Como o Centro Espírita cuida casos de
pessoas que apresentam um certo grau de perturbação?
Bem.
Quem for ao centro espírita, porque está passando por algum problema,
deve sempre procurar alguém no centro com quem conversar pessoalmente.
Geralmente, os centros dispõem de pessoas que prestam esse tipo de serviço, que
se chama “atendimento fraterno”.
A
função do posto atendimento fraterno é acolher as pessoas, ouvir pacientemente
seus relatos e procurar atende-la da melhor forma possível, sempre com espírito cristão – ou seja, jamais fazendo
prejulgamento e considerando que, se aquela pessoa procurou o centro, é porque
ela tem algum tipo de necessidade. Qualquer que seja o caso, entretanto, o nome
dessa pessoa será levado a um grupo mediúnico para as preces e se, realmente,
um caso de obsessão, o problema passará a ser tratado.
Convém
esclarecer que um quadro de perturbação geralmente decorrem de várias causas ao
mesmo tempo. Hoje é muito comum pessoas comparecem ao centro com perturbações
psicológicas, afirmando que já passaram por psicólogos e psiquiatras, sem
resultados positivos e que estão indo ao centro como último recurso. O centro
espírita jamais pode dispensar o tratamento médico ou psicológico convencional,
até porque os problemas espirituais e os emocionais se misturam, e impossível
delimitar até onde vai um e a partir de onde começa o outro.
O
serviço de atendimento espiritual na casa espírita, quando contatada a
interferência espiritual, implica em
duas principais frentes de atuação: junto à pessoa que procura o centro e, também
junto ao Espírito que está trazendo provocando ou agravando o problema. Não há
necessidade de se levar o obsidiado ao trabalho mediúnico e isso só poderá
acontecer num único caso: quando, mais tarde, essa pessoa se livrar da obsessão
e, mesmo assim, seus sintomas da mediunidade persistirem – se ela quiser, se
estiver mesmo disposta a isso – poderá integrar um grupo mediúnico do centro.
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