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domingo, 7 de novembro de 2021

SUICÍDIO - A DURA CONSTATAÇÃO DE QUE A VIDA CONTINUA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Decisão possível nas diferentes encarnações ou vidas das criaturas humanas, o suicídio encontra nas revelações oferecidas pelo Espiritismo, uma visão mais ampla. Segundo Allan Kardec um dos motivos do aparecimento do Instinto de Conservação é evitar que desistamos de viver ante quaisquer revezes que enfrentemos. O corpo físico, revestimento que envolve ou de que se serve o Espírito no trabalho da própria evolução é frágil e embora programado para viver determinado número de anos considerando a herança genética ou os programas de reabilitação da consciência, surge a possibilidade do suicídio indireto como revelado pelo Espírito conhecido como André Luiz ao ouvir a avaliação médica feita quando de sua admissão no Hospital da Colônia Espiritual a que foi acolhido após – segundo Chico Xavier – 8 anos de padecimentos na região denominada por ele Umbral, uma extensão da Dimensão em que vivemos enquanto encarnado, situada numa das milhares de faixas vibratórias em que se compõem os Universos Paralelos ou Planos Espirituais. A Doutrina Espírita acrescenta que no caso do suicídio, além dos transtornos psicológicos e psiquiátricos que arrastam o Ser desequilibrado por esses fatores, há ainda as induções causadas através das influências espirituais a que todos estamos sujeitos. Depois da extraordinária obra MEMÓRIAS DE UM SUICIDA assinada através da médium Yvonne do Amaral Pereira pelo escritor português Camilo Castelo Branco que recorreu ao suicídio para fugir das perspectivas da perda da visão na continuidade de sua vida física expondo toda a dramaticidade decorrente do seu infeliz gesto, através de Chico Xavier no acervo resultante das cartas que psicografou por quase duas décadas em reuniões publicas na cidade de Uberaba (MG), várias foram as manifestações de jovens, sobretudo que dirigiram-se aos pais tentando se desculpar pela atitude extrema ante a vida, deixando para trás um rastro de dor e sofrimento moral. Selecionamos trechos de algumas confirmando a sobrevivência após a morte física, as influências espirituais que os levaram a ação extrema e os transtornos consciênciais enfrentados após a equivocada opção: 1- Tudo se me refez na memória. Um telefonema que me deixou indisposta e a ideia que eu nunca deveria ter alimentado chegando, aos poucos, a me repletar o cérebro de resoluções lamentáveis. Dez minutos para as três horas da tarde, procurei certificar-me de que poderia agir sem a presença de quem quer que fosse e, como que amedrontada, diante de mim mesma, consegui a chave que me daria acesso à arma com a qual me anulei no quarto. Não sei até hoje que forças desumanas teriam possuído o meu ser... Recordo-me que chegava a sentir pesada mão sobre a minha para que o gatilho não falhasse. Cai, descontrolada, mas ainda escutava os rumores de casa, quando ouvi as vozes da Mônica...Claudia Pinheiro Galassi, 18 anos 2- Ainda não sei que força me tornou naquela quarta-feira. Tive a ideia de que uma ventania me abraçava e me atirava fora pela janela. Certamente devia mobilizar minha vontade e impedir que o absurdo daquele momento me enlouquecesse. Obedecia maquinalmente àquela voz que me ordenava projetar-me no vácuo. Quis recuar, mudar o sentido da situação, não consegui. Nunca imaginaria que tanto sofrimento se seguiria ao meu gesto. Renata Zacaro, 18 anos. 3- Creia que amanheci naquela terça-feira, quatro de maio, pensando em descobrir como iria encontrar um presente para o seu carinho no Dia das Mães. Pensava nas aulas, em minha professora Juvercídia e procurava concentrar-me nos livros para estudar; entretanto, quando vi o veneno, a força estranha me tomou o pensamento. Avancei para o suicídio quase sem conhecimento, embora muitas vezes não ocultasse o desejo de morrer. Tudo sem motivo, sem base.(...) A princípio, me vi numa nuvem com a garganta em fogo e uma dor que não parecia ter fim. Talvez exagerasse as coisas que eu sentia, talvez guardasse impressões da vida que eu não devia guardar. O que é mais doloroso é que provoquei a morte do corpo, sem razão. Lucia Ferreira, 16 anos






