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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

SOBRE EXTRATERRESTRES; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Quatro perguntas e respostas são suficientes para demonstrar a ousadia do professor oculto no pseudônimo Allan Kardec ao tratar da questão da pluralidade dos mundos habitados, numa época em que o assunto não se encontrava entre os de maior interesse para a sociedade humana radicada na Europa do século 19 - Junte-se a isso a coragem de publicar as respostas dos Espíritos sobre o tema, afirmando quetodos os globos que circulam no espaço são habitados, estando o homem terreno bem longe de ser, como acredita o primeiro em inteligência, bondade e perfeição; que a constituição física dos diferentes globos não se assemelham; que a organização corporal dos seres que os habitam são diferentes, como entre nós os peixes são feitos para viver na água e os pássaros, no ar”. A propósito, Allan Kardec dispensara especial atenção à questão evocando e   entrevistando em reuniões da Sociedade Espírita de Paris, em seu primeiro e segundo anos, o compositor Mozart a partir de informação de um pintor do século 18 chamado Bernard Palissy, supostamente habitante do planeta Júpiter, artista que, por sinal, se serviu do dramaturgo e médium Victorien Sardou, leigo em pintura ou desenho para compor mais de dez gravuras dando uma ideia da vegetação, habitações e paisagens daquele Globo, inclusive da casa do famoso compositor clássico. Kardec entrevistou também o grande pesquisador Alexandre Von Humbold, apenas dez dias após sua morte, em Berlim, o qual surpreendeu revelando ter sido o escolhido entre vários candidatos a encarnar na Terra a fim de contribuir com as pesquisas climáticas do planeta e habitar uma esfera ainda desconhecida por nossa astronomia. O mundo caminhou para a síntese e, no final do século 20, a informação passou a representar poder, especialmente com o advento da Internet. Dados que dificilmente poderiam estar incluídos em enciclopédias ou estar em uma única biblioteca de algum país do mundo, hoje são facilmente encontrados. Vejamos alguns curiosos relatos em literatura de  antigas civilizações:  INDIA –MAABÁRATA – Livro I, cap 4 –Deslumbrantes carros celestes em grande número atravessavam o céu sem nuvens/ Livro VIII, cap 8 – “Devas em seus carros sobre nuvens e gandharvas no céu  Olhavam do alto com mudo espanto os chefes humanos”.  EGITO – LIVRO DOS MORTOS – Capítulos 124,17 – Falo com os adeptos dos Deuses. Falo com o Disco. Falo com os Seres brilhantes”. /Capítulo 78,14 – Eu sou um daqueles Seres brilhantes que vivem em raios de luz”. BABILÔNIA – CILINDROS DE BARRO encontrados em biblioteca de Nínive – “O Rei Etan, que viveu há mais ou menos 5 mil anos, foi levado como hóspede de honra numa nave voadora em forma de escudo, a qual pousou numa praça atrás do palácio real, rodando circundada por um vórtice de chamas(..). No meio dum remoinho de chamas e fumaça, ela  subiu tão alto, que a Terra, com seus mares, ilhas, continentes, parecia como “um pão numa cesta”; depois desapareceram de vista”. JAPÃO – “Em 9 a.C., em 10 de fevereiro, apareceram no céu 9 sóis que causaram muito caos na Terra e na Dinastia Yamato que foi lançada em grande confusão. Foi no décimo ano do Imperador Suinin. Eram 9 sóis, ou discos solares, como os antigos os chamavam, eram discos voadores. / Em 638 d.C – No dia 26 do primeiro mês da primavera, uma estrela comprida apareceu no noroeste. O sacerdote Bin disse que era uma estrela vassoura”. / Em 11 de agosto de 671 d.C. Um objeto flamejante foi visto voando para o norte de muitos países no Japão”. Na Civilização atual, no ano de 1968, o jornalista alemão Erich Von Daniken surpreendeu o mundo com o resultado de  uma pesquisa enfeixada num livro que se transformou um best-seller durante vários meses: ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS? Teoriza sobre possibilidade de antigas civilizações terrestres serem resultado do cruzamento de extraterrestres  alienígenas - que para cá teriam se deslocado - e espécies primatas criando a espécie humana. E, o mais importante: apresenta provas visuais e gráficas sobre sua tese, citando, por exemplo, inscrições presentes pirâmides egípcias e maias; as linhas de Nazca, no Peru, entre inúmeras outras.  Embora Governos e suas Forças Armadas tenham negado durante anos possuir indícios da presença na Terra de naves supostamente extraterrestres, o  comportamento vem mudando nos últimos tempos. O caso mais recente foi a própria NASA – Agência Espacial Americana assumir que recentemente durante operação de manutenção da Estação ISS, um nave extraterrestre foi flagrada por suas lentes. Para os entusiastas, sugerimos o link a seguir, a nós enviado pelo amigo Fabio Marabello: http://datalimite.com/nasa-parece-estar-preparando-astronautas-para-se-comunicar-com-alienigenas/



 QUANDO AS BOAS AÇÕES PODEM NEUTRALIZAR OS EFEITOS DOS ATOS MAUS. Sobre este tema recebemos mais uma pergunta do Cristiano, da cidade de Vera Cruz, que começa seu questionamento com uma citação que encontramos na obra AÇÃO E REAÇÃO, de André Luiz, capítulo 18, onde o autor afirma o seguinte:

 “Bem sabemos que, se uma onda sonora encontra outra, de tal modo que as cristas de uma encontram no mesmo ponto dos vales da outra, esse meio em consequência aí não vibra, tendo-se como resultado o silêncio. Assim é que, gerando novas causas com o bem praticado hoje, podemos interferir nas causas do mal praticado ontem, neutralizando-as e reconquistando com isso o nosso equilíbrio”.

