Pesquisa recentemente divulgada realizada no Planeta pela OMS - Organização Mundial de Saúde, sobre as principais causas da mortalidade de jovens na faixa de 10 a 19 anos, revela que atualmente a razão se concentra: 1º- Acidentes de Transito; 2º- AIDS e 3º- Suicídio. Outro aspecto interessante: aos 14 anos, a maioria sofre de depressão. Naturalmente tal estado psicológico acaba determinando alguns problemas de ordem social como alcoolismo, dependência de drogas e a ideia da autodestruição. Nesse sentido, vale uma revisão em algumas informações incluídas entre as que compõem o amplo conteúdo d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, organizado por Allan Kardec. A seguir, ordenamos para maiores reflexões, algumas que podem auxiliar no diagnostico, bem como, das medidas corretivas ou preventivas do problema: 1º- “-Encarnando-se com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados de sua educação”. 2º- “-Em certa idade é difícil uma transformação do caráter. É, pois, à educação, e sobretudo à primeira educação, que incumbe os cuidados dessa natureza. 3º- “- A paternidade é, sem contradita, uma missão. E ao mesmo tempo um dever muito grande, que implica, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade para o futuro. Deus põe a criança sob a tutela dos pais para que estes a dirijam no caminho do Bem. E lhes facilitou a tarefa dando à criança uma organização débil e delicada, que a torna acessível a todas as impressões. Mas há os que mais se ocupam de endireitar as árvores do pomar e de fazê-las carregar de bons frutos do que em endireitar o caráter do filho. Se este sucumbir por sua culpa terão de sofrer a pena, e os sofrimentos da criança na vida futura recairão sobre eles, porque não fizeram o que lhes cometia para o seu adiantamento nas vias do Bem”. 4º- “-O Espírito dos pais, tem a missão de desenvolver o dos filhos pela educação: isto é para ele uma tarefa. Se nela falhar, será culpado”. 5º- “A natureza deu à mãe o amor pelos filhos, no interesse de sua conservação(...). Ele persiste por toda vida e comporta um devotamento e uma abnegação que constituem virtudes; sobrevive mesmo à própria morte, acompanhando o filho além do túmulo”. No final do século 20, convivendo com os dramas resultantes da acelerada mudança que se operava nos diferentes agrupamentos humanos, atordoados pelos extraordinários avanços tecnológicos, as crises observadas no instituto da família e o alheamento em relação às questões espirituais, o médium Chico Xavier, em comentários durante entrevistas ou bate-papos com amigos, expressões algumas opiniões que merecem ser lembradas: 1º- “-Essa fascinação pelo tóxico é a necessidade de amor que a criança e o jovem sentem naturalmente no seu próprio desenvolvimento. O jovem que se abandona ao tóxico, habitualmente pode estar com mesadas muito grandes, mas está sem o carinho e sem o calor paterno ou materno. E isso é muito sério na vida de quem está começando a existir no mundo. Às vezes, a privação do dinheiro e a doação de trabalho digno é que vai construir uma existência feliz”. 2º- “-Qualquer violência, em qualquer lugar e em qualquer tempo, é prejudicial ao autor e aos que lhe assistem a exteriorização, seja qual for a idade do espectador. 3º- “Os primeiros mestres são os pais. O exemplo há de começar em casa; a demonstração há de iniciar-se pelo pensamento, pela palavra, pela atitude, pela vivência”.
Gostaria de saber
se essas catástrofes, que estão acontecendo em todo o Planeta não são um
sinal que o mundo está caminhando para o fim, conforme o apocalipse. (José
Luiz, Vila Araceli)
Objetivamente falando, não. Desastres naturais sempre existiram. No livro
“A Gênese” de Allan Kardec, lançado em 1868, os Espíritos dizem que as maiores
revoluções em nosso planeta aconteceram há centenas de milhões de anos atrás,
quando a Terra ainda era muito quente e estava em formação e quando o ser
humano ainda não existia sobre a face do planeta. Aliás, nessa época, nem havia
condições de vida na Terra.
Naturalmente, porque o homem ainda não habitava o planeta, ninguém pôde
testemunhar tais fatos, o que foi detectado apenas pelos estudos científicos
feitos a partir do século XIX. Há,
inclusive, vários registros de que teria havido um gigantesco impacto de um
meteoro contra a Terra, que teria provocado o extermínio dos dinossauros –
isso, há pelo menos 100 milhões de anos. No entanto, as catástrofes, que mais
impressionaram, são aquelas que dizimaram vidas humanas, de 10 mil anos para cá, e isso já ocorreu inúmeras
vezes e nos mais variados lugares.
Todavia, é natural que terremotos continuem ocorrendo até hoje, porque as
camadas internas do planeta estão em alta temperatura e provocam movimentos na
acomodação das chamadas placas tectônicas. Essas condições causam as erupções
de vulcões e os terremotos. Mas, além disso, não podemos esquecer das mudanças
climáticas – como a que está ocorrendo atualmente, provocando fortes ventos e
pesadas chuvas, levando muita preocupação às populações.
As mortes coletivas, provocadas por esses fenômenos de grande proporção,
tendem a aumentar no mundo por causa do aumento crescente da população e,
principalmente, por causa das aglomerações urbanas que formam as cidades. A
maioria desses Espíritos estão em processo de resgate ou sublimação de culpa
por erros do passado. Como a tendência humana é sempre se concentrar em
determinados pontos, quando um certo fenõmeno atinge esses pontos, pode
provocar muito sofrimento e grande número de perdas humanas.
No passado não era assim: as cidades eram poucas e o homem vivia mais ou
menos espalhado por grandes áreas, em pequenas povoações, separadas por grandes
distâncias. Não havia a concentração de
grandes construções que temos hoje, nem veículos e o homem ainda não havia
interferido tanto na natureza. Os problemas, que estamos vivendo hoje, são, em
parte, frutos do chamado progresso e do crescimento vertiginoso da população.
Quanto mais gente no mundo, maior número de perdas e sofrimento!
Estima-se que no tempo de
Jesus, há 2000 anos atrás, a Terra tinha cerca de 300 milhões de habitantes. Por um longo período a população mundial não cresceu significativamente, com períodos de crescimento seguidos de períodos de declínio. Decorreram mais de 1600 anos
para que a população do mundo dobrasse para 600 milhões. O contingente
populacional estimado para o ano de 1750, é de 791 milhões de pessoas. A humanidade gastou, portanto, dezenas de
milhares de anos para alcançar o primeiro milhar de milhão de habitantes, por
volta de 1802. Em seguida, foram necessários mais 125 anos para dobrar a população,
alcançando assim o planeta, por volta de 1927, 2 milhares de milhões de
habitantes. O terceiro milhar de milhões foi atingido 34 anos depois, em 1961,
e assim por diante. Hoje já somos quase 7 billhoes.
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