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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

INSPIRADORA ORIENTAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 POSTAGEM 2-1-22

Até quando seu corpo físico desgastado permitiu Chico Xavier não deixou de exercitar a caridade em favor dos desventurados do caminho. Fora mais de oito décadas de compartilhamento do pouco que tinha e, mais à frente do que lhe entregavam para minimizar as penúrias de pessoas socialmente carentes do pão, da vestimenta, do abraço, da palavra amiga de esperança. Recordando como tudo começou Chico conta: -“Na noite de 10 de julho referido, dois dias depois de haver recebido a primeira mensagem, quando eu fazia as orações da noite, vi o meu quarto pobre se iluminar, de repente. As paredes refletiam a luz de um prateado lilás. Descerrei os olhos, tentando ver o que se passava. Vi, então, perto de mim uma senhora de admirável presença, que irradiava a luz que se espraiava pelo quarto. Tentei levantar-me para demonstrar- lhe respeito e cortesia, mas não consegui permanecer de pé e dobrei, involuntariamente, os joelhos diante dela. A dama iluminada fitou uma imagem de Nossa Senhora do Pilar que eu mantinha em meu quarto e, em seguida, falou em castelhano que eu compreendi, embora sabendo que eu ignorava o idioma, em que ela facilmente se expressava: - "Francisco - disse-me pausadamente - em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, venho solicitar o seu auxílio em favor dos pobres, nossos irmãos." A emoção me possuía a alma toda, mas pude perguntar-lhe, embora as lágrimas que me cobriam o rosto: - Senhora, quem sois vós? Ela me respondeu: - "Você não se lembra agora de mim, no entanto em sou Isabel, Isabel de Aragão." Eu não conhecia senhora alguma que tivesse este nome e estranhei o que ela dizia, entretanto uma força interior me continha e calei qualquer comentário, em tomo de minha ignorância. Mas o diálogo estava iniciando e indaguei: - Senhora, sou pobre e nada tenho para dar. Que auxílio poderei prestar aos mais pobres do que eu mesmo? Ela disse: - "Você nos auxiliará a repartir pães com os necessitados." Clamei com pesar: - Senhora, quase sempre não tenho pão para mim. Como poderei repartir pães com os outros?...!A dama sorriu e me esclareceu: - "Chegará o tempo em que você disporá de recursos. Você vai escrever para as nossas gentes peninsulares e, trabalhando por Jesus, não poderá receber vantagem material alguma pelas páginas que você produzir, mas vamos providenciar para que os Mensageiros do Bem lhe tragam recursos para iniciar a tarefa. Confiemos na Bondade do Senhor." Em seguida a estas palavras a dama se afastou deixando o meu quarto em pleno escuro. Chorei sob emoção para mim inexplicável até o amanhecer do dia imediato. Duas semanas após a ocorrência, estando eu nas preces da noite, apareceu-me um senhor vestido em roupa branca que, por intuição, notei tratar-se de um sacerdote. Saudei-o com muito respeito e ele me respondeu com bondade, explicando-se: - "Irmão Francisco, fui no século XIV um dos confessores da Rainha Santa, D. Isabel de Aragão, que se fez esposa do Rei de Portugal, D. Dinis. Ela desenvolveu elevadas iniciativas de beneficência e instrução nos dois reinos que formam a Península, conhecida na Europa, e voltou ao Mundo Espiritual em 4 de julho de 1336. Desde então, ela protege todas as obras de caridade e educação na Espanha e Portugal. Foi ela que o visitou, há alguns dias, nas preces da noite, e prometeu lhe assistência. Ela me recomenda dizer-lhe que não lhe faltará recursos para a distribuição de pães com os necessitados. Meu nome em 1336 era Fernão Mendes. –“Confiemos em Jesus e trabalhemos na sementeira do bem." No primeiro sábado que se seguiu às ocorrências que descrevo, fui com minha irmã Luíza até uma ponte muito pobre, na cidade onde nasci, conduzindo um pequeno cesto com oito pães. Ali estavam refugiados alguns indigentes; parti os pães, a fim de que cada um tivesse um pedaço, e assim foi iniciado o nosso serviço de assistência.


Existem ladrões e sequestradores no mundo espiritual, como existem aqui na Terra. Nesse caso, o que eles roubam? (Márcia Denize)


Existem malfeitores no mundo espiritual, como existem aqui. É claro que as condições são outras, até porque, no plano espiritual, cada Espírito é mais ele mesmo, ou seja, raramente o malfeitor consegue disfarçar seus propósitos ou se esconder atrás de uma máscara. Sendo assim, seu modo de agir é diferente, conforme podemos ler em várias obras psicografadas. Vamos citar uma delas, para que você obtenha mais informações a respeito: “LIBERTAÇÃO”, de André Luiz, psicografia de Chico Xavier.


No mundo espiritual, como aqui na Terra, há uma luta pelo poder por parte dos Espíritos pouco evoluídos. O poder, entre nós, encarnados ou desencarnados, exerce estranho fascínio. Aqui, os instrumentos do poder, que mais se destacam, são o dinheiro e as riquezas, as coisas mais cobiçadas Lá, isso não tem valor: o poder se manifesta pelo constrangimento que uns procuram ter sobre outros e os instrumentos de domínio são a manifestação do pensamento desses Espíritos que, quando se reúnem aos bandos, pode constituir uma força mental ameaçadora. Entretanto, a forma de combatê-la é também pelo pensamento dos bons, que são capazes de grandes realizações.


Na verdade, o plano humano, de certa forma, é uma projeção do plano espiritual. O que se passa na Terra, num momento de grande conturbação social como este, é justamente o que deve estar ocorrendo nas regiões espirituais próximas à crosta terrestre – o que, no meio espírita, geralmente passou a ser conhecida como “umbral”. A agitação, que vivemos, e que caracteriza um período de grandes e profundas transformações, decorre em parte da inconformação e revolta de legiões de Espíritos de pouca evolução moral, que querem manter seu domínio sobre a Terra.


O que esses Espíritos mais fazem, hoje em dia, é causar problemas no seio das famílias e comunidades, no meio político-social, confundindo os pais e os líderes em geral, envolvendo os jovens, estimulando-os à vida fácil e irresponsável, incitando-os à rebeldia através do uso de drogas, a principal causa do alto índice de criminalidade na atualidade. Desse modo, é fácil concluir que em todas as atividades ilícitas, como os esquemas de corrupção, o tráfico de drogas, os assaltos e os sequestros há também um comando espiritual, do qual os meliantes não sabem que estão sendo vítimas.



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