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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

OBSESSÃO – ÁREAS DE CONTÁGIO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Quando Allan Kardec ouviu do Espírito da Verdade na resposta à questão 459 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS que a “influência dos desencarnados sobre nossos pensamentos e atos é muito maior que imaginamos e invariavelmente são eles que nos conduzem”, dava importante passo para concluir ser isso possível pela condição de médium ser inerente à condição humana, manifestando-se de forma ostensiva ou mantendo-se latente, por vezes, por uma existência inteira. Hoje, se sabe que essa percepção, conforme dito pelos Espíritos é possível graças a uma das funções da epífise, uma diminuta glândula situada internamente no centro de nossa cabeça, conhecimento, por sinal, de domínio de escolas religiosas do passado, como as da Índia, do Egito ou da África. Kardec associando a revelação às evidências observadas, apresenta n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS, a obsessão definida por ele como a influência maior ou menor dos Espíritos desencarnados sobre nossa Dimensão, o que explica inúmeros registros até então incompreensíveis feitos ao longo da história da Humanidade. Na referida obra, encontramos uma classificação genérica sobre os tipos de obsessão, observadas em três níveis os quais abrangem uma infinidade de comportamentos individuais ou coletivos: obsessão simples, fascinação ou subjugação (chamada possessão em algumas manifestações religiosas). Embora a fascinação e a subjugação possam ser a justificativa de inúmeros atos socialmente inexplicáveis na atualidade, como suicídios, homicídios, radicalismos ideológicos - político e religiosos -, a obsessão simples é a mais comum produzindo vítimas a todo momento pela vulnerabilidade mento/emocional das pessoas, distanciadas da imunidade resultante dos pensamentos equilibrados pela ligação com propostas filosófico/religiosas mais espiritualizadas. Espiritualidade hoje é definida como um clima resultante de esforços e ações no nosso mundo interior almejando a conquista e preservação do equilíbrio. A exposição à vivência predominantemente do nosso lado sensorial no liga às influências de inteligências afins com a mesma busca. Alertam algumas obras ilustradas do Espírito André Luiz, existirem algumas áreas ou formas de contágio, não imaginados pela maioria das pessoas. Alinhamos a seguir, as principais: 1 - RUA - É repositório de vibrações antagônicas, em meio de sombrios materiais psíquicos e perigosas bactérias de variada procedência, em vista da maioria dos transeuntes lançar em circulação, não só as colônias de micróbios diversos, mas também os maus pensamentos de toda ordem”. 2 - AMBIENTES  - Doméstico - “Os quadros de viciação mental, ignorância e sofrimento nos lares sem equilíbrio religioso, são muito grandes. Onde não existe organização espiritual, não há defesas  de paz de espírito. Isto é intuitivo para todos os que estimem o reto pensamento”. “Os que desencarnam em condições de excessivo apego aos que deixaram na Crosta, neles encontrando as mesmas algemas, quase sempre se mantém ligados à casa, às situações domésticas e aos fluidos vitais da família. Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentos onde se desligaram do corpo físico”. “Os viciados nas sensações fisiológicas encontram nos elementos desintegrados pelo cozimento, o mesmo sabor que experimentavam quando em uso do envoltório carnal, já que mais de setenta porcento da alimentação comum, o encarnado capta pelos condutos respiratórios”. Casas Noturnas - “O ambiente sufocava. Desagradáveis emanações se faziam cada vez mais espessas, à medida que avançávamos. No salão principal do edifício, onde abundavam extravagantes adornos, algumas dezenas de pares dançavam, tendo as mentes absorvidas nas baixas vibrações que a atmosfera vigorosamente insuflava (...). A multidão de entidades conturbadas e viciosas que aí se movia era enorme. Os dançarinos, não bailavam sós, mas, inconscientemente, correspondiam, no ritmo açodado da musica inferior, a ridículos gestos dos companheiros irresponsáveis que lhes eram invisíveis”. 3 - Sono físico - “A determinadas horas da noite, três quartas partes da população de cada um dos hemisférios da Crosta Terrestre, se acham nas zonas de contato com o Plano Espiritual e a maior percentagem desses semi libertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração. Neles, muitas vezes, se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos da carne. Grandes crimes tem nestes sítios as respectivas nascentes e, não fosse o trabalho ativo e constante dos Espíritos protetores que se desvelam pelos homens no labor sacrificial da caridade oculta e da educação perseverante, sob a égide do Cristo, acontecimentos mais trágicos estarreceriam as criaturas”. “Através das correntes magnéticas suscetíveis de movimentação, quando se efetua o sono dos encarnados, são mantidas obsessões inferiores, perseguições permanentes, explorações psíquicas de baixa classe, vampirismo destruidor, tentações diversas”. “Muitas vezes, a mente obsidiada arquiva ordens e avisos do obsessor durante o sono habitual, quando liberamos os próprios reflexos, sem o controle da nossa consciência de limiar, ordens e avisos que a pessoa obsessa atende, de modo quase imediato..




 














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