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sexta-feira, 25 de junho de 2021

HOLOGRAMA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 A mediunidade, o recurso que nos tem possibilitado conhecer e estudar a vida no Mundo Espiritual, ao longo do século 20, através de diferentes médiuns, nos revela que nos Universos Paralelos ligados ao Planeta Terra, existem extraordinários mecanismos que, ao longo do tempo, vem se materializando em nossa Dimensão. Assim se deu com sistemas de defesa – petardos e barreiras magnéticas, lança choques, redes luminosas de defesa, etc -, descritos em obras do Espírito André Luiz, psicografada por Chico Xavier, como OBREIROS DA VIDA ETERNA (feb,1946) ou circuitos fechados de televisão do Hospital Maria de Nazareth da obra do escritor Camilo Castelo Branco, MEMÓRIAS DE UM SUICIDA (feb,1942) pela médium Yvonne do Amaral Pereira, entre outros. No não menos revelador livro A VIDA ALÉM DO VÉU (feb,1920), que relata as experiências vividas pelo Reverendo inglês George Dale Owen, entre 23 de setembro e 31 de outubro de 1913, escrevendo durante o estado alterado de consciência em que entrava 24 palavras por minuto, encontramos no material obtido no sábado, 11 de outubro, a descrição de uma vivência que assemelha às holografia possíveis hoje. No nosso Plano, os hologramas foram concebidos teoricamente em 1948, contudo, viabilizados nos anos 60, após a invenção do laser. A Holografia é um método de registro “integral” de informação com relevo e profundidade. Vejamos o que conta a mãe de Owen em incursão por mais uma área da região em que residia no Plano invisível aos nossos olhos: -“Conduziram-nos a uma sacada, ao lado de um espaço circular. Era um tanto saliente e podíamos ver tudo de uma vez. Fomos, então, avisados de que seria feita uma pequena demonstração em nosso proveito a fim de que, pudéssemos formar ideia do uso que podiam ter esses objetos. Sentamo-nos à espera e, afinal, uma névoa azul principiou a encher o espaço central. Em seguida, um raio de luz percorreu toda a extensão do salão e pousou no globo que representava a Terra. Parecia que o Globo absorvia o raio que o contornava e se tonava luminoso; depois de certo tempo, tendo o raio sido retirado, notámos que o globo brilhava como que internamente. Em seguida, outro raio lhe foi projetado em cima, mais intenso e de cor diversa, e o globo vagarosamente abandonou o pedestal, ou pino, ou o que quer que lhe servia de apoio, e principiou a flutuar, afastado da parede. Ao aproximar-se do centro, penetrou a névoa azul e, logo em seguida, ao seu contato, transformou-se em uma grande esfera, brilhando com luz própria e flutuando no espaço cerúleo. Era belíssimo. Vagarosa, muito vagarosamente, revolvia-se sobre seu eixo, evidentemente do mesmo modo que a Terra, e pudemos ver os Oceanos e continentes. Esses eram reproduções planas como as dos globos terrestres usados na Terra. Com o giro, porém, principiaram a mostrar aspecto diferente. As montanhas e os morros começaram a destacar-se, as águas a arfar e a encrespar-se; pouco depois, notámos minúsculas reproduções das cidades e mesmo os pormenores das suas construções. Ainda mais circunstanciado se tornou o modelo da Terra, até que vimos os seus próprios habitantes; em primeiro lugar, as multidões, e em seguida os indivíduos. Ser-lhes-á difícil compreender como, em um globo de talvez vinte oito a trinta metros de diâmetro, pudemos perceber homens e animais. Faz parte, porém, da ciência deste instituto poder mostrar as coisas discriminada e individualmente. Cada vez mais distintas se tornavam essas maravilhosas cenas e, ao circular o Globo, vimos homens se moverem nas cidades e trabalharem nos campos. Observámos os grandes espaços das campinas, dos desertos e das florestas, e os animais vagando neles. Ao girar vagaroso globo, notámos os oceanos e os mares, alguns plácidos, outros agitados e enfurecidos, e um navio de onde em onde. E toda a vida da Terra passou ante nossos olhos. Examinávamos estas cenas durante muito tempo, e o nosso amigo, que pertencia a esse estabelecimento, falou-nos de onde estava, para o lugar onde nos achávamos sentados, que o que observávamos era a Terra no seu estado atual. Se o desejássemos, mostrar-nos-ia o retro progresso das épocas desde a idade atual até o princípio como ser inteligente.(...). Devo aqui parar para explicar um assunto que leio no seu cérebro. O recinto não estava às escuras; havia luz por toda parte. O Globo, porém, brilhava com tal intensidade que, sem sensação desagradável de espécie alguma, obscurecia tudo que estava fora da nuvem azul(...). Depressa, o cenário principiou a mudar na superfície da Esfera em rotação e, fomos transportados através de milhares de anos da vida terrestre”. A descrição prossegue oferecendo dados instigantes para os estudiosos das questões


