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sábado, 22 de agosto de 2020

TERCEIRO MILÊNIO; REALIDADE; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR




 Quem vive de roubos como, por exemplo, alguns políticos, estariam colhendo algo do passado? (Laura Beatriz Bancchieri)
 Bem, Laura, a prática de crimes de políticos, ou de quem quer que explore a sociedade  de forma desonesta, é apenas uma manifestação de suas fraquezas morais. Ou são Espíritos, que já trazem tendências criminosas ( porque praticaram crimes semelhantes no passado) ou são aqueles que não resistem à tentação de se apossarem do bem alheio para se enriquecer com facilidade, já que pela posição de ocupam veem muito dinheiro passar por suas mãos.
 Em qualquer dos  casos, não devemos considerar que o indivíduo nasce para roubar, mas pode nascer com a tendência ao roubo e, tão logo encontre oportunidade, voltar a delinquir, prejudicando a si mesmo e a sociedade.  Ninguém nasce para o mal, mas como o mal é um caminho mais curto e convidativo, por causa das facilidades e vantagens imediatas que oferece, somos convidados a nos render aos seus convites e cair na sua armadilha.
 Evidentemente, nunca estamos sozinhos. Ou no bem ou no mal sempre temos companhia espiritual, ainda que pense que ninguém está vendo. Assim como os homens honestos contam com a proteção de Espíritos honestos, pessoas desonestas muitas vezes são ajudadas a agir por influência de Espíritos desonestos. Nesse sentido, é possível que, na prática do mal, o autor conte com a companhia e apoio de Espíritos com quem já conviveu no passado ou mesmo de quem quer prejudica-lo.
 Todavia, o que nos interessa é o que passa nesta vida. Não podemos justificar nossos erros, recorrendo a causas de vidas passadas e nem tampouco à ação de Espíritos obsessores. Quem erra somos nós; logo, a culpa é nossa. A lei humana vai buscar meios de descobrir a autoria do crime para condenar os culpados. A lei divina, no entanto, tem uma atuação bem mais ampla e envolve na culpa até personagens que se acham desencarnadas.
Mas quem pratica o ato é o encarnado. E é isso que temos de ver. Neste caso a sociedade deve procurar fazer justiça para proteger os interesses do povo; mas nem sempre ela consegue. Segundo a lei de Deus, no entanto, a condenação se manifesta desde os primeiros momentos da prática criminosa e pode se prolongar por muito tempo, até mesmo além desta encarnação, em forma de arrependimento ou conflito íntimo, que causa desconforto e dor moral.















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