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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

HOLOGRAMA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

A mediunidade o recurso que nos tem possibilitado conhecer e estudar a vida no Mundo Espiritual, ao longo do século 20, através de diferentes médiuns, nos revela que nos Universos Paralelos ligados ao Planeta Terra, existem extraordinários mecanismos que, ao longo do tempo, vem se materializando em nossa Dimensão. Assim se deu com sistemas de defesa – petardos e barreiras magnéticas, lança choques, redes luminosas de defesa, etc -, descritos em obras do Espírito André Luiz, psicografada por Chico Xavier, como OBREIROS DA VIDA ETERNA (feb,1946) ou circuitos fechados de televisão do Hospital Maria de Nazareth da obra do escritor Camilo Castelo Branco, MEMÓRIAS DE UM SUICIDA (feb,1942) pela médium Yvonne do Amaral Pereira, entre outros. No não menos revelador livro A VIDA ALÉM DO VÉU (feb,1920), que relata as experiências vividas pelo Reverendo inglês George Dale Owen, entre 23 de setembro e 31 de outubro de 1913, escrevendo durante o estado alterado de consciência em que entrava 24 palavras por minuto, encontramos no material obtido no sábado, 11 de outubro, a descrição de uma vivência que assemelha às holografia possíveis hoje. No nosso Plano, os hologramas foram concebidos teoricamente em 1948, contudo, viabilizados nos anos 60, após a invenção do laser. A Holografia é um método de registro “integral” de informação com relevo e profundidade. Vejamos o que conta a mãe de Owen em incursão por mais uma área da região em que residia no Plano invisível aos nossos olhos: -“Conduziram-nos a uma sacada, ao lado de um espaço circular. Era um tanto saliente e podíamos ver tudo de uma vez. Fomos, então, avisados de que seria feita uma pequena demonstração em nosso proveito a fim de que, pudéssemos formar ideia do uso que podiam ter esses objetos. Sentamo-nos à espera e, afinal, uma névoa azul principiou a encher o espaço central. Em seguida, um raio de luz percorreu toda a extensão do salão e pousou no globo que representava a Terra. Parecia que o Globo absorvia o raio que o contornava e se tonava luminoso; depois de certo tempo, tendo o raio sido retirado, notámos que o globo brilhava como que internamente. Em seguida, outro raio lhe foi projetado em cima, mais intenso e de cor diversa, e o globo vagarosamente abandonou o pedestal, ou pino, ou o que quer que lhe servia de apoio, e principiou a flutuar, afastado da parede. Ao aproximar-se do centro, penetrou a névoa azul e, logo em seguida, ao seu contato, transformou-se em uma grande esfera, brilhando com luz própria e flutuando no espaço cerúleo. Era belíssimo. Vagarosa, muito vagarosamente, revolvia-se sobre seu eixo, evidentemente do mesmo modo que a Terra, e pudemos ver os Oceanos e continentes. Esses eram reproduções planas como as dos globos terrestres usados na Terra. Com o giro, porém, principiaram a mostrar aspecto diferente. As montanhas e os morros começaram a destacar-se, as águas a arfar e a encrespar-se; pouco depois, notámos minúsculas reproduções das cidades e mesmo os pormenores das suas construções. Ainda mais circunstanciado se tornou o modelo da Terra, até que vimos os seus próprios habitantes; em primeiro lugar, as multidões, e em seguida os indivíduos. Ser-lhes-á difícil compreender como, em um globo de talvez vinte oito a trinta metros de diâmetro, pudemos perceber homens e animais. Faz parte, porém, da ciência deste instituto poder mostrar as coisas discriminada e individualmente. Cada vez mais distintas se tornavam essas maravilhosas cenas e, ao circular o Globo, vimos homens se moverem nas cidades e trabalharem nos campos. Observámos os grandes espaços das campinas, dos desertos e das florestas, e os animais vagando neles. Ao girar vagaroso globo, notámos os oceanos e os mares, alguns plácidos, outros agitados e enfurecidos, e um navio de onde em onde. E toda a vida da Terra passou ante nossos olhos. Examinávamos estas cenas durante muito tempo, e o nosso amigo, que pertencia a esse estabelecimento, falou-nos de onde estava, para o lugar onde nos achávamos sentados, que o que observávamos era a Terra no seu estado atual. Se o desejássemos, mostrar-nos-ia o retro progresso das épocas desde a idade atual até o princípio como ser inteligente.(...). Devo aqui parar para explicar um assunto que leio no seu cérebro. O recinto não estava às escuras; havia luz por toda parte. O Globo, porém, brilhava com tal intensidade que, sem sensação desagradável de espécie alguma, obscurecia tudo que estava fora da nuvem azul(...). Depressa, o cenário principiou a mudar na superfície da Esfera em rotação e, fomos transportados através de milhares de anos da vida terrestre”. A descrição prossegue oferecendo dados instigantes para os estudiosos das questões espirituais.


