Quando a Teoria das Supercordas cogita ser a nossa realidade a projeção de outra existente num Universo Paralelo confirmando a revelação dada a Allan Kardec na questão 85 d’O LIVRO DOS ESPÍRITOS sobre o Mundo Espiritual ser mais importante que o Mundo Material por tudo lá se originar, surge a natural indagação: Isso é possível confirmar? Reunimos alguns indicadores resultantes em obras mediúnicas muito anteriores à obtenção dos mesmos sofisticados dispositivos em nossa Dimensão. Livro: A VIDA ALÉM DO VÉU, 1913 - 1 - HOLOGRAMA. -11/10/1913: “O globo vagarosamente abandonou o pedestal, ou pino, ou o que quer que lhe servia de apoio, e principiou a flutuar, afastado da parede. Ao aproximar-se do centro, penetrou a névoa azul e, logo em seguida, ao seu contato, transformou-se em uma grande esfera ( vinte oito a trinta metros de diâmetro), brilhando com luz própria e flutuando no espaço cerúleo.(...) Muito vagarosamente revolvia-se sobre seu eixo, permitindo, a princípio, ver-se oceanos e continentes como nas réplicas comuns em escolas, e, posteriormente, montanhas e morros começaram a se destacar, as águas a arfar e a encrespar-se, notando-se minúsculas reproduções das cidades e mesmo pormenores de suas construções, além das multidões e, em seguida, os indivíduos. (Imaginada na década de 40, a Holografia somente foi viabilizada na de 60 graças ao desenvolvimento do laser). Livro: MEMÓRIAS DE UM SUICIDA, iniciado em 1926, somente foi publicado quase três décadas depois devido a receios da médium Yvonne do Amaral Pereira: 2- VIDRO A PROVA DE SOM –: -“...Não ouvíamos nenhum som: - as vidraças seriam de substâncias isolantes, à prova total de ruído”. Realidade disponível no mercado da construção no final do século 20. 3- CIRCUITO FECHADO – 2.1 -“No primeiro gabinete existiam estranhas baterias de aparelhos que pareciam ser telescópios possantes, maquinarias aperfeiçoadas, elevadas ao estado ideal, para sondagem a grandes distâncias, espécie de raio x, capazes de perquirir os abismos do Espaço Infinito, assim como do Mundo Invisível e da Terra”. Após o advento da televisão comercial na metade do século 20, tornou-se realidade no final dela em função da evolução dos problemas de segurança patrimonial. 4-. TELÃO - “No segundo gabinete, telas luminosas, colossais, retratavam acontecimentos e cenas ocorridas a imensuráveis distâncias, tornando-os presentes aos técnicos e observadores para tanto credenciados, a fim de serem devidamente estudados e examinados”. Opção possível nos anos 90 nas atividades de treinamento e videoconferência viabilizadas pela informática e comunicação a distância facilitadas pelas transmissões via satélite. Livro : OS MENSAGEIROS (1944, feb) – 5- ARMAS DE DISPARO ELETROMAGNÉTICO – comercializadas a partir de 1993, o chamado teaser dispara até 60 vezes por minuto agindo no sistema nervoso central -“E as armas? – Não temos balas de aço, mas temos projetis elétricos cujo efeito é assustar demonstrando as possibilidades de uma defesa que ultrapassa a ofensiva, podendo causar a impressão de morte nas pessoas que se agarram às impressões físicas, criando, consequentemente densidade para seus veículos de manifestação”.. 6- VEÍCULO MOVIDO A ELETROMAGNETISMO - “Soube que os sistemas de transporte, nas zonas mais próximas da Crosta, são muito mais numerosos do que se poderia imaginar, em bases transcendentes do eletromagnetismo”. –“A pequena máquina, que mais assemelhava a pequeno automóvel de asas, a deslocar-se impulsionado por fluidos elétricos acumulados”. Visionária ideia do desenho animado OS JETSONS dos anos 60, somente foi viabilizado no início do século 21 por empresa chinesa. Livro :OBREIROS DA VIDA ETERNA (1946, feb) – 7: COMUNICAÇÃO A DISTÂNCIA - “Fez exibir num grande globo de substância leitosa, situado na parte central do Templo, vários quadros vivos do seu campo de ação nas zonas inferiores. Tratava-se da fotografia animada, com apresentação de todos os sons e minúcias anatômicas inerentes às cenas observadas por ele”. Idem item 4. Livro: AÇÃO E REAÇÃO (1957, feb) - 8- ARMAS DE DISPARO ELETROMAGNÉTICO -“Vasto grupo de entidades manobravam curiosas máquinas à guisa de canhonetes”. –“Podemos defini-las como canhões de bombardeio eletrônico. As descargas sobre nós são cuidadosamente estudadas, a fim de que nos atinjam sem erro na velocidade de arremesso. Se lograrem êxito, provocam fenômenos de desintegração, suscetíveis de conduzir-nos à ruina total, sem nos referirmos às perturbações que estabeleceriam em nossos irmãos doentes por conterem princípios de flagelação”. Idem item 5. 9 - DATA-SHOW --“Druso ligou tomada próxima e vimos um pequeno televisor em ação, sob vigorosa lente, projetando imagens movimentadas em tela próxima, cuidadosamente encaixada na parede, a pequena distância, permitindo a contemplação da paisagem terrestre, do local onde ocorrera acidente aviatório”. Idem item 4
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No livro, AÇÃO E REAÇÃO de Chico Xavier, o autor fala sobre dor-auxílio. Queria
que vocês me dessem uma explicação sobre isso. (Maria Inês)
AÇÃO E REAÇÃO é uma das obras da série “Nosso
Lar”, autoria de André Luiz, pelo médium Chico Xavier. Para responder a
pergunta, primeiramente, vamos destacar um ponto importante que o autor coloca
nessa obra, que é a necessidade da dor. Devemos considerar dor, aqui,
como sinônimo de sofrimento, de desconforto, de mal estar. Sofrimento, no
fundo, é toda situação indesejável pela qual passamos, desde o mais simples e
breve (um leve constrangimento, por exemplo), até a mais complicada, como uma
doença crônica e insidiosa, que pode se prolongar até o fim da vida orgânica.