  Como vocês já disseram, não é bom para nós saber o que fomos na vida passada, porque isso poderia atrapalhar esta encarnação. Eu gostaria de saber, no entanto, se, depois desta vida, nós vamos saber de nosso passado, para saber como estamos aproveitando as encarnações. (Mariana, Araceli)

Teoricamente, sim, Mariana – e isso os Espíritos já disseram a Kardec. Depois, a nossa tendência é de, aos poucos, ir descortinando o passado e aprendendo com ele, quando já estamos em condições de aproveitar essas lembranças. Por isso, essa lembrança não é algp que surge de repente, que aparece de uma só vez, até porque o Espírito não suportaria tanta informação ao mesmo tempo. Ela vai se revelando paulatinamente, à medida que, no plano espiritual, vai adquirindo mais ampla compreensão das leis da vida e de suas próprias necessidades.

Precisamos entender – quando se fala em esquecimento do passado – que a lembrança nem sempre é salutar, nem sempre é positiva, como você mesmo já concluiu. Nem mesmo a lembrança que temos desta mesma vida, que estamos vivendo agora. É por isso que existe o esquecimento. O esquecimento é um mecanismo da natureza para nos defender de emoções prejudiciais. A mente humana não conseguiria suportar todas as lembranças de uma só vida, não só por causa da avalanche de informações em si, mas principalmente por causa da carga emocional que acompanha essas informações. Se nos reportamos à obra NOSSO LAR, que agora virou filme, em se tratando da vida de André Luiz, vamos perceber que ele apenas se referiu à sua ultima encarnação aqui na Terra. Ele não precisou recorrer a encarnações mais distantes para compreender o que estava passando com ele e, assim, tentar melhorar. Lembrar por lembrar, apenas por curiosidade, não acrescenta nada. O que importa mesmo é quando essa lembrança nos pode ser útil para a vida presente.

Como vocês já disseram, não é bom para nós saber o que fomos na vida passada, porque isso poderia atrapalhar esta encarnação. Eu gostaria de saber, no entanto, se, depois desta vida, nós vamos saber de nosso passado, para saber como estamos aproveitando as encarnações. (Mariana, Araceli)

Teoricamente, sim, Mariana – e isso os Espíritos já disseram a Kardec. Depois, a nossa tendência é de, aos poucos, ir descortinando o passado e aprendendo com ele, quando já estamos em condições de aproveitar essas lembranças. Por isso, essa lembrança não é algp que surge de repente, que aparece de uma só vez, até porque o Espírito não suportaria tanta informação ao mesmo tempo. Ela vai se revelando paulatinamente, à medida que, no plano espiritual, vai adquirindo mais ampla compreensão das leis da vida e de suas próprias necessidades.

Precisamos entender – quando se fala em esquecimento do passado – que a lembrança nem sempre é salutar, nem sempre é positiva, como você mesmo já concluiu. Nem mesmo a lembrança que temos desta mesma vida, que estamos vivendo agora. É por isso que existe o esquecimento. O esquecimento é um mecanismo da natureza para nos defender de emoções prejudiciais. A mente humana não conseguiria suportar todas as lembranças de uma só vida, não só por causa da avalanche de informações em si, mas principalmente por causa da carga emocional que acompanha essas informações. Se nos reportamos à obra NOSSO LAR, que agora virou filme, em se tratando da vida de André Luiz, vamos perceber que ele apenas se referiu à sua ultima encarnação aqui na Terra. Ele não precisou recorrer a encarnações mais distantes para compreender o que estava passando com ele e, assim, tentar melhorar. Lembrar por lembrar, apenas por curiosidade, não acrescenta nada. O que importa mesmo é quando essa lembrança nos pode ser útil para a vida presente.

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