Quem vive de roubos como, por exemplo, alguns políticos, estariam colhendo algo do passado? (Laura Beatriz Bancchieri)
Bem,
Laura, a prática de crimes de políticos, ou de quem quer que explore a
sociedade de forma desonesta, é apenas
uma manifestação de suas fraquezas morais. Ou são Espíritos, que já trazem
tendências criminosas ( porque praticaram crimes semelhantes no passado) ou são
aqueles que não resistem à tentação de se apossarem do bem alheio para se
enriquecer com facilidade, já que pela posição de ocupam veem muito dinheiro
passar por suas mãos.
Em
qualquer dos casos, não devemos
considerar que o indivíduo nasce para roubar, mas pode nascer com a tendência
ao roubo e, tão logo encontre oportunidade, voltar a delinquir, prejudicando a
si mesmo e a sociedade. Ninguém nasce
para o mal, mas como o mal é um caminho mais curto e convidativo, por causa das
facilidades e vantagens imediatas que oferece, somos convidados a nos render
aos seus convites e cair na sua armadilha.
Evidentemente,
nunca estamos sozinhos. Ou no bem ou no mal sempre temos companhia espiritual,
ainda que pense que ninguém está vendo. Assim como os homens honestos contam
com a proteção de Espíritos honestos, pessoas desonestas muitas vezes são
ajudadas a agir por influência de Espíritos desonestos. Nesse sentido, é
possível que, na prática do mal, o autor conte com a companhia e apoio de
Espíritos com quem já conviveu no passado ou mesmo de quem quer prejudica-lo.
Todavia, o que nos interessa é o que passa
nesta vida. Não podemos justificar nossos erros, recorrendo a causas de vidas
passadas e nem tampouco à ação de Espíritos obsessores. Quem erra somos nós;
logo, a culpa é nossa. A lei humana vai buscar meios de descobrir a autoria do
crime para condenar os culpados. A lei divina, no entanto, tem uma atuação bem
mais ampla e envolve na culpa até personagens que se acham desencarnadas.
Mas quem pratica o ato é o encarnado. E é
isso que temos de ver. Neste caso a sociedade deve procurar fazer justiça para
proteger os interesses do povo; mas nem sempre ela consegue. Segundo a lei de
Deus, no entanto, a condenação se manifesta desde os primeiros momentos da
prática criminosa e pode se prolongar por muito tempo, até mesmo além desta
encarnação, em forma de arrependimento ou conflito íntimo, que causa
desconforto e dor moral.
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