A princípio, todos nós refutamos a dor. Isso é
da natureza. Ninguém quer sofrer; e todos estão certos nisso. Mas, por outro
lado, devemos entender que esse repúdio
a dor não é assim tão absoluto, quanto à primeira vista possa parecer. Por
vezes, buscamos a dor – não precisamente para sofrer – mas para tirarmos um
proveito dela. Sim, a dor pode ser de grande valia para nós, quando sabemos
aproveitá-la para um objetivo nobre.
Nesse sentido, André Luiz fala em dor-evolução
e em dor-auxílio. São duas coisas diferentes: dor-evolução e dor-auxílio. A dor-evolução, como o próprio nome está
dizendo, é o desconforto que experimentamos quando temos que aprender alguma
coisa, quando estamos enriquecendo a nossa experiência, quando estamos
amadurecendo para a vida em busca de nossa autonomia, de nossa liberdade, de
bem-estar – ou seja, da felicidade.
Vamos dar alguns exemplos de dor-evolução: o
desconforto de quem precisa estudar muito para passar num concurso, de quem necessita
trabalhar excessivamente para comprar uma casa, o desconforto da criança que
cai e se machuca inúmeras vezes para aprender a andar de bicicleta, da mulher
no parto na expectativa ansiosa de um filho que venha alegrar o lar. Isto tudo
é dor-evolução. Não dá para viver sem ela, porque esse tipo de dor é inerente à
vida, é o preço de nossas maiores conquistas. Quem vive, necessariamente deve
sofrê-la.
E o que
vem a ser a dor-auxílio, então? A
dor-auxílio é algo mais avançado, que depende de cada Espírito, que vai
reencarnar, daquele que precisa alcançar alguma meta espiritual e que,
portanto, não pode ter uma reencarnação muito fácil. Ele sabe – já tem
consciência disso - que, se tiver uma
vida fácil, não vai aprender nada, não vai amadurecer; ao contrário, poderá
desviar-se do caminho do próprio progresso espiritual e falhar em sua tarefa,
pondo a perder sua encarnação. Na obra, NOSSO LAR, Ricardo – o esposo de Laura
– antes de reencarnar, pede algumas dificuldades em sua vida, diante da meta
que pretende atingir.
Portanto, não é raro, o Espírito, que já
atingiu certo grau de compreensão, pedir certas limitações ao corpo, como
enfermidades, não só para não repetir as quedas morais de vidas anteriores,
como para valorizar mais os anos que viver na Terra, lembrar mais de Deus e ser
mais benevolente para com o próximo. Às vezes, questionamos (e até ficamos
inconformados) de ver à nossa frente pessoas de bem, sofrendo muito, passando
por dificuldades sem conta, e questionamos Deus porque gente tão boa assim
precisa sofrer. Os sofrimento não deveria ser endereçado aos maus?
Na verdade, muitos desses Espíritos, de
mediana ou elevada compreensão, eles mesmos pediram tais situações e, embora
com dificuldade, estão passando por elas agora. Preste atenção na afirmação de
André Luiz nesse livro que você citou, AÇÃO E REAÇÃO, capítulo 19: “O
enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade
prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes,
DORES-AUXÍLIO, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja
incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas
reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável da vida
espiritual.”
Veja, portanto, Maria Inês, como André Luiz
deixa muito claro tais situações que, na maioria vezes, não compreendemos ( ou
não queremos compreender), achando que esta ou aquela pessoa ( a quem tanto
admiramos pela bondade, e a quem tanta amamos por serem nossos entes queridos)
estão passando por uma dessas difíceis experiências, que o autor chama de
DOR-AUXÍLIO.
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