Sabendo que Deus é soberanamente justo e não falha, podemos afirmar então com toda certeza, que uma pessoa  encarnada na Terra é vitima de um latrocínio, foi então um resgate de uma encarnação passada ? ( Clecio Souza, Marília)

 Clécio, quando lemos na obra de Kardec que, em nossa vida, nada acontece por acaso  - e que, portanto, não há efeito sem causa – de fato, é o que se verifica na realidade, porque as leis que regulam nossa conduta são perfeitas e autoaplicáveis. Contudo, esta é uma regra geral e muito ampla, que podemos aplicar em cada fato e em cada situação, dependendo das circunstâncias em que cada fato acontece.

Daí não devermos tentar aplicar a lei de uma maneira muito simplista, até porque, quando falamos em causas, devemos atentar para o fato de que, para os fatos de hoje, existem causas atuais e causas anteriores – ou seja, causas que estão na presente encarnação e causas que decorrem de encarnações passadas. Nossa vida, na presente encarnação, não está definitivamente traçada desde que nascemos; os fatos não estão caprichosamente previstos, um a um, em seus mínimos detalhes.

 Para fazer uma comparação, poderíamos dizer que a vida é como um caminho que escolhemos. Nesse caminho existem trechos macios e trechos pedregosos, agradáveis e desagradáveis. Portanto, existem obstáculos, que teremos de encarar e tentar vencer. Mas não está determinado que agiremos desta ou daquela maneira: esta parte é nossa. Porquanto, agir assim ou de outro modo, agir com calma ou com  desespero ( por exemplo, diante de um assalto), pode ser um fator determinante de um efeito que não esperávamos.

 Assim, é possível que o Espírito saiba, antes de encarnar, a que tipo de problema ou de perigo ele estará exposto em determinados trechos do caminho, mas não se sabe como ele vai reagir diante dessas situações. Não se sabe nem mesmo se ele será capaz de se desviar do perigo ou se se deixará levar pelas circunstâncias devido à sua falta de cuidado ou vigilância. Esta parte é atual – ou seja, ela está em suas mãos decidir muita coisa.

 Desse modo, Clécio, a soma de seus erros passados com aqueles que ele ainda pode cometer nesta existência é que vai levá-lo a determinadas situações e até mesmo à morte, como no caso que você apresenta. Estamos dando uma explicação  racional.  Assim, o fato de a pessoa ser vítima de um latrocínio pode ter causa gerada em encarnação anterior, pode ter causa nesta mesma existência e pode, finalmente, ter como causa em mais de uma existência, inclusive a atual.

 Por isso é que precisamos atentar para aquela recomendação de Jesus, quando afirmou: “Vigiai e Orai”. O verbo vigiar significa estar atento – tanto para o que vem de fora como para o que nasce dentro de nós, e muito mais com relação ao que vem de nós, pois a nossa imperfeição é o que mais compromete a jornada na Terra. Logo, para que possamos ter uma idéia mais próxima da verdade, precisamos analisar mais profundamente cada caso, levantando informações que possam corroborar esta ou aquela hipótese.

















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