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domingo, 31 de janeiro de 2021

PESQUISA MEDIUNICA COM UM ESPÍRITO ENCARNADO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Obstinado perseguidor da Verdade, Professor Rivail, identificado pelos estudiosos do Espiritismo como Allan Kardec, não se intimidava diante de desafios que, naturalmente, foram muitos diante da diversidade de fenômenos e dúvidas derivadas deles que se multiplicava em várias partes da Europa na segunda metade do século 19. Uma das instigantes questões levantada pela lógica era: se realmente há Espírito a comandar o corpo físico durante o período da vida física, seria possível obter dele suas impressões e percepções como encarnado através da médium? O profícuo “laboratório” conhecido como Sociedade Espírita de Paris se servindo do incrível “instrumento” equivalente, segundo ele, ao microscópio chamado mediunidade precisava desenvolver experimentos nesse sentido. Assim foi feito como relatado no número de janeiro de 1860 da REVISTA ESPÍRITA, em duas reuniões sucessivas, a de 25 de novembro e 2 de dezembro de 1859. A carta de um Conde identificado apenas pelas iniciais R.C. de 23 de novembro motivou a experiência, visto que ele mesmo se oferecia como voluntário, considerando ter assistido na reunião de 14 de outubro passado a um experimento na própria Sociedade, em que um pai encarnado se comunicava com o Espírito da filha morta. Marcada a data para a incursão no desconhecido terreno, foi efetuada a primeira tentativa que obrigou a realização de outra, perfazendo, na entrevista com o Espírito desdobrado do Conde R.C., um total de 80 questões, quarenta e uma na primeira reunião, e, a outra, na segunda. D primeiro bloco de respostas, destacamos: 1- Tinha plena consciência de estar presente por ser evocado; 2- encontrava-se espacialmente entre o médium e Allan Kardec; 3- Não percebia tudo claramente pelo fato de seu corpo ainda não estar totalmente adormecido; 4- Que podia transportar-se instantaneamente e à vontade dali para sua residência e vice versa; 5- Podia ter consciência do trajeto percorrido, vendo os objetos do percurso; se o quisesse; 6- Seu estado diferia ao do sonâmbulo nos respectivo fenômeno a que este se entregava, pelo fato do sonâmbulo não dormir fisicamente, apenas ter suas faculdades orgânicas modificada, não entorpecidas; 7- Que evocado somente poderia indicar remédios se os conhecesse ou estando em contato com um Espírito que os conheça, o que não acontecia com os sonâmbulos; 8- As lembranças da existência corpórea estavam muito claras em sua memória; 9- Solicitado a descrever como se sentia, explicou estar no mais feliz e satisfatório estado que se possa experimentar, como num sonho em que o calor do leito que leva crer estar-se embalados no ar, ou na crista de ondas tépidas, sem preocupação com movimentos, sem consciência dos membros pesados e incômodos, a se moverem ou se arrastarem, sem qualquer necessidade a satisfazer, não sentindo o aguilhão da fome ou da sede; 10- Que tinha perfeita consciência de estar em Espírito ligado ao corpo por um laço, indescritível nas palavras conhecidas, mas, semelhante a uma luz fosforescente, que não lhe dava nenhuma sensação; 11- Tinha uma percepção maior dos sons que os percebidos pelos encarnados; 12- Transmitia seu pensamento ao médium, atuando sobre sua mão; para lhe dar uma direção, que facilitava por uma ação sobre o cérebro; que se servia ora das palavras que o médium tinha na cabeça e ora das suas; 13- Se encontrava no estado em que estará quando estiver morto, diferenciado pelo laço que o prende ao corpo; 14- Tinha lembranças confusas de vidas anteriores; 15- Poderia responder a uma pergunta mental. Do segundo conjunto, escolhemos: 1- Se seu corpo, desdobrado espiritualmente como estava, somente sentiria uma picada se fosse bastante forte; 2- Percebia odores mais intensamente que os encarnados; 3- Via perfeitamente na obscuridade, conseguindo enxergar através de corpos opacos; 4- Somente poderia deslocar-se  a outro Planeta  se este estivesse no mesmo grau da Terra, ou mais ou menos; 5- Via outros Espíritos no ambiente, constatando sua presença por sua forma própria, ou seja, pelo seu períspirito; 6- O períspirito é o corpo ou revestimento do Eu que é o Espírito, reproduzindo a forma do corpo material; 7- Seria como Espírito capaz de agredir fisicamente de forma perceptível um encarnado, só que em ambiente diferente do que estavam; 8- Se seu corpo morresse subitamente estando ele desdobrado, seria atraído para o corpo antes da consumação do fato, conseguindo se desligar dele com mais facilidade do que em circunstâncias comuns; 9- Tinha perfeito livre arbítrio sobre suas ações; 10- Uma recusa diante da possibilidade de ser útil aos semelhantes, tendo consciência de seus atos, resultaria em consequências inevitáveis; 11- Caso fosse ofendido por alguém estando desdobrado como se encontrava, o sentimento que emitiria seria o de desprezo, não procurando vingar-se; 12- Não tinha ideia da posição que ocupava na escala evolutiva dos Espíritos, não lhe sendo permitido disso ter conhecimento.


