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domingo, 2 de maio de 2021

DEPENDÊNCIAS QUIMICAS ALÉM DA VIDA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Discorrendo sobre o uso das drogas, o Espírito Bezerra de Menezes, explicava em palestra que proferia, ser ele muito antigo, variando as justificativas de acordo com o estágio da evolução de cada povo, sempre, porém, de resultados negativos. Religiosos e ascetas, guerreiros e filósofos, pobres e ricos em variados períodos da História utilizaram-se de substâncias vegetais e emanações químicas, de resinas e raízes para alcançar os desejos emocionais que não conseguiam pelos métodos normais ou para abrir as comportas do entendimento, para as viagens místicas, o aumento da coragem, o esquecimento. No Mundo Ocidental da atualidade é indiscriminado o uso de substâncias e vegetais tóxicos, em caráter quase generalizado. Ora para fins terapêuticos, sob controle  competente, ora para misteres injustificáveis sob direção dos infelizes manipuladores mafiosos da conduta das massas. Em razão da franquia de informações que a todos alcançam, encontrem-se preparados ou não, os meios de comunicação têm estereotipado as linhas da conduta moral e social de que todos tomam conhecimento e seguem com precipitação. Após, especialmente, a Segunda Guerra Mundial e, mais recentemente, as lamentáveis lutas no sudeste asiático, o consumo de drogas tomou conta do Ocidente, em particular, da imatura juventude”. Em meio a suas valiosas ponderações, acrescenta que “invariavelmente, defrontamos nas panorâmicas da toxicomania, da sexolatria, dos vícios em geral a sutil presença de obsessões, como causa remota ou como efeito do comportamento que o homem se permite, sintonizando com mentes irresponsáveis e enfermas desembaraçadas do corpo”. As considerações registradas no livro NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA (leal),de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, através do médium Divaldo Pereira Franco, o qual descreve ocorrências envolvendo um Posto de Assistência à vitimados por ocasião do período de Carnaval, no Rio de Janeiro, no início da década de 80. Antecede ações em favor de cinco jovens entorpecidos e eufóricos, ocupantes de um veículo  dirigido em alta velocidade  por um deles,  que, ao tentar se desviar de outro que freia subitamente à sua frente, desgoverna-se, sobe ao passeio, choca-se contra a balaustrada que se rompe, fazendo com que se precipite nas águas lodosas de mangue, determinando a morte física de todos. Na Dimensão vibratória fronteiriça a essa em que nos encontramos, uma treva densa pairava, dissipando-se após prece proferida pelo Benfeitor Bezerra, revelando um cenário semelhante aos descritos por Dante Aleghieri em sua famosa DIVINA COMÉDIA. Eram vagabundos e seres fesceninos, animalescos, lupinos e simiescos, enquanto os que preservavam, com anomalias, embora, as formas estavam andrajosos e sujos, formando um quadro dantesco, realmente apavorante. Cooperadores do Bem, atraídos pela prece formulada minutos antes, adestrados em diversos tipos de salvamento, inclusive, naquele gênero de acidentes. Munidos de uma rede especial, instados todos à concentração, desceram ao fundo do mangue repleto de resíduos negros, densamente pastosos, no qual pereceram asfixiados, os moços. Quatro cooperadores distenderam a rede que se fez luminosa, à medida em que descia suavemente, sobre os despojos, superando a escuridão compacta. Os corpos, alguns deles lacerados, com fraturas internas e externas, estampavam no rosto as marcas dos últimos momentos físicos. Fortemente imantados aos corpos, os Espíritos lutavam, em desespero frenético, em tentativas inúteis de sobrevivência. Morriam e ressuscitavam, remorrendo em contínuos estertores. Se gritavam por socorro, experimentavam a agua pútrida dominar-lhes as vias respiratórias, desmaiando, em angustias lancinantes. Sob comando seguro, os lidadores destrinçaram os laços mais vigorosos, enquanto colocavam os Espíritos na rede protetora, que foi erguida à superfície do mangue, donde foram transferidos para as padiolas que já os aguardavam, enquanto a equipe de salvamento prosseguiu liberando os