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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

A ÚNICA SOLUÇÃO PARA A SOCIEDADE HUMANA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Avaliada por Allan Kardec como “conjunto de hábitos adquiridos”, segundo a Espiritualidade na questão 796 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, “somente a educação pode reformar os homens”. O grande inspirador do Espiritismo, já havia afirmado quando de sua presença física na Dimensão em que nos achamos que o “conhecimento da Verdade nos libertará”. Necessário, portanto, refletirmos sobre o tema educação integral para tirar proveito de nossa existência e cooperarmos para a recuperação da Humanidade da realidade cada vez mais angustiante em que se encontra. Destacamos a seguir algumas respostas às perguntas que naturalmente surgem quando nos pomos a pensar na questão: 1- O que vem a ser Educação Integral? Atividade meio – ou fim - dos ciclos evolutivos capazes de conduzir a individualidade ou Espírito na direção da conquista da felicidade e paz, ou progresso pleno. Principia no reconhecimento do Ser como Espírito, imortal, preexistente e sobrevivente a caminho da perfeição através de reencarnações sucessivas na condição humana, controlado pela Lei de Causa e Efeito cujo mecanismo e conceito funcionando adentro de si mesmo, vai se ampliando à medida que o grau de inteligência e consciência se desenvolvem. 2- Por que e como buscar a Educação Integral? O homem quintessencia o Espírito pelo trabalho e não é, senão pelo trabalho do corpo que o Espírito adquire conhecimentos.(Prol) O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-se a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhoso julga que em si só há dignidade. Isto é muito real, mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa. (LE, 919) 3 - Preso, segundo o Espiritismo inexoravelmente, aos efeitos das suas ações, o homem mantem-se ligado às pessoas com que se compromete. Como tirar proveito das relações humanas? A maior parte das misérias da vida tem origem no egoísmo dos homens. Desde que cada um pensa em si antes de pensar nos outros e cogita antes de tudo de satisfazer aos seus desejos, cada um naturalmente cuida de proporcionar a si mesmo essa satisfação, a todo custo, e sacrifica sem escrúpulo os interesses alheios, nas mais insignificantes coisas, como nas maiores, tanto de ordem moral, quanto de ordem material. Daí todos os antagonismos sociais, todas as lutas, todos os conflitos e todas as misérias, visto que cada um só trata de despojar o seu próximo. (OP) 4 - Neste contexto de mudanças, a visão do papel da família na busca de soluções para o caos social dominante precisa ser revisto e melhor compreendido? Sendo os primeiros médicos da alma de seus filhos, os pais deveriam estar instruídos, não só de seus deveres, mas dos meios de cumpri-los; não basta ao médico saber que deve procurar curar, é preciso que saiba como deve fazê-lo. Ora, para os pais, onde estão os meios de se instruírem sobre essa parte tão importante de sua tarefa? Dá-se às mulheres muita instrução hoje; fazem-na suportar exames rigorosos mas jamais foi exigido de uma mãe que saiba como deve fazer para formar o moral de seu filho.. (RE, 2/1864)




Uma ouvinte, que não quis revelar o nome, nos telefonou, descrevendo a seguinte situação: “Existem pessoas que morrem com muita facilidade. Não falo de acidentes, mas de morte natural mesmo. Outras, porém, demoram anos pra morrer. Elas sofrem e a família sofre junto. Por que essa diferença? Eu sei que o Espiritismo é contra a eutanásia. Mas a eutanásia não é uma forma de abreviar o sofrimento da pessoa que vai morrer? Se existe anestesia para evitar a dor do paciente, por que não a eutanásia que, além do paciente, alivia a dor da família? “

Antes de responder diretamente sua pergunta, vamos esclarecer aos ouvintes em geral o que é eutanásia. Eutanásia é o procedimento que antecipa a morte de uma pessoa, aplicando-lhe uma substância letal, quando ela está sofrendo muito e já desenganada da medicina. A eutanásia pode ser pedida pelo próprio paciente ou sugerida pelos seus familiares. A princípio, em casos como esses, a intenção é boa, é de interromper o sofrimento – para ela e para seus familiares. No Brasil, a eutanásia é crime.

Do ponto de vista materialista – isto é, para aqueles que não acreditam em Deus, nem que a alma sobrevive à morte do corpo – o procedimento é válido, quando há concordância de todos, principalmente do paciente, que não quer sofrer mais e quando a lei do país permite que esse procedimento seja utilizado para cada caso específico, ou seja, com autorização da autoridade competente. Neste caso, seria um direito que o paciente tem, bem como seus familiares. Mas, não é o que pensam os espiritualistas – as pessoas que acreditam em Deus e na imortalidade.

No Espiritismo, entretanto, temos mais razões ainda não concordar com a chamada “morte piedosa”, a eutanásia. Do ponto de vista espírita, a morte jamais deve ser provocada. Pelo contrário, devemos envidar todos os esforços para manter a vida, uma vez que ela é valiosíssima para o Espírito, até o último minuto. Se uma pessoa passa por período muito longo de sofrimento, é porque tal experiência é necessária para seu progresso espiritual.

Portanto, tirar-lhe a vida é tirar-lhe uma oportunidade de resgate ou de prova a que ela se submeteu. É claro que evitar sofrimento também é caridade, mas não nesse caso. Muitas vezes, os estertores da vida, os momentos mais sofridos dão ao Espírito uma oportunidade de expurgar sentimentos, dos quais ela, de outro modo, não conseguiria se libertar tão cedo. Assim, devemos entender que tanto a concepção, como o nascimento e a morte devem ser revestidos de todo cuidado, porque representam momentos importantes para o progresso do Espírito.

Com relação à família, é claro que ela está envolvida na dor do paciente. Não poderia ser de outro modo. Cada familiar, que participa desse quadro de dor prolongada, ou tem a ver com o sofrimento do moribundo (em outras encarnações), ou se comprometeu a participar desses difíceis momentos, para acompanhá-lo com paciência e resignação na fase terminal de sua vida. Com relação à anestesia, cara ouvinte, devemos entender que a anestesia serve para atenuar a dor da pessoa, para que ela continue vivendo, ao passo que a eutanásia pretende interromper seu sofrimento, causando-lhe a morte


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