Nosso Cristiano, da cidade de Vera Cruz, sempre estudando a Doutrina Espírita, volta ao programa para fazer a seguinte solicitação: “ Peço comentários sobre o projeto Cartas de Kardec e sobre o livro “Autonomia: a história jamais contada do Espiritismo” de Paulo Henrique de Figueiredo.”

Prezado Cristiano, a notícia de que chegou à FEAL – Fundação Espírita André Luiz uma expressiva quantidade de cartas inéditas de Allan Kardec e a posterior publicação da obra AUTONOMIA, a História jamais contada do Espiritismo, de Paulo Henrique de Figueiredo parece ter vindo em boa hora trazer mais luz à história da doutrina. Para o público geral, não familiarizado com o Espiritismo, podemos esclarecer o seguinte:

 Até então, o que sabíamos de Kardec e de sua obra dependeu de algumas biografias, a primeira das quais de Henri Sausse, que viveu na sua época. Depois surgiram outras e outras e, por último, tivemos a obra do jornalista Marcel Souto Maior, que inspirou a realização do filme “Kardec”, exibido recentemente nos cinemas brasileiros. Porém, as cartas em si não alteram praticamente o que já se sabia de Allan Kardec. Elas apenas acrescentam algumas informações, que são úteis para melhor compreensão da extensão e da profundidade de seu trabalho.

Tudo começou por intercessão de Canuto de Abreu, empresário brasileiro e espírita que, no início do século XX, fez amplo trabalho de pesquisa na França, conseguindo, por fim, a posse das referidas cartas, até então desconhecidas. O que motivou sua investigação foi o fato de perceber algumas distorções no entendimento da Federação Espírita Brasileira quanto a determinados pontos da doutrina.

B -  Na época, Canuto de Abreu foi aconselhado por Emmanuel, Espírito orientador de Chico Xavier, a não publicar as cartas de imediato, presumivelmente por causa de problemas que poderiam dividir opiniões e criar mais cisões no movimento, razão pela qual o empresário cuidou para que se preparasse seu neto para a grande missão, o que veio a acontecer recentemente e que redundou nessa obra de Paulo Henrique de Figueiredo.

A -  As cartas vieram valorizar ainda mais os trabalhos de Allan Kardec, mostrando entre outras coisas, que ele respondeu a milhares de cartas recebidas do público  e das quais teve o cuidado de guardar cópias na expectativa de que poderiam ser úteis no futuro, como realmente estão sendo. Pelas cartas ficamos sabendo mais da sua luta e das dificuldades que enfrentou para o desenvolvimento e a propagação da doutrina, comprometendo sua vida pessoal e sua saúde. Elas demonstram sua seriedade, sua sensatez e suas habilidades para lidar com tantos problemas, decorrentes do preconceito e da  intolerância  contra os espíritas e contra o Espiritismo.

B – Em relação ao livro ‘AUTONOMIA, A HISTORIA JAMAIS CONTADA DO ESPIRITISMO, Cristiano, estamos lendo com muita atenção essa obra, onde pudermos constatar, pelo menos, três propósitos do autor. Primeiramente de mostrar o panorama filosófico e científico do início século XIX, quando os dogmas religiosos estavam sendo contestados pela ciência, do que derivou o chamado Espíritualismo Racional que colocava razão e fé no mesmo patamar. Figueiredo chama a atenção para a importância desses movimentos que antecederam o surgimento da Doutrina Espírita.