condutos que mantiveram os corpos vivos sob a energia vital do Espírito, interrompendo a comunicação física, embora permanecendo poderosos liames que se desfaziam somente a medida em que evoluía o processo de decomposição cadavérica. Mais à frente, um dos vitimados revelava no exame a que foi submetido no Hospital do Plano Espiritual, bloqueio na área dos reflexos e ações motoras, resultado da excitação provocada pelas anfetaminas usadas, em alta dosagem. A obra é de 1982 e  condensamos a narrativa para mostrar a dimensão do trabalho gerado por atitudes insensatas. O problema do consumo dos alucinógenos não era tão divulgado e explícito quanto hoje. Naquela década, Luiz Sergio, jovem desencarnado em acidente de trânsito quando se deslocava de Brasília(DF) para a capital paulista, seguia com sua contribuição na divulgação da realidade que encontrou na continuidade da vida. O meio, a médium Irene Pacheco Machado, através da qual verteu para nossa Dimensão inúmeros livros. Um deles, publicado em 1984, narrava a integração e atividades de Luiz num grupo liderado por Espírito chamado Enoque, empenhado na assistência daqueles que se deixavam seduzir, envolver e dominar  pelas sensações provocadas pelas substâncias  entorpecentes. As descrições são impactantes, especialmente em se referindo ao que ninguém vê com os sentidos normais: a realidade do Plano chamado Invisível. Logo no início, dando detalhes de uma ‘balada’, revela esse outro lado: Espíritos dementados, aspirando as emanações daqueles corpos doentes e intoxicados. (...) Desvairados, disputavam, aos tapas, o contato com os dependentes. Em cada um deles podiam ser vistos grudados cerca de até seis desencarnados”. No capítulo 2, o caso de uma jovem de 16 anos, habituada à maconha pesada, cujo namorado a convence à primeira picada de heroína que a faz sentir como se tudo houvesse escurecido, seu corpo entorpecer, tudo desaparecendo à sua volta, inclusive o namorado. A heroína transformou-se naquele corpo, em sobrecarga aniquiladora para todas as células nervosas, o baço crescendo de tal forma que parecia ir se romper a qualquer momento. No capítulo 5, uma usuária de cocaína, desencarna em meio a contorções de seu corpo projetando seu corpo espiritual adormecido na outra dimensão, porém encolhido pelo impacto da dose excessiva, ganhando aspecto diferente da forma humana”. No capítulo 21, durante uma operação de auxílio em lugar de nossa Dimensão, na verdade uma pocilga para desencarnados. Luiz vê o Espírito de uma jovem de 14 anos, viciada em pico, em crise pela falta da droga, muitos outros Espíritos alienados, um senhor de seus 50 anos, sentado no chão de cabeça baixa.  Acabara de receber uma dose de morfina através do braço de um encarnado. Testemunhando a cena, conta que a adesão do Espírito ao períspirito do dependente  encarnado que este, ao tomar a dose acha pouco, aumentando a quantidade, sobrecarregando, muitas vezes, o coração que não aguenta. Geralmente, revela  Luiz, que um dependente encarnado sustenta fisicamente dez desencarnados. O livro intitulado CONSCIÊNCIA, seria sucedido por outro, DRIBLANDO A DOR, mostrando, entre inúmeras informações importantes e interessantes, que a prevenção, começa no lar, por ser nele que o jovem aprende a viver em sociedade. Um lar sem disciplina leva a criança e, consequentemente o jovem a afundar-se no ócio e nos vícios. Os pais devem desenvolver desde cedo na criança, o senso de responsabilidade com relação à própria vida. Com oito, dez ou doze anos, a criança já está colocando para fora suas neuroses. O certo é, desde tenra idade, oferecer ao filho, uma educação firme e disciplinada, dando-lhe exemplos edificantes, longe das mentiras e fraquezas. Para finalizar, destacamos importante comentário de Chico Xavier sobre a questão das drogas. Diz ele:   - O tóxico é o irmão mais sofisticado da cachaça, através da qual também nós temos perdido muita gente. A fascinação pelo tóxico é a necessidade de amor que o jovem tem. Mesadas grandes que não são acompanhadas de carinho e de calor humano paterno geram conflitos muito grandes. Muitas vezes a privação do dinheiro, o trabalho digno e o afeto vão construir uma vida feliz.