Comentário que ouvimos há uma semana. Muitas vezes eu me surpreendi avaliando como mudei de minha juventude para a velhice. Já consigo ver o mundo com outros olhos e isso me traz uma grande esperança em mim mesmo. Acho que isso é evolução. Queria que vocês opinassem.

– “Graças a Deus”, devemos dizer: a evolução é uma realidade presente em nossa vida, caro ouvinte. Ninguém está perdido. Não fosse assim, não teria nenhum sentido Jesus pedir pelos seus algozes, ao dizer: “Pai, perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem”. Talvez o que ainda nos falte, é descobrir o quanto mudamos para melhor e que isso devemos às experiências que a vida nos proporcionou, principalmente as experiências amargas, difíceis, os paredões abruptos que a vida nos obrigou a escalar.

 Chico Xavier contava sobre um ancião que, certa vez, o procurou para falar de uma ofensa de que fora vítima na juventude, quando fora humilhado pelo chefe diante do público. Durante a vida toda ele planejou se vingar. Passaram-se muitos anos, até que um dia o odiado ofensor, já em idade avançada, o procurou na sua casa, chorando de arrependimento, para lhe pedir perdão. Diante disso, o ofendido disse ao Chico que seu ódio se transformara em compaixão e o velho adversário, por quem alimentou tanto ódio, passou a ser um grande amigo.

 De fato, a vida é uma escola, como escreve o Espírito Carmen Cinira no seu belo Poema da Fraternidade, do livro “Correio Fraterno”. Mesmo que não percebamos, por maior a nossa resistência às lições da vida, estamos sempre aprendendo, pois esta é a lei.  Todavia, aprendem mais depressa aqueles que mais cedo despertam para seu crescimento, porque, então, já podem assumir conscientemente o comando das próprias transformações.

 Imagine isso, caro ouvinte, quando transportado para a vida infinita do Espírito. Se, numa encarnação, que dura poucos anos aqui na Terra, já somos capazes de crescer, substituindo velhos defeitos e descortinando novos concepções, quanto mais ampla não devem ser as conquistas que o Espírito vem fazendo ao longo de várias encarnações!

 É claro que cada um de nós está num patamar evolutivo próprio: alguns mais à frente, outros numa condição mediana e outros ainda bem atrás. Mesmo assim, invariavelmente todos crescem de algum modo e em alguma direção. Contudo, a direção que mais contribui para o nosso crescimento espiritual é a das nossas conquistas no campo da sabedoria. Por isso, é de se esperar, de uma maneira geral, que os mais idosos sempre tenham mais que nos ensinar, porque viveram mais, erraram mais e também sofreram mais.

 Não confundamos sabedoria com conhecimento. Conhecimento é informação, sabedoria é vivência. Nem sempre os mais bem informados sabem tomar as melhores decisões, pois a informação instrui, mas só a sabedoria educa. Uma atua mais no campo da inteligência, outra na área do sentimento. De qualquer forma, vivencia de vida, em geral, nos amadurece para as questões mais importantes.

 A evolução é uma lei da natureza que envolve todos os aspectos do nosso desenvolvimento espiritual. Mesmo que aparentemente seja lenta, diante da nossa curta existência na Terra, ela jamais se detém, pois é da lei que todos nos aperfeiçoemos em direção a Deus, buscando a nossa própria perfeição. “Sede prefeitos como vosso Pai celestial é perfeito” – disse Jesus.


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