A -  Em segundo lugar, após mostrar o trabalho de Kardec, o autor aponta para  o que aconteceu ao Espiritismo depois de sua desencarnação com a ingerência de pessoas que traíram a confiança do codificador ( como ele próprio havia previsto), utilizando indevidamente dos órgãos espíritas para introduzir ideias estranhas à doutrina e distorcer conceitos originais. Além de mostrar essas distorções, que aconteceram na França, ele também mostra suas repercussões no Brasil. 

A – Por último, a autonomia moral que caracterizam os princípios doutrina, que veio mostrar que  cada um de nós foi, é ou será o juiz de seus próprios atos, que o sofrimento humano não decorre de castigo divino; que na Lei de Deus não existe um tribunal exterior para nos julgar, mas, pelo contrário, cada um colhe o que semeou de acordo com o julgamento da própria consciência que nada mais é que o cumprimento da lei de causa e efeito. 

















sábado, 30 de janeiro de 2021

REENCARNAÇÃO; OBSESSÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 




Por que será que as pessoas discutem tanto religião?  Hoje eu entendo que isso não leva a nada. Ninguém é dono da verdade, e as religiões são apenas formas diferentes de entender a vida. O incrível é que já tivemos guerras religiosas e muita gente ainda é sacrificada por motivo religioso. Gostaria que vocês falassem sobre isso. (Ivana)

 Dias atrás, Ivana, apreciávamos alguns pássaros disputando o alimento colocado sobre um tablado suspenso e seguro. Havia muitos grãos apetitosos espalhados sobre o tablado e, assim mesmo, os pássaros brigavam entre si, cada qual querendo ter prioridade sobre a comida que estava à frente e que era suficiente para alimentar todos. Parecia absurdo aquela disputa.

 Lembramos dos seres humanos. Nós também temos esse impulso de disputar as coisas por causa do nosso orgulho e do nosso egoísmo. Está no instinto animal, que ainda não conseguimos superar. Cada um de nós, Espíritos encarnados neste planeta, se sente um pouco dono da verdade, e quer todos se curvem diante daquilo que considera certo. Veja que absurdo, Ivana!...  Absurdo, sim, do ponto de vista lógico, pois no fundo sabemos que nossa verdade, qualquer que ela seja,  sempre será relativa e imperfeita, quando não, totalmente equivocada.

 Veja o que acontece com a ciência.  Pouca gente parou alguns minutos para refletir um pouco sobre esse enorme conjunto de cabedal de conhecimentos que a humanidade veio adquirindo ao longo dos séculos e que, através de muito estudo e muita pesquisa, a ciência tem conseguindo sintetizar num conjunto de verdades. Essa busca pela verdade atende tanto à curiosidade de se conhecer as leis da natureza, como de utilizá-las para o conforto e o bem estar do homem. Veja quantos benefícios a ciência nos tem trazido até hoje!

  Pois é, Ivana. Mas mesmo a ciência - que trabalha com um universo restrito para não perder o controle – não contém toda a verdade. Ao contrário, nenhum campo de conhecimento humano tem tanta consciência de seus limites, como a ciência. No campo científico, o que foi verdade ontem pode não ser verdade hoje. Amanhã, certamente, algum cientista descobrirá uma verdade diferente e que substituirá a verdade de hoje, e assim por diante.

 Ora, será que não aprendemos com a vida? As religiões, Ivana, são instrumentos de vida que o ser humano criou para ajuda-lo a viver melhor, com mais confiança, com mais segurança e, sobretudo, com mais amor para com o próximo e para consigo mesmo. O mais elevado propósito de toda religião deveria ser sempre o de estabelecer uma convivência fraterna entre as pessoas, amando-as e respeitando-as como elas são, ou seja, respeitando suas diferenças. O mundo está assim, do jeito que não queremos, porque as pessoas não se entendem, os países não se entendem.

  No seu tempo, meados do século XIX – há cerca de 160 anos - Allan Kardec, se preocupou muito com isso, pois vivia num momento de muita intolerância religiosa na Europa. Tanto assim que, no capítulo intitulado “Lei de Liberdade” de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, que trata da liberdade de pensar e da liberdade de consciência, ele fez vários questionamentos nesse sentido, deixando claro qual é o posicionamento do Espiritismo a respeito das religiões em geral.

