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sábado, 31 de julho de 2021

COMO SE ESTIVESSEMOS NA CONTRAMÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Alguém comenta: -“A situação do planeta deve-se ao aumento acelerado da população!”. Em opinião expressa em publicação espiritualista resgatada e  preservada integralmente no livro SALA DE VISITAS DE CHICO XAVIER (eme), do pesquisador Eduardo Carvalho Monteiro, o Espírito Emmanuel através de Chico Xavier, afirmou que “grandes imensidades territoriais, na América, na África e na Ásia, nos desafiam a capacidade de trabalho”. Mais à frente acrescentaria que “aqui mesmo, no Brasil, numa Nação com a capacidade de asilar novecentos milhões de habitantes, em quatrocentos e alguns anos de evolução, mal estamos, os Espíritos reencarnados na Terra, mal estamos passando das faixas litorâneas”. O comentário expresso  seis décadas atrás, somente merece retoque no aspecto das faixas litorâneas. O problema da escassez de alimentos somente pode se justificar pelo predomínio do egoísmo e do orgulho observado no comportamento humano. Porque se analisarmos a relação custo/benefício da posse de grandes extensões de terra apenas para lazer eventual em pequeno espaço que abrange, por vezes, alguns equipamentos como quadras e piscina; do apartamento de cobertura que abriga duas ou três pessoas; do suntuoso imóvel de revolucionárias linhas arquitetônicas incrustado em área rural acessado vez ou outra; do carro de alto preço e grande potência de uso limitado pelas leis de trânsito; entre outros aspectos, concluiremos pela irracionalidade e insensatez desses “sonhos de consumo”. A questão da alimentação necessária para a manutenção do corpo humano merece reflexão. Em livro do Espírito André Luiz, através do médium Chico Xavier, encontramos que setenta porcento do que nutre a máquina física resulta da respiração, cabendo aos trinta porcento restantes a função de complementação sólida necessária pelos desgastes impostos pelas atividades desenvolvidas. Em outras palavras nosso apetite por dietas variadas satisfazem apenas nossos sentidos e não necessidades. A inteligência do homem desenvolveu tecnologias capazes de produzir alimentos em regiões desérticas, de extrair o sal da água do mar como mostram os grandes navios de cruzeiros marítimos. Analisando a questão do gozo dos bens da Terra nas questões 711 e 714ª d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, a Espiritualidade explicou a Allan Kardec que o “direito do uso dos bens da Terra é a consequência da necessidade de viver, que esses atrativos servem para instigar o homem no cumprimento da sua missão e também para o provar na tentação, cujo objetivo é desenvolver a razão que deve preservá-lo dos excessos, advertindo que o homem que procura nos excessos de toda espécie um refinamento dos seus gozos, é uma pobre criatura que devemos lastimar e não invejar, porque está bem próximo da morte física e moral”, ao que Kardec comenta que “esse indivíduo coloca-se abaixo dos animais, pois estes sabem limitar-se à satisfação de suas necessidades e que tal criatura abdica da razão que Deus lhe deu para guia e quanto maiores forem seus excessos, maior é o império que concede à sua natureza animal sobre a espiritual, sendo as doenças, a decadência, e apropria morte, as consequências do abuso, constituindo uma punição da transgressão da Lei de Deus”. No mesmo capítulo lei de conservação, da obra citada, encontramos que a Terra é capaz de produzir o necessário a todos os seus habitantes, sendo útil apenas o necessário, jamais o supérfluo”, acrescentando que “se ela não supre a todas as necessidades é porque o homem emprega no supérfluo o que se destina ao necessário, não sendo a natureza a imprevidente, mas o homem que não sabe regular-se, devendo-se ao egoísmo dos homens que nem sempre fazem o que devem, a falta dos meios de subsistência que faltam a certos indivíduos, mesmo em meio da abundância que os cerca”. Pondera Kardec em observação adicional que “se a Civilização multiplica as necessidades também multiplica as fontes de trabalho e os meios de vida(...). A Natureza não poderia ser responsável pelos vícios da organização social e pelas consequências da ambição e do amor próprio”. 1830 Lacordaire colabora no jornal diário católico L'Avenir, com Félicité Robert de Lamennais e o conde Charles de Montalembert. O jornal defende a liberdade religiosa e a liberdade de ensino e toma uma posição em defesa da separação da Igreja e do Estado. Estas posições serão condenadas pelo papa Gregório XVI na sua encíclica Mirari vos de 15 de agosto de 1832.


