Marta Nassif diz, mais ou
menos o seguinte. “Quando duas pessoas
se casam e tem filhos, fica muito claro que elas estão assumindo compromissos
com todos da família. Talvez, entre os filhos por exemplo – e mesmo entre
marido e mulher – haja compromissos de vidas anteriores, que atualmente se
renovam para que o casal e os filhos possam desempenhar bem o seu papel.
Considerando, no entanto, que o casal se separe e cada um vai formar, depois, outras
famílias, com outros filhos, como fica a situação espiritual deles? “
As nossas relações uns com os
outros, mas sobretudo as nossas relações
no âmbito da família, sempre têm alguma razão de ser na trajetória espiritual
de cada um de nós, seja para nos
reaproximarmos uns dos outros com o intuito de ajudar ou receber ajuda, seja para
nos encontrarmos pela primeira vez. É claro que a família é um caso à parte nas
relações humanas pelo que ela representa para a própria sociedade. É onde os
corações se encontram, seja para resolverem problemas na escola da vida, seja
para darem ou para receberem uns dos outros.
Certas uniões podem ou não ter
sido programadas na espiritualidade; mas, mesmo que não tenham sido, elas
propiciam oportunidades de encontro ou reencontro, onde cada um vai se mostrar
como realmente é, com suas virtudes e defeitos, para aprender e sobretudo para
criar laços de afeto. Se diante de uma família, a problemática das relações já
é difícil, com certeza o será bem mais ainda no caso de duas ou três famílias,
aumentando a responsabilidade por prováveis fracassos nas relações familiares.
Evidentemente, quando
nossas relações familiares se ampliam, por conta de mais de uma união conjugal,
as responsabilidades devem aumentar, principalmente se surgem novos Espíritos
em nosso caminho, como filhos que poderiam não estar de início programados.
Novos filhos e/ou novos parentes nem sempre estão na relação de nossos
compromissos atuais, se bem que cada caso é um caso.
De qualquer forma, na
escalada evolutiva do Espírito, a convivência é um dos principais fatores de
evolução. Se atraímos para o nosso convívio mais Espíritos, ampliando nossa
rede de relações, principalmente se forem filhos, nosso campo de
responsabilidade se amplia e pode gerar mais créditos ou mais débitos,
dependendo de como soubermos administrar essa convivência.
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