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terça-feira, 18 de agosto de 2020

PARA PENSAR; MÉDIUNS DE CURA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR




  
 Laura Beatriz Bancchieri quer saber que o Espiritismo acha dos que pretendem colocar nas pessoas um “chip” para que elas sejam identificadas, substituindo assim  seus documentos. Ela diz que a maioria das religião é contra e se baseia no relato bíblico da besta do Apocalipse.
Laura, a princípio, o Espiritismo nada tem a se opor contra o uso da tecnologia que vem auxiliar o ser humano. Entende que esforço do homem para buscar uma melhor qualidade de vida veio sendo empreendido pelas inteligências brilhantes e criativas, desde a invenção da roda na idade primitiva da humanidade até o computador mais recentemente, e que essa caminhada foi muito significativa para o nosso progresso.
 Todas as invenções, de um modo geral, sempre sofreram dura oposição daqueles que não compreendiam a lei da evolução e, até hoje, nós temos certa dificuldade de assimilar coisas novas. Se o homem primitivo – lá da idade da pedra, milhões de anos atrás – tivesse se conformado com a vida que levava naquele tempo e não buscasse meios de inventar e aperfeiçoar instrumentos para viver melhor, com certeza, ainda hoje, nós estaríamos vivendo nas cavernas ou nas selvas, disputando com os animais alimento e abrigo – se é que tivéssemos sobrevivido naquelas condições durante milhares de séculos.
 O Ser humano, pela Inteligência notável que Deus lhe deu, é um agente de transformação e, como afirma André Luiz no livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS, é um cocriador. Ele participa da criação como um agente de Deus. Considere, pois, todos os instrumentos de que dispomos hoje e que foram inventados pelo homem para facilitar nossa vida, e veja como, de uma maneira geral, a nossa vida atualmente é mil vezes superior à dos nossos ancestrais humanos.
  E se, de repente, todo esse arsenal de recursos mecânicos, elétricos, eletrônicos – que hoje faz parte de nosso dia a dia – nos fosse tirado ( pense bem) o que restaria para nós? Com que condições poderíamos continuar vivendo? Logo, a ciência e a tecnologia são os dois grandes braços do progresso, que em muito contribuem para melhorar nossas condições de vida e obter uma vida cada vez mais longa na Terra.
Todavia, Laura, é claro que temos de tomar cuidado para não deixar que a máquina se torne mais importante que o homem e que possamos viver apenas em função delas. Todos sabem que a dinamite foi inventada por Alfredo Nobel para explorar minérios e abrir estradas e, no entanto, acabou servindo  também para destruir e matar. Com  certeza, o avião foi inventado para servir de transporte e não para bombardear cidades e destruir prédios e populações. A invenção existe para servir a humanidade, mas de uma maneira equilibrada e harmônica com nossas reais necessidades. A introdução da máquina em nossa vida não deveria prejudicar, mas ajudar. E é aí que ela se esbarra nos aspectos moral e espiritual, que são os mais importantes.
 Já estamos preocupados com os recursos avançados de que dispomos. Estamos percebendo que a televisão, o computador, a internet, o celular e os diversos recursos eletrônicos, quando não utilizados de forma adequada, tem  prejudicado  muita gente. Logo, precisamos tomar cuidado e avançar com critério, nunca esquecendo da regra áurea que é o amor e desse terreno delicado e ao mesmo tempo divino que trazemos dentro de nós, que são os nossos sentimentos.
 Ainda não sabemos nada sobre esse “chip” de que você fala, a não ser de algumas notas da imprensa. Mas podemos prever que, como qualquer instrumento de vida, ele pode tanto ajudar quanto prejudicar. Somos nós que devemos por limite ao uso inadequado ou ao mal uso, procurando nos esclarecer para saber colocar cada coisa no seu lugar, sem valorizar mais as coisas materiais que as espirituais. Tudo, que está a serviço do materialismo, prejudica o ser humano.
Aliás, estamos passando por uma fase muito promissora de um lado e muito perigosa do outro. Embora ainda não tenhamos o discernimento necessário para saber com precisão até que ponto esses dispositivos eletrônicos serão benéficos ou não. Logo, já é tempo de a população discutir e aprender mais sobre questões como esta, se quiser evitar futuros problemas















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