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terça-feira, 5 de outubro de 2021

INFORMAÇÕES QUE SE COMPLETAM; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O legado cultural deixado por Hermínio Correia de Miranda é de valor incalculável. Pesquisador criterioso, escritor competente, construiu obras com conteúdo inigualável. Uma delas, AS DUAS FACES DA VIDA (lachâtre), prefaciada no Natal de 2004, reúne, entre outros, artigo dividido em duas partes intitulado O MÉDIUM DO ANTICRISTO. O foco principal é uma das figuras mais representativas do período de mudanças espirituais pelo qual passa a Terra: Adolf Hitler. Parte, como era sua característica, de livros com conteúdo confiável. Um deles, O jovem Hitler – a História de nossa amizade de August Kubizek, que como sugerido pelo título foi muito próximo do polêmico líder alemão. Outro, A Lança do Destino, do escritor inglês Trevor Ravenscroft, amigo pessoal do Dr Walter Johannes Stein, cientista e doutor em Filosofia, que emigrou durante a Segunda Guerra para a Inglaterra, onde exerceu o cargo de assessor-especial de Winston Churchill para assuntos relacionados à personalidade de Hitler. Vasculhando e “garimpando” tais obras Hermínio destaca informações como: aos 15 anos, Hitler, de pé, agarra emocionado as mãos de Kubizek, com olhos esbugalhados e fulminantes, pronunciando uma enxurrada de palavras excitadas, desordenadamente, invocando em grandiosos e inspirados quadros, o seu próprio futuro e de seu povo, falando sobre um mandato que, um dia receberia do povo para lidera-lo da servidão aos píncaros da liberdade, missão especial que em futuro seria confiada a ele; que ele cria-se reencarnação de Tibério, um dos mais sinistros dos Césares; que por indução de um místico, descobriu em visões fantásticas ser reencarnação de Landulf de Cápua, um príncipe medieval que teria passado muitos anos no Egito, estudando magia negra e astrologia, considerado a figura mais infame do século 9, a terceira pessoa do reino do Imperador Luís II; que Goering dizia com orgulho, que sempre se encarnou ao lado do Fuhrer; que Goebbels, o ministro da propagando nazista, acreditava ter sido Eckbert de Meran, bispo de Bamberg, no século 13, que teria apresentado Klingsor,( outra encarnação anterior de Hitler) ao rei André da Hungria; que um dos orientadores da carreira construída por Hitler foi um oficial do exército chamado Dietrich Eckhart, um dos sete fundadores do Partido Nazista, adepto das artes e rituais da magia negra e figura central de um poderoso a amplo círculo de ocultistas : o Grupo Thule, que o Kaiser costumava dizer “não ter vindo ao mundo para tornar o homem melhor, mas para utilizar-me de suas fraquezas” e que, determinado a cumprir sua missão a qualquer preço, afirmou que “jamais capitularemos. Poderemos ser destruídos, mas se o formos, arrastaremos o mundo conosco – um mundo em chamas”. Hermínio, conclui que “estudando, hoje a história secreta do nazismo, não nos resta dúvida de que Adolf Hitler e vários de seus principais companheiros desempenharam importante papel na estratégia geral de implantação do reino das trevas na Terra, num trabalho gigantesco que, obviamente, tem a marca inconfundível do Anticristo”. Em 1982, o Espírito Miramez, através do médium João Nunes Maia concluía o livro FRANCISCO DE ASSIS (fonte viva), narrando importantes fatos envolvendo o importante líder cristão da Itália. No capítulo 2, revela ter sido o jovem Bernardone, reencarnação do Apóstolo João, recambiado à nosso Dimensão na tentativa de recolocar o Cristianismo no foco da espiritualização das criaturas humanas. E conta que, em desdobramento, João teria tido a visão dos acontecimentos no Mundo Espiritual, antes que ele mesmo nascesse, preparando a psicosfera planetária para a prevista reencarnação de Jesus. Soube que cerca de dois bilhões de Espíritos inferiores, cuja animalização atingia até as raias do impossível, foram paulatinamente afastados para região onde suas vibrações e ações causassem menor perturbação na atmosfera espiritual do Planeta. Ali, por determinações superiores, ficariam contidos, por mil anos, como dito no APOCALIPSE, após o que seriam liberados.