 Na questão 842, Kardec  pergunta: “Todas as doutrinas, tendo a pretensão de ser a única expressão da verdade, por que sinais se pode reconhecer aquela que tem o direito de colocar como tal?” E os instrutores espirituais respondem ( ouça bem esta resposta e pense muito sobre ela):

 “Será aquela que faz mais homens de bem e menos hipócritas, quer dizer, praticante da lei do amor e da caridade na sua maior pureza e na sua mais larga aplicação. Por esse sinal reconhecereis que uma doutrina é boa, porque toda doutrina que tiver por consequência semear a desunião e estabelecer uma demarcação entre os filhos de Deus, não pode ser senão falsa e perniciosa.”
















sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

QUEBRANDO PARADIGMAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 A história recente da fenomenologia operada pelos Espíritos desencarnados na realidade em que vivemos, sobretudo do final do século XX, ficou marcada pelos fatos produzidos, a princípio, por médiuns extraordinários. No campo da música erudita, pela dona de casa inglesa Rosemary Brown através de quem celebre compositores das fases clássicas produziram peças reconhecidas por vários especialistas como sendo dos autores que as assinavam. No da pintura, no Brasil, o jovem Luiz Antonio Gasparetto, desde a adolescência serviu para que grandes mestres da pintura se mostrassem vivos em outra dimensão, evidenciando a realidade da sobrevivência. No campo da literatura, desde o início do século XX, Chico Xavier permitiu que inúmeros poetas e escritores documentassem que continuavam vivos, apesar da morte física. E, na área da saúde, José Pedro de Freitas, mais conhecido como Zé Arigó, deu inicio a uma verdadeira revolução nos conceitos mecanicistas vigentes, seja nas prescrições, seja nas cirurgias invasivas operadas em tempo reduzido, sem preparo prévio, sem dor apesar da ausência de anestesia, sem efeitos colaterais ou óbitos que se tenha tido conhecimento. No seu caso, a ação do Espírito conhecido como Dr Fritz, começou quando ele contava 28 anos, inesperada e espontaneamente, de forma inconsciente, erradicando um câncer de pulmão de um candidato a reeleição ao cargo de Senador da República por Minas Gerais e, dias depois, de um tumor uterino de uma conhecida de sua cidade. A partir daí, milhares de pessoas foram atendidas até que fosse preso pelo exercício ilegal da Medicina. Depoimentos impressionantes ficaram preservados, especialmente no livro O CIRURGIÃO DA FACA ENFERRUJADA do jornalista norteamericano Brian Fuller. Um deles, envolve a  senhora Maria Emília Silveira, oriunda de Vitória da Conquista (BA), portadora de câncer no útero; desenganada pelos médicos, cirurgiada no dia 23/7/57. Testemunhas Ismenio Silveira (marido), Randulfo Paiva (advogado), Adhemar Alves Brito (Cel Exercito), Newton Boechat, Duração: 8 minutos. Atentemos para o depoimento do médico Ladeira Marques: -“Penetramos no pequeno aposento onde se fazem as intervenções, encontrando a paciente deitada em decúbito dorsal, sobre o assoalho. Incumbiu-me o Dr Fritz de afastar as vestes da paciente, a fim de praticar a intervenção. Perguntou ao marido, presente, se desejava que a intervenção se fizesse pela via baixa ou por via abdominal, decidindo-se o marido pela via baixa. Foram introduzidos na cavidade vaginal da paciente, sem auxílio de espéculo, três tesouras e dois bisturis, com manobra brusca sem ferir a doente. Cada instrumento introduzido de um só golpe. O ramo das tesouras era ainda mantido pela mão do médium Arigó. Para surpresa nossa, o outro ramo da tesoura, automaticamente, sem nenhuma intervenção visível de mão humana, passou a se movimentar, aproximando-se e se afastando do primeiro como ocorre no ato de seccionar um objeto. Procuramos ver  se o movimento que presenciávamos na tesoura estendia-se a outras peças do instrumental cirúrgico empregado na operação e nada pudemos registrar, ouvindo-se, no entanto barulho de entrechoques de metais e o ruído do seccionamento dos tecidos.  Decorridos poucos minutos, o Dr Adolf Fritz, através da intervenção do médium Arigó, retirou do campo operatório  uma das tesouras introduzidas, que se apresentava ligeiramente impregnada de sangue. Tornou a repor a tesoura no local, dizendo: - “Senhor!. Não quero que haja sangue!”. E a intervenção se fez sem hemorragia. Tomando em seguida uma pinça, recomendou-nos prestar atenção e, introduzindo no local da intervenção, retirou um pedaço de tecido com cerca de 8x4 centimetros, mostrando-o a todos os presentes. A primeira impressão que tive foi que se tratasse da extirpação do útero, mas, como informasse ele à doente que ainda poderia conceber, conclui que se tratava de operação de um tumor uterino. Sem praticar nenhuma anestesia, no decorrer de toda a intervenção, manteve-se a paciente com fisionomia calma e tranquila, não deixando transparecer, absolutamente, nenhum gesto ou reação de dor. Ainda segundo o marido, “retirado o tumor, o Dr. Fritz deu uns quatro ou cinco socos no ventre – local antes dolorido -, e sua mulher permaneceu impassível, sem nada sentir”. O reconhecidamente intransigente médico e professor universitário Dr Ary Lex, foi a Congonhas do Campo (MG), conferir, testemunhando o seguinte: -“ Arigó, em estado de transe mediúnico, convidou-nos a aproximar-nos do local em que ia operar, na frente do povo.  Embora declinássemos nossa qualidade de médico, não nos dispensou nenhuma atenção especial. Tratou-nos rudemente. A única gentileza, convidar-nos a assistir as operações e, posteriormente, o auxiliarmos. No espaço de meia hora, realizou 4 operações, entre as quais: 1-  Drenagem de Quisto Sinovial- Sem nenhuma preparação cirurgica, anestesia ou assepsia, não usando nenhuma técnica hipnótica ou letárgica, toques no paciente ou qualquer outro processo de sugestão ou algo semelhante. 2- Operação de ptirígio – Segurei a cabeça da paciente. Arigó realizou a intervenção com uma tesoura de unha. Ante o sangramento abundante, comprimiu o local com algodão, mandando o sangue estancar, produzindo a hemostasia imediata, mandando, ao final, a paciente embora sem maiores cuidados. No correr dos atos operatórios, os pacientes estavam conscientes, tranquilos, não reagindo, respondendo nada sentir.


