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quarta-feira, 7 de abril de 2021

PERIGO!; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O que se verificou foi a hipnose por parte de criaturas desencarnadas que me seguiam e junto das quais não me furto às responsabilidades do meu gesto infeliz. A minha vontade era uma alavanca de Deus em minhas mãos(...). Ideias lamentáveis pareciam maribondos em meu cérebro, sugerindo-me pusesse termo à existência de rapaz errante, em busca de um emprego que não aparecia. Deixei-me invadir por aqueles pensamentos amargos, quando me falaram de almoço. Antes que me retirasse do trabalho, alvejei o meu próprio coração com um tiro certo”.(Wladimir Cezar Ranieri,25) / “...me via insuflada pelas inteligências sombrias...mão pesada que comandava os meus dedos. Sentia-me possuída por uma vontade que não era minha vontade e um constrangimento imbatível para a minha fraqueza com o que me hipnotizava, mostrando-me o pessimismo de quem fracassara por dentro de si mesma”.( Claudia Pinheiro Galasse, 18) / “Seu filho lhe pede perdão pelo que fez, conquanto saiba que agiu sob a pressão de inimigos invisíveis que golpearam a mente...eu fui um simples autômato para aquele ou aqueles que me indicaram o suicídio como sendo o melhor a fazer. Tinha um monte de desculpas dentro de mim”. (Dimas Luiz Zornetta, ) / “Ainda não sei que força me tomou naquela quarta-feira. Tive a ideia de que uma ventania me abraçava e me atirava fora pela janela. Certamente devia mobilizar minha vontade e impedir que o absurdo daquele momento me enlouquecesse. Obedecia maquinalmente àquela voz que me ordenava projetar-me no vácuo. Quis recuar, mudar o sentido da situação, não consegui(...). O que sei é que agi na condição de uma rã que uma serpente atraísse”. (Renata Zaccaro de Queiroz,18). Esses depoimentos fazem parte de algumas das centenas de cartas de jovens, psicografadas pelo médium Chico Xavier, ilustrando grave problema: o suicídio decorrente de influências espirituais. Desemprego, decepções amorosas, cabeça vazia são alguns fatores predisponentes à depressão que, por sua vez, abre espaço para as sugestões mentais de entidades espirituais desequilibradas ou mal intencionadas que arrastam suas vítimas para gestos extremos. O mundo não tomou conhecimento seja pelo preconceito e intolerância religiosa, mas desde meados do século dezenove uma informação altamente reveladora – entre outras -, encontra-se disponível alertando as criaturas humanas sobre os riscos a que vivem permanentemente expostas. Inclui se entre mais de 130 perguntas formuladas sobre o tema INFLUÊNCIA OCULTA DOS ESPÍRITOS SOBRE OS NOSSOS PENSAMENTOS E AÇÕES pelo educador francês conhecido como Allan Kardec aos Espíritos que o auxiliaram a compor O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Numa delas, por sinal, a 459, a resposta é enfática: “-A influência    dos Espíritos sobre nossos pensamentos e ações é maior que supondes, porque muito frequentemente são eles que vos conduzem”. Diante disso fica evidenciado que podemos ser induzidos a atitudes e comportamentos diante dos quais até nos surpreendemos. Evidente que não se trata de algo ostensivo, declarado. É sutil, discreta, quase imperceptível, já que se mistura ao fluxo inestancável de nossos pensamentos. Em sua incessante busca por respostas, Kardec reuniria outras descobertas n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS, publicado quatro anos depois. Nele escreveu: “-Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar”. Aprofundando-se no assunto, reproduziu no item 226 da mesma obra afirmação de Instrutor Espiritual segundo a qual “a faculdade propriamente dita é orgânica”. A fisiologia já sabia desde antes de Galeno sobre a existência da diminuta glândula ‘batizada’ Pineal ou Epífise, incrustrada em nossa região cerebral, desconhecendo, todavia, muito do que a Escola Mecanicista descobriria ao longo do Século Vinte.  