Uma senhora nos ligou para dizer o seguinte: “Quando meu pai faleceu eu era adolescente e ele já tinha passado dos quarenta, mas tinha um aspecto muito jovem. Hoje sou casada e já tenho filhos adolescentes. A morte de meu pai na época foi um choque e eu passei a sonhar com ele. Com o tempo, porém, fui sonhando menos e hoje é muito difícil vê-lo em sonho, mas quando ainda o vejo ele está tão ou mais jovem do que era. Minha pergunta é a seguinte: os Espíritos não envelhecem? Será que quando eu me encontrar com meu pai no mundo espiritual, ele vai estar mais novo do que eu?”

No livro SINFONIAS INACABADAS, da médium inglesa, Rosemary Brown, encontramos um caso diretamente relacionado com esta pergunta. Rosemary ficou conhecida por receber e executar ao piano peças musicais de grandes clássicos da música erudita, como Beethoven, Mozart, Liszt, Schubert, Tchaikowski e outros. Ela conta que, desde a infância, tinha contato com os Espíritos, o que fez com que fosse discriminada como uma criança diferente. +

 Foi num recreio da escola que, pela primeira vez, lhe apareceu um Espírito jovem, dizendo-se chamar Franz Liszt, e que tinha a missão de transmitir por seu intermédio muitas músicas, com o objetivo de chamar a atenção para a realidade espiritual. De vez em quando esse homem voltava a aparecer para lembrar-lhe do compromisso e assim aconteceu muitas vezes com o passar dos anos. . Mas o que mais a intrigou foi que, depois de algum tempo, ele mesmo se apresentava, não mais como um jovem, mas agora como um senhor idoso.

 Rosemary lhe perguntou o porquê daquela mudança ( de jovem para idoso) e ele disse que desencarnara com idade avançada, mas só se tornara famoso no mundo da música enquanto jovem e foi como jovem que ficou conhecido. De fato, ela acabou constatando que Franz Liszt, compositor e pianista húngaro, vivera muitas décadas após sua passagem pelo mundo da música em Paris, e depois, por razões pessoais,  recolheu-se para a vida monástica e acabou desencarnando bem idoso.

 Com isso queremos dizer que, no mundo espiritual, a aparência dos Espíritos dependem de suas criações mentais, da maneira como quer se apresentar ou apenas da maneira como consegue se apresentar.  Enquanto na Terra, o corpo vai se deteriorando com o tempo, assumindo uma forma cada vez mais envelhecida, o que determina tal condição na espiritualidade é a qualidade de seu pensamento. Ou seja, o Espírito está tão preso aos seus pensamentos, quanto nós aqui estamos presos ao corpo.

 Um exemplo típico é de Emmanuel, orientador de Chico Xavier. Ele sempre se apresentou ao Chico com as características de um senador romano do primeiro século. No entanto, depois daquela encarnação, ele teve pelo menos mais três encarnações e, na última delas, foi um padre jesuíta. Mas, Emmanuel já é um Espírito de considerável evolução moral.

 Na maioria dos casos, após a desencarnação, o Espírito se reconhece como estivesse no corpo que vinha ocupando em vida, pois, a essa altura, ele não consegue se lembrar de outras. É a forma como se via na última encarnação e o reflexo do quadro mental que permaneceu na sua memória e registrada pelo períspirito. Na verdade, não tendo mais o corpo, mas apenas períspirito, formado de matéria sutil de alta plasticidade, seu pensamento é que vai modelar a forma de que se lembra.

 Desse modo é que ele se apresenta às pessoas que o conheceram, quer em sonhos, como foi o caso da ouvinte, quer em aparições espontâneas. Contudo, convém ressaltar que, quanto mais esclarecido for o Espírito, maior é o seu domínio sobre o pensamento e com mais facilidade consegue adquirir a forma como quer ser visto e reconhecido.  Espíritos menos evoluídos não conseguem se libertar tão já das aparências que tinham quando encarnados.

Por outro lado, relatos mediúnicos, que conhecemos, mostram que o reencontro com nossos entes queridos que já se foram há muito tempo, dão-se natural e espontaneamente. No mundo espiritual, as percepções e sensações se dão de uma forma adequada a cada situação. Nos anais da mediunidade há muitos relatos de reencontro de mãe e filho, por exemplo, que são os mais emocionantes. Nesses momentos de indizível emoção, eles se veem como se viam enquanto viviam na Terra. Alguns Espíritos, ao reencontrarem aquelas que foram suas mães na Terra,  dizem que sentem crianças, pois voltam à memória os quadros ternos da infância.

 

 

 

  

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