Conta Emmanuel, em seu livro RECADOS DO ALÉM,  que “um homem sisudo entrou numa sala onde várias pessoas conversavam cordialmente. O recém-chegado sentou-se sem dizer palavra. Destacou-se para logo uma estranha ocorrência. Os circunstantes calaram-se e, em seguida, saíram da sala, um por um.

O dono da casa veio ao encontro do último dos retirantes e perguntou:

- Que terá acontecido, se o meu novo hóspede nada chegou a dizer?

O interpelado, no entanto, respondeu, hesitante:

- Não consigo explicar, mas tenho a impressão de que o silêncio dele faz barulho demais.”

            Há uma crença popular de que pessoas alegres e aparentemente felizes são mais saudáveis, ao passo que pessoas muito fechadas e  mal  humoradas ficam mais propensas a uma série de doenças, inclusive a crises cardíacas e derrames.

            Esta crença, de fato, tem fundamento.  Uma pesquisa realizada recentemente por pesquisadores da USP de Ribeirão Preto, descobriu que o humor positivo pode, inclusive, ajudar pacientes a se recuperarem de doenças graves. A serotonina, que é “hormônio do bem-estar”, tem a capacidade de controlar inflamação sistêmica severa – como a que ocorre durante a infecção generalizada, conhecida como sepse – e também de prevenir a hipotermia e a queda da pressão arterial.

É a primeira vez que esse neurotransmissor é descrito na literatura científica como um possível mediador da interação neuroimunológica, sendo capaz de amenizar inflamação não só no sistema nervoso central, como em todo o organismo. A administração da serotonina no sistema nervoso central de animais de laboratório apresenta efeitos anti-inflamatórios e faz diminuir os níveis de moléculas sinalizadoras do sistema imunológico no plasma sanguíneo e no baço.

Humor, todo mundo sabe, é o estado de espírito da pessoa. Cada um tem sua própria maneira de expressar seu humor, mas o importante é o que a pessoa está sentindo com ela mesma. Uma pessoa alegre e feliz, por sua vez, contagia o ambiente, levando alegria e felicidade às que estão ao seu lado; o contrário também é verdadeiro, uma pessoa carrancuda transmite aos desconforto aos circunstantes.

Meimei tem uma linda mensagem, que enviou através de Chico Xavier, intitulada “Alegria”, em que ela, com muita propriedade, mostra o lado bom da vida, que todos nós podemos apreciar a todo momento para estarmos bem conosco mesmos.

 Os instrutores espirituais, por sua vez, costumam nos recomendar o cultivo do bom humor onde estivermos, até porque o bom humor é uma proteção natural ao nosso bem estar, principalmente à nossa saúde.

Pense nisso.