   A pergunta do Cristiano é a seguinte: “ Esse entendimento pode-se aplicar no caso daqueles que cometeram genocídio?

   Primeiramente, queremos agradecer o Cristiano e cumprimenta-lo pela excelência de suas perguntas, mostrando que é um estudioso da doutrina e colaborar de nosso programa. E também lembrá-lo que nas citações de textos dos livros basta indicar apenas o título, o autor e o capítulo onde o texto está inserido. Quanto à página, há variações de uma edição para outra. As últimas edições das obras de André Luiz, produzidas pela Federação Espírita Brasileira, estão totalmente remodeladas do ponto de vista gráfico, com nova formatação, novo tamanho de letras, e uma paginação bem diferente das edições anteriores.

  Para melhor situar os demais ouvintes devemos dizer que este capítulo do livro AÇÃO E REAÇÃO, intitulado “Resgastes Coletivos”,  trata  das providências tomadas por Espíritos socorristas da Mansão Paz, que é um serviço ligado à colônia espiritual Nosso Lar. Na ocasião, a equipe atendia ás vítimas de um acidente aéreo em que desencarnaram 14 pessoas. Druso, o responsável pela Mansão, aproveitou para falar sobre esse tema “resgastes coletivos”, que envolve Espíritos ligados entre si por graves erros que cometeram no passado. Os Espíritos André Luiz e Hilário, que estavam ali para ajudar e aprender, tiveram oportunidade de ouvir Druso as explicações de Druso sobre essa questão.

 Não é fácil para os Espíritos explicar de modo claro e compreensível os mecanismos pelos quais se cumpre a chamada Justiça Divina, entendendo primeiramente que não é Deus que julga nossos atos, mas a nossa própria consciência. Vejam a majestade da Justiça Divina: o julgamento não vem de fora, vem de dentro de nós. E isso se dá segundo leis naturais, razão pela qual, neste e em muitos outros casos para explicá-la, os Espíritos recorrem a comparações com fenômenos que a ciência já decodificou.  Para que suas explicações se tornassem claras, Jesus usava as parábolas, enquanto os Espíritos usam de figuras mais próximas de nossa realidade material.

 Para entendermos essa questão de como o Espírito pode se reequilibrar moralmente durante sua jornada evolutiva, Druso compara nossas ações às ondas sonoras, que são as ondas do som transmitidas através do ar. As ondas sonoras, por sua vez, podem ser comparadas às ondas que se formam na superfície de um pequeno lago, por exemplo.  A onda é sempre resultado de uma agitação. Joga-se uma pedra na água e as ondas se espalham. O ponto mais alto de uma onda é chamado de crista, o mais baixo de vale. Se a gente criar duas ondas, uma de um lado e outra do lado oposto do lago, vamos perceber que cada onda vai se propagar em direção à outra; e quando elas se encontrarem, uma vai anular a outra no momento em que  uma crista de uma onda se encontrar com um  vale. Trata-se de um fenômeno físico, perfeitamente visível..

 Druso usa desse mecanismo natural de propagação de ondas contrárias para que possamos fazer uma ideia de como, num momento e numa circunstância específica, uma má ação pode ser anulada por uma boa ação, até porque nossos atos refletem nossa vontade e nossos sentimentos. No fundo, o que vale não é propriamente o ato em si – que pode ser bom ou mau, poder premeditado ou involuntário. O que vale mesmo é o sentimento que exteriorizamos em forma de ondas mentais no momento em que o praticamos. Assim, Espíritos que, no passado, estiveram comprometidos com o mal, retornam tempos depois completamente arrependidos, e prontos a reparar os danos que causaram. Geralmente são esses as vítimas das expiações coletivas. Para Druso são as ondas contrárias que conseguem, através de suas cristas ( ou novos sentimentos) anular a culpa que jazia nos vales das ondas que propagavam o mal. 

 O Cristiano pergunta, finalmente, se se pode aplicar esse mesmo entendimento para as pessoas que cometem ou participam de mortes coletivas, como é do genocídio – que é um crime cometido contra grupos étnicos ou religiosos e contra povos, como foi o caso do genocídio contra o povo judeu, que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial. O que ele quer saber – assim entendemos – é se os genocidas ou os criminosos que participam ou participaram de exterminações de coletividades podem retornar, tempos depois, arrependidos para se deixarem morrer em desastres ou calamidades, que resultam em grandes sofrimentos.  

 Dentro dessa linha de pensamento espírita, é claro que sim, Cristiano. Muitas mortes coletivas, que provocam grandes comoções na humanidade, pela forma desastrosa e muitas vezes cruéis pelas quais as pessoas perdem suas vidas ou ficam permanentemente por elas marcadas, devem decorrer do impacto de crueldades ou de irresponsabilidades solidárias do passado. No entanto, é bom ficar claro, que não é este o único caminho pelo qual o Espírito pode se redimir de sua culpa. A Doutrina Espírita deixa claro que muitas são as alternativas pelas quais o Espírito, ao longo de sua jornada, pode se recuperar dos males que praticou, e essa recuperação com certeza seria mais rápida e menos sofrida se, ao invés de ele se submeter sua vida ao sacrifício, pudesse se aliar a todos aqueles que trabalham, que se esforcem e que sacrificam pelo bem da  humanidade.

















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