Existe alguma comprovação científica, apresentada por algum pesquisador idôneo, que prove a existência do Espírito? Quem teria feito essa prova? Allan Kardec?


A questão não é tão simples assim, caro ouvinte. O saudoso professor Henrique Rodrigues, espírita e parapsicólogo, costumava dizer que “se prova convencesse, médico não fumava”. Quem pode saber mais que o médico dos efeitos nocivos do fumo? No entanto, muitos médicos ainda fumam.. A prova só convence quem quer se convencer; o resto depende do tempo, do amadurecimento da idéia e o desenrolar dos fatos. Não são poucos os pesquisadores que se detiveram em estudos com médiuns e fenômenos mediúnicos, demonstrando a existência do Espírito. Poderíamos citar dezenas deles – e isso desde meados do século XIX.


Mas esses homens jamais foram ouvidos pela maioria materialista que, além de discordarem das conclusões a que esses chegaram, também se negaram a realizar qualquer estudo sério a respeito. Contudo, nós sabemos que a verdade não é algo tão simples de se alcançar. Ela tem um preço – às vezes, muito alto, pois a verdade costuma ir contra os interesses dos poderosos e, nesse caso, eles são capazes de entravar qualquer marcha para desvendá-la. Muitas das verdades científicas, que hoje proclamamos, já tinham sido anunciadas há séculos, mas seus anunciadores, além de não serem ouvidos na época, foram criticados, quando não, perseguidos, difamados, caindo em descrédito.


Veja um parco exemplo, o de Robert Hooke. Quem foi Robert Hooke? Foi o primeiro cientista que, em pleno século 17 ( portanto, há mais de 400 anos atrás), anunciou a descoberta da célula, como unidade fundamental na formação dos tecidos vivos, tanto animal como vegetal. Acreditaram no Hooke? Certamente, não. Ele não só foi desacreditado, como passou a ser ridicularizado por isso. Entretanto, meu caro, só muito depois de sua morte é que uma nova pesquisa confirmou o que Hooke estava com a razão e seus detratores, errados.


O mesmo aconteceu no século XIX com Grégor Mendel, um monge agostiniano, o pai da Genética, que morreu desacreditado e decepcionado – e mais do que isso, tomado por uma insidiosa depressão - duramente criticado por religiosos e cientistas, depois de ver todo o seu trabalho de anos e anos de dedicação, relegado e jogado ao lixo. Só anos depois de sua morte é que dois biólogos, percebendo o que Mendel descobrira, redescobriram as leis da hereditariedade e, então, com muita honestidade, resolveram reconhecê-lo como o verdadeiro autor da idéia. A história está cheio disso. Galileu quase foi executado porque defendia que a Terra não era o centro do universo, que havia montanhas na Lua e manchas no Sol. A Igreja só recentemente reconheceu o erro que cometeu contra Galileu - 400 anos depois.


No mundo atual existe um número considerável pesquisadores em todo o mundo, buscando evidenciar a realidade do Espírito. Basta entrar na “internet” e você vai ver. No entanto, quase sempre, eles são deliberadamente ignorados pelos meios acadêmicos, porque não professam a mesma crença materialista predominante. Todavia, esses estudiosos não são alvo de interesse dos grupos econômicos, que investem milhões de dólares apenas em pesquisas que dão retorno financeiro. Então, esses abnegados idealistas pesquisam por conta própria e, é claro, sem as condições ideais de trabalho. A verdade é assim, sempre difícil. Ela não se expõe facilmente e depende, sobretudo, do amadurecimento da humanidade.


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