faça sua pesquisa

domingo, 14 de novembro de 2021

CURAS MEDIUNICAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Você já parou para pensar sobre isso? Crê ser tudo ‘picaretagem’ como dito por conhecido médium recentemente? Sabia que quando do surgimento do Espiritismo inúmeros foram os casos de curas operados por médiuns conforme noticiado por Allan Kardec nas páginas da sua REVISTA ESPÍRITA? Pesquisando o nelas preservado, construímos a palestra AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ É surpreendente, constituindo-se em material muito útil para quem atua neste campo. Das 27 esclarecedoras questões, destacamos três para sua avaliação. 1- O conhecimento da mediunidade de cura é uma das muitas revelações ou conquistas que devemos ao Espiritismo. O que vem a ser? A mediunidade curadora embora parte integrante do Espiritismo, é, por si só, toda uma ciência, porque se liga ao magnetismo, e não só abarca todas as doenças propriamente ditas, mas todas as variedades, tão numerosas e tão complexas, das obsessões, que, por seu turno, também influem sobre o organismo. A mediunidade curadora é exercida pela ação direta do médium sobre o doente, com o auxílio de uma espécie de magnetização de fato ou de pensamento. Quem diz médium diz intermediário. Há uma diferença entre o magnetizador propriamente dito e o médium curador: o primeiro magnetiza com seu fluido pessoal, e o segundo com o fluido dos Espíritos, ao qual serve de condutor. O magnetismo produzido pelo fluido do homem é o magnetismo humano; o que provém do fluido dos Espíritos é o magnetismo espiritual. O Espírito pode agir diretamente, sem intermediário, sobre um indivíduo, como foi constatado em muitas ocasiões, seja para o aliviar e o curar, se possível, seja para produzir o sono sonambúlico. Quando age por um intermediário, é o caso da mediunidade curadora. O médium curador recebe o influxo fluídico do Espírito. 2- Qualquer pessoa pode tornar-se um medium de cura? Seria um erro considerar o aplicador como simples máquina de transmitir fluídos. Nisto, como em todas as coisas, o produto está na razão do instrumento e do agente produtor. Devido ao temperamento e constituição do médium, seu fluído está impregnado de elementos diversos, que lhe dão propriedades especiais. As qualidades do fluído humano apresenta nuanças infinitas, conforme as qualidades físicas e morais do indivíduo. É evidente que o fluído emanado de um corpo doente pode inocular princípios mórbidos no assistido. As qualidades morais do transmissor, isto é, a pureza de intenção e de sentimento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar o seu semelhante, aliados à saúde do corpo, dão ao fluído um poder reparador que pode, em certos indivíduos, aproximar-se das qualidades do fluído espiritual. Há, pois, para o médium curador a necessidade absoluta de se conciliar o concurso dos Espíritos Superiores, se quiser conservar e desenvolver sua faculdade, senão, em vez de crescer ela declina e desaparece pelo afastamento dos Bons Espíritos. A primeira condição para isto é trabalhar em sua própria depuração, a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir. Esta condição não poderia ser executada sem o mais completo desinteresse material e moral. 3- O ‘milagre’ das tradições religiosas na verdade não resulta do desconhecimento disso? A cura é produzida em todos os casos, pela magnetização espiritual, pela ação do fluido emanado do Espírito desencarnado. Esse fluido, não obstante etéreo, não deixa de ser matéria. Pela corrente que lhe imprime, o Espírito pode com ele impregnar e saturar todas as moléculas da parte doente podendo modificar suas propriedades. A energia da corrente está na razão do número, da qualidade e da homogeneidade dos elementos que compõem a corrente das pessoas chamadas a fornecer seu contingente fluídico. Essa corrente provavelmente ativa a secreção que deve numa fratura, por exemplo, produzir a soldadura dos ossos, assim produzindo uma cura mais rápida do que quando entregue a si mesma.

