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sábado, 6 de fevereiro de 2021

SEXO NA ATUALIDADE; REENCARNAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 




Ariovaldo D’Nicolai nos enviou, para nossa apreciação, um vídeo de um programa religioso, em que o apresentador e o entrevistado interpretam as aparições e comunicações de Espíritos a manifestações do demônio, recorrendo a algumas citações bíblicas, alertando para  o perigo que tais fenômenos representam.

  Ariovaldo, se há um direito sagrado que Deus conferiu a todos os seus filhos é o de  pensar pela sua própria cabeça e dar às coisas e ao mundo suas próprias interpretações. Portanto, esses irmãos, que professam sua crença com tanta sinceridade e fervor, merecem todo o nosso respeito. O Espiritismo, desde o seu surgimento ( e isso está lá no LIVRO DOS ESPÍRITOS, lançado em 1857) respeita todas as formas de crença, porque sabe que elas são necessárias, para atender às muitas e diferentes necessidades de evolução. Assim, não queremos tirar a autoridade desses homens de Deus, que acreditam piamente que estão fazendo bem feito a sua parte.

 Hoje, uma grande parcela da população, já experimentou mais de uma religião e sabe muito bem que, embora cada religião tenha a sua própria forma de pensar, todas são unânimes em que a maior necessidade do ser humano é a vivência do amor fraterno, aquele que Jesus nos ensinou. Até mesmo as pessoas de bom senso, que não seguem uma religião específica ou abominam a religião sabem disso. A questão religiosa deve se apoiar no seguinte princípio: siga aquela que mais atenda à suas necessidades de melhoria. O Dalai Lama, líder budista, conversando com o então Frei Leonardo Boff, disse: “ a melhor religião é aquela que te faz melhor”.

A Doutrina Espírita, Ariovaldo, não é uma simples crença assentada somente numa fé passiva. Dizem que ela é ciência, filosofia e religião ao mesmo tempo. É que ela nasceu de estudos, de pesquisas. (Dias atrás estreou no Brasil o filme ALLAN KARDEC, que procurou mostrar isso). A diferença entre o Espiritismo e a religião tradicional é que o Espiritismo representa um grande passo à frente dos sistemas religiosos que até então imperavam no mundo; não só para fundamentar os ensinamentos de Jesus sobre a necessidade da melhoria moral do ser humano, mas para estudar, pesquisar e descobrir, ao lado da ciência, novas verdades que vão se revelando à medida que o progresso intelectual da humanidade vai acontecendo.

  Quando estamos de posse de novos conhecimentos, Ariovaldo, tudo muda ao derredor, porque podemos perceber mais, sentir melhor e compreender com mais profundidade e amplitude tudo o que nos cerca. Para uma pessoa comum uma pequena folha de árvore é simplesmente uma folha, mas para um botânico (estudioso do reino vegetal) uma folha oferece um campo imenso de estudos e pesquisas, que vai revelar para ela mil informações. Desse modo, o Espiritismo não lê a Bíblia da maneira tradicional, porque, seguindo os critérios da razão e do bom senso, nela encontra uma infinidade de informações que os olhos comuns, sem ajuda e sem orientação, não poderiam perceber.

A questão da sobrevivência após a morte é hoje um dos assuntos mais discutidos no mundo. No passado, ele se restringia à crença religiosa; hoje já objeto de pesquisa científica. E isso graças ao Espiritismo, graças ao trabalho de Allan Kardec que, nos meados do século XIX, tudo fez para chamar a atenção da humanidade para algo que não podia mais permanecer no terreno da crença simples e ingênua. As manifestações espíritas, que Kardec e muitos estudiosos pesquisaram, fazem parte da Lei da Natureza, e seu reconhecimento científico é um caminho sem volta que, cedo ou tarde, acabará sendo proclamado pelos meios acadêmicos.

  Desse modo, Ariovaldo, os argumentos que os nossos irmãos colocam no programa, são de fundo emocional, os mesmos que sempre embasaram a religião da fé e da contemplação, mas não suportam os argumentos mais elementares de razão, porque se trata de simples afirmações, mas não são frutos de pesquisas e de estudos que hoje, no século XXI – em plena era científica -  não podemos dispensar. No entanto, nós os respeitamos e até os aplaudimos pelo esforço e pela dedicação com que se consagram aos seus misteres, entendendo de seu ponto de vista que estão fazendo o melhor para o povo. 
















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