últimas décadas em várias regiões do Planeta, especialmente naquelas em que predomina a cultura materialista, as crianças cresceram e crescem sem qualquer referência sobre seu sentido espiritual, distantes da religião, atualmente incapaz nas escolas dominantes de oferecer respostas lógicas para as mentes argutas dos Espíritos que tem reencarnado. Brittany, como a esmagadora maioria das criaturas humanas ligadas aos processos e programas reencarnatórios, ignoram que “os complexos de culpa determinam inimagináveis alterações no corpo espiritual”, e - como observa o Espírito Emmanuel, através de Chico Xavier - que o “homem vê unicamente o carro orgânico em que o Espírito viaja no espaço e no tempo, buscando a evolução própria, habitualmente não enxergando os retoques de aprimoramento ou as dilapidações que o passageiro vai imprimindo em si mesmo, para efeito de avaliação de mérito e demérito, quando se lhe promova o desembarque na estação de destino”. Pelas regras, ou seja, pelos mecanismos da Lei da Causa e Efeito, a cada momento construímos o próprio destino, resolvendo ou complicando problemas criados com nossas ações deliberadas. E, não fugimos de nós mesmos. A facilidade com que se entregou ao suicídio mesmo que disfarçado de “morte suave”, bem como, a doença rara de que foi acometida, a idade em que se deu; sugerem estar ela presa a decisões radicais que, pela profundidade e extensão com que lesionam e traumatizam as áreas atingidas, plasmam dores e sofrimentos, acrescidos da compulsão para repetir o gesto. Apesar do amparo da lei humana, não conseguirá, porém, fugir das consequências espirituais de seu ato, decretando para si futura existência assinalada pelos efeitos causados na que interrompe, talvez agravados pelos que trazia do passado para se libertar. Sem falar do despertar no Plano Espiritual como observamos na obra LOUCURA E OBSESSÃO (1986, feb), psicografado por Divaldo Pereira Franco, onde o Espirito Manuel Philomeno de Miranda descreve visita feita com o Dr Bezerra de Menezes a um necrotério para auxiliar médium com que o Benfeitor trabalhava, cuja filha, suicida, debatia-se no cadáver enregelado, sem conseguir libertar-se dele, nem ser socorrida em sua aflição. 





 Gostaria de saber o que significam cético, agnóstico e ateu, se são a mesma coisa ou se existe diferença entre eles.
  Existe diferença, sim, entre estas três categorias de pensamento. O mais fácil de entender, certamente, é a definição de ateu. No grego Deus é designado pela palavra “théos”; o prefixo “a” significa negação. Logo, ateu é a pessoa que nega Deus, que não acredita na existência de Deus. É uma postura filosófica, um modo de ver e conceber o mundo. O ateu parte do pressuposto que Deus não existe, não deve existir. Logo, tudo que existe é apenas matéria e foi a matéria que deu origem a si mesma.
 Já a  palavra agnóstico, vem de agnose, do grego, o que não pode ser conhecido. Logo, agnóstica é a pessoa que pode acreditar em Deus ou pode não acreditar. Ela parte do pressuposto de que conhecimento dessa ordem não está à altura do ser humano alcançar. Logo, Deus pode existir ou não, mas nunca poderemos provar. Entre os agnósticos, há duas classes: os teístas e os ateístas.
Agnóstico teísta é o que considera que Deus existe, mas o conhecimento de Deus é inacessível ao homem, pois não é possível provar que Deus existe. Logo, ele não deve se ocupar disso e se satisfazer apenas com a crença de que Deus existe. Agnóstico ateísta, por sua vez,  é aquela pessoa que considera que Deus não existe e que, sendo impossível provar que ele não existe, o homem também não deve se ocupar desse assunto.
 Finalmente, o cético. O cético diferencia de todos os demais, porque se trata da pessoa que considera que Deus pode existir ou pode não existir, mas ele só se sentiria satisfeito se conseguisse comprovar a existência ou a não-existência de Deus. A diferença entre o cético e o diagnóstico é que o cético acredita que o homem poderá provar que Deus existe ou que não existe, enquanto o agnóstico acha que isso é impossível, porque além da capacidade humana de investigação e que, portanto, é inútil se ocupar desse assunto.
 Apenas para completar o quadro das diversas posições humanas em relação à existência de Deus, convém citar ainda os teístas ou crentes. Teístas ou crentes são os que acreditam em Deus, a grande maioria da população, pois a existência de Deus é o fundamento de todas as religiões. Entre os crentes ou teístas há os que não se preocupam em compreender sua crença, apenas acreditam e, portanto, optam por uma fé cega. Mas existe a outra categoria, formada de pessoas que veem na existência de Deus uma resposta para a existência do Universo e para sua própria existência. Estes utilizam uma fé racional


















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