O que querem os Espíritos dizer quando afirmam ( n’O LIVRO DOS ESPÍRITOS) que “tudo se encadeia na natureza”? (Mariana)

Qualquer pessoa é capaz de perceber que na natureza tudo obedece a leis precisas. Nada acontece por acaso e, ao mesmo tempo, uma coisa sempre está relacionada com outra. As pesquisas no campo da Ecologia, ciência que estuda o meio-ambiente, demonstram que as espécies vegetais e animais dependem umas das outras, formando um conjunto harmônico na Terra, através dos ecossistemas, assim como acontece, em âmbito menor, como as células, os tecidos e os órgãos de nosso próprio corpo.

O corpo humano, como todos os corpos vivos, é formado de células, a menor porção viva. Nosso corpo deve ter cerca de 100 trilhões de células. Sabem como se escreve cem trilhões? É o 100 seguido de 12 zeros. Nenhuma dessas cem trilhões de células está isolada. Todas elas participam do conjunto. Cada uma se relaciona de algum modo, com todas as demais. As células foram os tecidos, os tecidos formam os órgãos, os órgãos foram os sistemas e os sistemas formam o corpo.

O ser humano, por sua vez, está integrado num meio-ambiente, que conta com trilhões de seres vivos: desde fungos, bactérias e vírus, invisíveis aos nossos olhos e que existem na água e no ar, até vegetais e animais de pequeno, médio e grande porte, que também participam e compõem esse meio. Isso para falar apenas do momento presente, porque, no passado – há cerca de 3,5 bilhões de anos – só havia na Terra seres unicelulares, como as amebas, por exemplo.

A lei da evolução os conduziu a infindáveis transformações, das quais surgiram novos seres vivos – desde a água, depois na terra e no ar. Essa dinâmica incrível da vida, que nunca pára, leva-nos à concepção de que uma Inteligência Perfeita – Deus - governa o mundo e veio criando tantas diversidades nesse mundo. E vejam que estamos falando apenas da Terra, este planetinha onde moramos, pois desconhecemos quase tudo do Universo, que é infinito, e do qual a Terra é apenas um minúsculo ponto.

Não é difícil perceber, portanto, tudo se encadeia na natureza, tudo está relacionado com tudo. Nós, seres humanos, não existiríamos, se não existissem as bactérias. Isso, sem falar da vida espiritual, que é bem mais complexa que o seu lado material. Cada um de nós, é um Espírito em evolução, em transformação, em progresso. A nossa origem se perde nas profundezas do tempo. Com certeza, a forma humana foi a última que adquirimos ao longo dessa escalada de evolução, há cerca de 6 ou 7 milhões de anos.

E, num caminhar constante, de encarnação em encarnação, o Espírito vai se realizando, vai se elevando para formas cada vez mais perfeitas, alcançando etapas sublimadas de progresso. No entanto, para chegar lá, deve passar por etapas inferiores, num constante processo de transformação, pois, a natureza não dá saltos: ela caminha no seu ritmo, mas sua tendência é o aperfeiçoamento de tudo e de todos, para a harmonia do conjunto das criação É por isso que dizemos que, no universo, nada é inútil, tudo tem um sentido, tudo se encadeia, tudo se relaciona com tudo.

Talvez porque o homem não tenha percebido ou (o que é mais provável) tenha negligenciado essa interação entre os seres e o meio-ambiente, é que a Terra chegou a um estado quase catastrófico em relação ao clima. A poluição ambiental e a destruição dos recursos naturais há muito vêm ocasionando profundas alterações em nossa atmosfera, a ponto de ameaçar a vida no planeta, incluindo, é claro, a vida humana.

Se os países logo não se unirem para evitar a tempo essa derrocada, com certeza a humanidade, como um todo, será vítima da ganância e da imprudência com que feriu a harmonia do planeta – para não dizer, da ignorância espiritual, tornando inóspita a vida na Terra, que não poderá mais acolher Espíritos em provas e expiações.



Nenhum comentário:

Postar um comentário