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sábado, 2 de outubro de 2021

RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Servindo-nos do extraordinário volume de materiais disponibilizados por Allan Kardec e pelo Espiritismo sobre temas cruciais, estamos desenvolvendo algumas apresentações que possibilitem a leigos e até mesmo seguidores da Doutrina ter uma visão panorâmica da visão sobre assuntos como a morte e o morrer, a reencarnação, a influência espiritual, a mediunidade, a obsessão. Temas que não encontram mesmo em outras escolas espiritualistas respostas ou explicações condizentes com os níveis de interesse das atualidade. Pela iniciativa inspirada de uma estudiosa do Espiritismo, o resultado dessas pesquisas tem sido gravados e disponibilizados neste incrível instrumento de disseminação de informações que é a INTERNET. Depois da abordagem PENSAMENTO E VIDA, agora está disponível um conteúdo focado na reencarnação de uma forma ampla e substancial. Na sequência, 40 respostas, reproduzimos 5 para se ter uma ideia do interessante conteúdo do trabalho: 1 -Qual o objetivo da encarnação? Os Espíritos não pertencem eternamente à mesma ordem. Todos melhoram, passando pelos diferentes graus da hierarquia espiritual. Esse melhoramento se verifica pela encarnação, que a uns é imposta como uma expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova a que devem se submeter repetidas vezes até atingirem a perfeição absoluta; é uma espécie de peneira ou depurador de que eles saem mais ou menos purificados. (...) A encarnação ocorre sempre na espécie humana. Seria erro acreditar que o Espírito ou alma pudesse encarnar no corpo de animal. 2 - Qual o estado do Espírito na primeira encarnação? Criado simples e ignorante, o Espírito está em sua origem, num estado de nulidade moral e intelectual, como a criança que acaba de nascer. Se não fez o mal, também não fez o Bem. Nem é feliz, nem infeliz. Age sem consciência e sem responsabilidade. Desde que nada tem, nada pode perder, como não pode retrogradar. Sua responsabilidade só começa no momento em que se desenvolve seu livre-arbítrio. Seu estado primitivo não é, pois, um estado de inocência inteligente e raciocinada. 3- Todas as reencarnações estão programadas? Em matéria de filhos, no Plano Físico, a lei das afinidades quase pode ser considerada por fator determinante da chamada hereditariedade psicológica. (...) A vida dos companheiros encarnados se conjuga com a vida dos companheiros desencarnados que lhes são afins. O alcoolismo, por exemplo, é um hábito que muito raramente se observa numa pessoa que se embriaga a sós. Geralmente, a criatura se alcooliza em companhia de irmãos desencarnados que, embora desenfaixados da experiência física, ainda não se desvencilharam dessa prática. 4- O que determinaria um corpo perfeito ou com deformações? Os contornos anatômicos da forma física, disformes ou perfeitos, longilíneos ou brevilínios, belos ou feios, fazem parte dos estatutos educativos. Em geral, a reencarnação sistemática é sempre um curso laborioso de trabalho contra os defeitos morais preexistentes nas lições e conflitos presentes. Pormenores anatômicos imperfeitos, circunstâncias adversas, ambientes hostis, constituem, na maioria das vezes, os melhores lugares de aprendizado e redenção para aqueles que renascem.. 5- Como entender as gestações difíceis para a futura mãe? A mulher grávida, além da prestação de serviço orgânico à entidade que se reencarna, é igualmente constrangida a lhe suportar o contato espiritual, sempre sacrificial quando se trata de alguém com escuros débitos de consciência. A organização feminina, durante a gestação, sofre verdadeira enxertia mental. Os pensamentos do Ser que se acolhe ao santuário íntimo, lhe envolvem totalmente, determinando significativas alterações em seu cosmo biológico.

Por que os espíritas não louvam a Deus, diferente de outras religiões que adotam celebrações, cantos de louvor e veneração nos dias consagrados?


Porque o Espiritismo entende que o principal objetivo da religião não é a prática exterior da adoração, mas a ligação espiritual do homem com Deus, e isso ele deve fazê-lo, sobretudo, através de suas atitudes e atos no dia-a-dia de sua vida. Adorar é relativamente fácil; difícil é viver de acordo com o ideal do bem e da convivência fraterna. É claro que o Espiritismo não está condenando as práticas religiosas, que têm por finalidade o louvor, mas ele entende que Jesus valorizou muito mais a conduta das pessoas do que propriamente as práticas exteriores de religiosidade, conforme podemos ler nos evangelhos. Com isso ele quis combater a falsa religiosidade, que costuma se esconder atrás da adoração.


Basta leiamos o Sermão da Montanha, sobretudo os capítulos de 5 a 7 do Evangelho de Mateus, e ali vamos encontrar todas as suas recomendações em relação à prática da verdadeira religião que Jesus ensinou. Ele acabou entrando em conflito com os fariseus justamente por causa da religião exterior que muitos deles costumavam demonstrar; mas essas pessoas, que supervalorizavam a adoração, não tinham a religião interior; isto é, elas não se preocupavam com o próximo, tampouco faziam o bem, mas viviam egoisticamente, pensando apenas na própria salvação. E a religião interior é a consciência no bem, que se manifesta pela caridade – que é a forma prática do amor ao próximo.


Quando contou a parábola do Bom Samaritano, ele colocou três pessoas frente a frente com a necessidade do semelhante (o desconhecido que fora ferido na estrada). Essas três pessoas eram o sacerdote, o levita e o samaritano. Desses três, os mais religiosos – ou seja, os que mais participavam das celebrações do Templo – eram o sacerdote e o levita, justamente aqueles que não se compadeceram o homem caído e passaram sem socorrê-lo. Enquanto isso, o samaritano, que era considerado um herege, foi o único que agiu com amor em relação ao homem ferido. Com isso, Jesus quis dizer que o título religioso ou a forma de adoração não tem valor nenhum, se não estiverem apoiados sobre o verdadeiro sentimento de fraternidade.


Mesmo em relação ao rito da oferta, que o povo costumava fazer diante do altar, Jesus disse o seguinte: “Se estás para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, depois vem fazer a tua oferta”. Ora, com essas palavras, ele deixa claro que mais importante que a oferta é o coração isento de mágoas ou ressentimentos, que mais importante que a adoração é a boa ação, pois é assim que se estabelece a verdadeira relação com Deus.


Por isso mesmo, ele completou: “Nem todo o que diz “Senhor! Senhor!” entrará no reino dos céus, mas somente aquele que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus”. A vontade de Deus é que todos se amem uns aos outros. Parece que, com isso, fica clara a posição de Jesus diante da questão da adoração e da ação. Observe que dessa forma ele contrariou a tradição milenar que, desde Moises, priorizava a adoração exterior, mas descuidava do aprimoramento moral do homem,para torná-lo um homem de bem.




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