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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

RELAÇÕES CONJUGAIS; IMUNIDADE; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 






Uma senhora nos transmitiu a seguinte mensagem, dizendo: “Depois de uma certa idade, a gente passa a perceber que a vida inteira é quase só decepção, principalmente com a família. Parece que vivemos num mundo em que ninguém tem consideração pelo outro e, então, ficamos sofrendo mágoas e decepções...”

  Não queremos dizer, cara, que você está errada, até porque a visão de mundo depende do ângulo como  cada um a observa. Alguns veem a vida com realismo, sabem valorizar seus bons momentos e senti-los com muita profundidade; outros, depois de algum tempo, consideram que a vida não vale pena, queixando-se como você, que só tiveram decepções. Por isso, acreditamos que a vida depende da lente que cada um está usando para apreciá-la.

 Sobre isso, vem-nos à memória uma obra do escritor brasileiro, Joaquim Manoel de Macedo, cujo título é A LUNETA MÁGICA: uma crítica social.  É a história de um jovem, que ficou órfão de pai e mãe, que lhe deixaram grande fortuna, isso no final do século XIX. Ele próprio percebeu que não tinha condições de administrar os bens herdados, passando para essa incumbência a uma tia que veio acompanhada de uma filha nada simpática.

  Como não tinha o necessário discernimento para saber o que estava certo ou errado, suspeitando-se enganado, o jovem contratou o serviço de um mago, que fez para ele uma luneta do bem. Com essa luneta, ele só enxergava o lado bom das coisas e das pessoas e, como não conseguia perceber o mal, prejudicou-se mais ainda. Voltando ao mago, esse lhe fez uma luneta do mal e, então, a situação ficou bem pior, porque passou a odiar as pessoas, a vida e a si mesmo.

  Quando preparava para se suicidar, porque não aguentava mais conviver com o inferno que criou para si mesmo, o mago apareceu-lhe trazendo, finalmente, a luneta do bom senso. E, então, ele passou a conhecer-se melhor e os outros, sentindo que a vida tem seus altos e baixos e, por isso mesmo, é maravilhosa.

 O pensamento de que a vida é fácil é no mínimo contraditório, pois, ao que nos parece, no fundo nascemos para enfrentar desafios. Por que será que as pessoas gostam de jogo? Afinal, elas podem ganhar, mas também podem perder...Por que será que adoram romances e filmes, que sempre trazem no enredo grandes desafios para seus personagens, que só vão conhecer vitória no final? O que seria da vida, se tudo estivesse pronto e resolvido e nada houvesse para se fazer?

 Somos seres em evolução,  porque construímos o próprio destino, e nós construímos nosso próprio destino porque só assim poderemos gozar a sensação de completa realização, carregando os méritos que obtivemos na luta. Assim, um paraíso sem problemas seria uma lugar insuportável de monotonia e tédio, porque nos sentiríamos inúteis. Logo, nosso problema não é ter problemas, mas saber  primeiramente como encará-los e, depois, o que fazer para resolvê-los. As pessoas, que estão conosco, são aquelas com quem precisamos aprender vida.

Sir Winston Churchill, notável politico e grande estrategista inglês, muito colaborou para a reconquista da paz, durante a Segunda Guerra Mundial, fez a seguinte afirmação, que todos nós deveríamos tomar por divisa, principalmente nos momentos mais difíceis: “O pessimista – disse ele – vê em cada oportunidade uma dificuldade; o otimista vê em cada dificuldade uma oportunidade”.

Sobre o significado da vida o Espiritismo nos garante que a reencarnação é o grande mecanismo da natureza, através do qual, nascemos e vivemos  no meio mais adequado ao desenvolvimento de nossas faculdades espirituais. Segundo Chico Xavier, “ninguém cruza nosso caminho por acaso, e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão”. Por isso é importante saber qual é o nosso verdadeiro papel na família. Leia livros espíritas. Um livro que pode ajuda-la a refletir sobre esta questão é SINAL VERDE, de André Luiz.
















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