 

  Gostaria de saber como é que podemos ter certeza de que realmente existe o Nosso Lar, conforme o filme mostrou? Esses relatos, que vêm através dos médiuns, podem ser comprovados? De que maneira?  (Anônimo)

 Ainda não temos como comprovar materialmente a existência de Nosso Lar ou de qualquer outra região da Espiritualidade, assim como não podemos comprovar experimentalmente muitas teorias aceitas pelos cientistas da atualidade. Nenhum aparelho humano, apesar do progresso da eletrônica, conseguiu penetrar na dimensão do Espírito ( que alguns estudiosos podem chamar de hiperespaço ou quarta dimensão). A certeza de que esse mundo espiritual existe vêm-nos, de forma indireta, através de várias etapas de revelação. A primeira, ocorreu com Allan Kardec. Precisamos estudar sua obra para entender como isso se deu.

 Essa primeira fase – que podemos situar entre 1854 e 1869 – deu-se através da observação direta por Kardec e outros estudiosos de fenômenos mediúnicos: tanto de fenômenos de efeitos físicos, como de fenômenos que Kardec chamou de efeitos inteligentes. Os fenômenos físicos, como o nome está dizendo, são aqueles que se manifestam visivelmente para todos (como o fenômeno da voz direta de Espíritos, movimentação de objetos, combustões espontâneas, materializações de Espíritos e outros).

Kardec valorizou mais os fenômenos inteligentes, que são as comunicações de Espíritos que se identificam pelo nome, que dão informações precisas e respondem a perguntas que podem ser pesquisadas e confirmadas, de tal modo que não há como duvidar de sua origem. Através dessa fenomenologia, ficou a patente a sobrevivência espiritual das pessoas que viveram na Terra, que tiveram uma história e que voltam para dar muitas informações sobre a vida após esta vida.

Depois de Kardec, os fatos mediúnicos foram estudados ainda com mais rigor por cientistas, que nem espíritas eram, mas que se interessaram em desvendar essa nova realidade não conhecida da ciência. Tivemos inúmeros deles ( químicos, biólogos, médicos, engenheiros, naturalistas, etc.), cada um dando a sua contribuição para solidificar a certeza na sobrevivência. Existem inúmeras obras desses pioneiros na descoberta do Espírito, como também uma história lamentável a respeito. É que a maioria deles foi colocada de lado, segregada dos meios científicos, e até perseguida, porque seus estudos começaram a incomodar a maioria materialista.

 Esses pesquisadores foram os únicos que trouxeram provas materiais da existência dos espíritos, notadamente o químico inglês, William Crookes, e o médico francês, Charles Richet, que estudaram os fenômenos de materialização, onde obtiveram evidências cabais da presença espiritual de desencarnados, que não só se apresentaram em corpos ectoplasmáticos materializados, visíveis e palpáveis, como se deixaram examinar e fotografar. Os meios acadêmicos, no entanto, nunca se interessaram por essas pesquisas. E o que é pior: trataram como se elas nunca tivessem existido.

  Foi o médium Chico Xavier que trouxe a obra de André Luiz, relatando a existência de Nosso Lar e de outras regiões espirituais. Esses relatos, ao longo do tempo, têm sido confirmado por inúmeras comunicações por centenas de médiuns, no Brasil e no mundo, além de trabalhos notáveis com pessoas, que se projetam no mundo espiritual, nas chamadas viagens astrais, como é o caso dos estudos da chamada Projeciologia Consciente.


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