Varias correntes de estudiosos da Antiguidade - especialmente Orientais – atribuíam, porém, ela o papel de conexão com as dimensões extrafísicas hoje consideradas pela Teoria das Supercordas. René Descartes, o grande matemático e filósofo do século 17, afirmava ser a Pineal, o local de atividade da alma. Para que formemos uma ideia do que se sabe atualmente sobre a Pineal ou Epífise, alinhamos algumas de suas características: 1- Localiza-se no centro do cérebro humano; 2- tamanho: equivale a um grão de arroz ou ervilha; 3- Pesa entre 100/180 miligramas; 4- Surge 30 a 36 dias de gestação a partir de duas pequenas massas de células que se juntam; 5- Comum a todos animais vertebrados; 6- Nos répteis e aves, está próximo à pele, não precisando de interação com o olho; 7- Única parte sólida em todo o cérebro; 8- Glândula magneto-sensível; 9- comanda todas as glândulas endócrinas que controla o sistema humoral; 10-  controla todo sistema circadiano, ciclos de sono e vigília, retarda processo de envelhecimento; 11- tem efeito estimulante sobre o sistema endócrino; 12-  produz uma “farmacopeia” de químicos, psicoativos, regulando todas as demais glândulas e as operações cerebrais; 13- um deles, a serotonina, que como se sabe, tem grande influência no controle da atividade elétrica do cérebro, sendo que as mulheres tem maiores níveis, tendo sua  produção inibida em função da luz, agindo no cérebro como indutora do sono, no coração e sistema circulatório, reduzindo formação de coágulos. Entre 1994/96 ficou demonstrada a presença de cristais de magnetita no cérebro humano, mais precisamente na Epífise e, em 2004 foi comprovado que ondas eletromagnéticas transformam-se em estímulos neuroquímicos. Descobriu-se também que cristais de apatita produzidos por sistemas biológicos vibram conforme ondas eletromagnéticas captadas; que o corpo humano está cheio de materiais magnéticos constituindo-se cada célula e átomo do corpo um pequeno dínamo magnético. Bem, sabemos que pensamento é onda e ondas são fenômenos periódicos que transportam energia, sem haver transporte de matéria. Aprendemos que a mente humana é fonte de um campo – o campo mental e que o corpo humano flutua num mar de variados campos magnéticos – da Terra, Lua, Sol e outras áreas da Galáxia. O médico Nubor Facure explica que “a pineal é sensível às irradiações eletromagnéticas, é um sintonizador dos fenômenos de comunicação mental, numa mesma faixa de vibração”. Assim sendo, ela é uma estrutura cerebral capaz de captar ondas eletromagnéticas do pensamento e decodificá-los para as demais partes do cérebro e, portanto, do organismo. Exames neurológicos (tomo/eletro) durante transe mostram que a atividade na epífise a torna uma espécie de antena que capta estímulos da alma de outras pessoas, vivas ou mortas, como se fosse um olho sensível à energia eletromagnética. O Espírito André Luiz,  considera queo pensamento do espírito, antes de chegar ao cérebro físico do médium, passa pelo cérebro perispirítico, resultando daí a característica do médium, de fazer ou não o que a entidade pretende(...)A epífise capta o campo eletromagnético, impregnado de informações, sendo interpretadas em áreas cerebraisPrognostica que “é nela, na Epífise, que reside o sentido novo dos homens”... Por tudo isso, fica evidenciado que os depoimentos dos comunicantes com que abrimos esses comentários, fundamentam-se em fatos reais.


