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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

OUVINDO CHICO XAVIER; A LEI; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 




 Mais uma questão trazida pela Laura Beatriz Bancchieri: “Por que existem várias raças de humanos, como brancos, negros, orientais? Uma só não bastaria?

A questão é ampla, Laura, e pode ser abordada sob vários aspectos. Do ponto de vista geográfico, a ciência demonstra que as características físicas dos diversos povos ( que hoje chamamos de etnias e não mais de raças, pois um povo não se constitui somente dos indivíduos, mas também de todo um complexo conjunto cultural) se devem ao fato de habitarem diferentes regiões do planeta, de climas, topografias e vegetações diferentes.

O esforço do homem em melhor se adaptar às condições do meio ambiente em que vive acabou por desenvolver nele, através do inteligentíssimo processo de evolução, características físicas e culturais adequadas à sobrevivência. É assim, por exemplo, que as condições mesológicas da África favoreceu a predominância da pele negra; as condições das regiões mais frias, perto do povo, o surgimento da pele branca, e cada uma com suas características próprias.

A história bíblica da Torre de Babel, que busca uma explicação para a diversidade de línguas, é apenas uma lenda com que o povo antigo se satisfazia para entender por que os povos falam diferentes idiomas. Na antiguidade – que era a fase da primeira infância da humanidade – davam-se explicações mágicas para matar a curiosidade natural do ser humano, do mesmo modo que contamos histórias para as crianças. Com o desenvolvimento da inteligência e o uso do raciocínio, o homem veio exigindo explicações mais condizentes com a razão e o bom senso.

O meio natural estimulou cada grupo humano – cada tribo, cada nação -  a criar seus próprios instrumentos para  sobreviver, surgindo assim  os diferentes saberes, os diferentes idiomas, as crenças, os costumes e também as diferentes religiões. Mas é esta variedade de etnias que enriquece e dá um colorido especial à cultura da humanidade. Seria demasiado monótono viver num mundo em que nenhum povo tivesse algo próprio dele para mostrar para os demais. Morreria toda beleza que caracteriza a variedade de culturas e idéias.

Ao que tudo indica, a natureza – que é obra de Deus – privilegia a variedade e não a monotonia. Por isso, o que caracteriza a natureza  - seja a natureza vegetal, seja a natureza animal e mesmo a humana – é a diversidade e a variedade imensa das coisas. Não existem dois povos iguais, não existem duas pessoas iguais e muito menos duas almas iguais. Nós, seres humanos, temos uma inteligência limitada e, portanto, temos dificuldade em lidar com as variedades, razão porque preferimos que tudo seja igual
















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