 Uma ouvinte habitual de MOMENTO ESPÍRITA nos encaminhou a seguinte questão: “ Costumo fazer minhas orações todos os dias, mas sinto que elas não têm muito efeito em minha vida. Será que não sei orar? Ultimamente até fico um tanto confusa quando oro e chego a trocar palavras. Gostaria que falassem sobre isso.”

 Não existe um jeito de orar melhor do que aquele que Jesus ensinou, cara ouvinte. Deveríamos nos ater ao ensinamento do mestre. Infelizmente, a nossa cultura religiosa de muitos séculos  ainda está nos prendendo a formalidades, a orações longas e repetitivas o que, na verdade, distoam daquele ensinamento. Orar é muito mais simples do que geralmente as pessoas imaginam. Nós ainda estamos presos ao ritualismo das religiões antigas – das celebrações e dos sacrifícios -  ao invés de buscarmos a simplicidade da prece ensinada por Jesus.

 Falar com Deus pode ser um ato de qualquer momento e em qualquer circunstância. Deus é a presença constante em nossa vida – de todos nós, de cada um de nós. É claro que, no fundo, o que vale na prece é a intenção, mas mesmo com boa intenção, se quisermos, podemos melhorar a qualidade de nossos contatos com Deus. Veja que Jesus, diante de seu povo angustiado e infeliz, poderia simplesmente recomendar, dentro de sua religiosidade, que frequentassem mais as sinagogas, que fossem mais vezes ao templo, que contribuíssem mais com o dízimo ou se submetessem mais  ao sacrifício do jejum ou a oferendas mais valiosas.

 No entanto, o que disse ele ao povo? Quando orares, não sejas como os hipócritas, que apreciam orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem admirados pelos outros. Com toda a certeza vos afirmo que eles já receberam o seu galardão.  Tu, porém, quando orares, vai para teu quarto e, após ter fechado a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará plenamente.  E, quando orardes, não useis de vãs repetições, como fazem os pagãos; pois eles imaginam que devido ao seu muito falar serão ouvidos. …”

 E, então, Jesus ensina uma prece simples, curta, rica de sentido e de sentimento: o Pai Nosso, que você sabe e que todos nós sabemos. De tão simples que até uma criança sabe. Para Jesus prece é isso. Todavia, não é a prece em si que vale e nem quantas vezes a repetimos, mas o sentimento que nela colocamos e sinceridade de nosso coração.  Para que o nosso sentimento possa se expressar com toda intensidade, a prece não pode ser longa, porque numa prece muito longa nos cansamos e perdemos a concentração, pois o pensamento passeia com muita facilidade. O poder da oração, portanto, não está nas palavras em si, mas no sentimento que expressamos e que, na maioria das vezes, as palavras não conseguem traduzir.

 Logo, o valor da oração não está nem mesmo no local ou no momento em que a fazemos. Jesus usou a figura do quarto justamente para deixar claro que a oração - sendo uma conversa secreta com Deus, e Deus estando em toda parte -  ela deve ser feita de Espírito para Espírito – ou seja, no silêncio de nosso coração, na intimidade da alma, porque ela é pessoal e intransferível. O quarto, como nosso aposento mais íntimo, representa o lugar mais secreto de nossa alma. Contudo, cara ouvinte, se imaginamos Deus longe de nós, diminuímos nossa capacidade de chegar até Ele, mas se O imaginamos em nosso coração, o contato com o Pai já foi feito, aqui e agora.

 A única condição, que Jesus coloca para a prece, é a do coração sincero e desejoso de melhorar. Se a prece é a busca de Deus, precisamos ter consciência de que só vamos encontrar Deus em nosso coração, se estivermos decididos a vencer os nossos maus sentimentos, se estivermos usando de sinceridade para conosco mesmos.. Por isso que ele, afirma a necessidade da busca da reconciliação com o adversário, antes mesmo da oferta, porque sem o perdão ou sem o desejo da reconciliação nenhuma oferta tem valor.

 Assim, uma boa recomendação para quem quer orar bem, é rever a oração do Pai Nosso, refletir sobre cada frase, cada palavra, e verificar, acima de tudo, se realmente estamos procurando seguir os passos de Jesus, perdoando nossos ofensores, assim como queremos que Deus nos perdoe as faltas e nos livre do mal. Quando a prece é bem feita, ainda que seja uma prece de um minuto, ela nos deixa uma elevada sensação de leveza e bem estar.

  Desse modo, cara ouvinte, a oração deve ter um significado claro para a mente e para o coração. Não pode ser apenas uma obrigação, não pode ser apenas uma vã repetição de palavras e nem precisa de um lugar especial ou de qualquer ritual. A oração é um ato espiritual. Ela precisa apenas e tão somente de um coração sincero, decidido a melhorar-se a partir de então. Cada prece, em nossa vida, deve ser única, pois em cada uma delas devemos colocar toda a nossa força interior, buscando perdoar nossos ofensores  e confiando na justiça de Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

    

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