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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

MÉDIUM - VOCÊ TAMBÉM É; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 POSTAGEM 6-1-22

Ignorada pela Humanidade, embora interferindo em muitos momentos históricos ou de indivíduos, a mediunidade somente devidamente identificada, explicada e conceituada pelo Espiritismo através do pesquisador Allan Kardec. Na verdade constitui-se numa percepção ou um sentido tão natural quanto a visão, olfato, paladar, tato e audição. Isso porque é inerente ao Ser humano, cumprindo diferentes papéis na relação da criatura com a vida. Inúmeros fatos através dela podem ser esclarecidos graças ao conhecimento de sua dinâmica. Na sequência, alguns esclarecimentos oferecidos pela Doutrina Espírita extraídos do seminário MEDIUNIDADE – AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ, disponibilizado no Blog asrevelacoesdarevelacao.com: 1- O que são os fenômenos mediúnicos? Consistem nos diferentes modos de manifestação da alma, ou Espírito, seja durante a encarnação, seja no estado de desencarnado. É pelas suas manifestações que a alma revela sua existência, sua sobrevivência e sua individualidade; eles são avaliados pelos seus efeitos; a causa sendo natural, o efeito o é igualmente. São esses efeitos que fazem o objeto especial de pesquisas e de estudos do Espiritismo, a fim de se chegar ao conhecimento, tão completo quanto seja possível, da natureza e dos atributos da alma, assim como as leis que regem o princípio espiritual. (G; 13, 9)2- Então, não se trata de algo novo? Os fenômenos espirituais, estando na Natureza, produziram-se em todos os tempos; mas precisamente porque o seu estudo não podia ser feito pelos meios materiais de que dispõem a ciência vulgar, eles permaneceram por muito mais tempo que outros no domínio do sobrenatural, de onde o Espiritismo fê-los sair hoje. O sobrenatural, baseado sobre as aparências inexplicadas, deixa um livre curso à imaginação, que, errando no desconhecido, dá nascimento, então, às crenças supersticiosas. Uma explicação racional, fundada sobre as leis da Natureza, reconduzindo o homem sobre o terreno da realidade, põe um ponto de parada aos desvios da imaginação e destrói as superstições. (G, 13/8 3- A mediunidade é, como dizem, um dom? A mediunidade não é um talento; não existe senão pelo concurso de um terceiro; se esses terceiros se recusam, não há mais mediunidade. A aptidão pode subsistir, mas o seu exercício está anulado. Um médium sem a assistência dos Espíritos é como um violinista sem violino. (RE; 3/1864) 4- Todas as pessoas são realmente médiuns? A mediunidade é uma faculdade inerente à natureza do homem. Nem é uma exceção, nem um favor; faz parte do grande conjunto humano e, como tal, está sujeita às variações físicas e às desigualdades morais; sofre o dualismo terrível do instinto e da inteligência. (RE; 5/1865) 5- Porque a maioria não a percebe em si? A mediunidade é uma faculdade multiforme; apresenta uma infinidade de nuanças em seus meios e em seus efeitos. Aquele que é apto para receber ou transmitir as comunicações dos Espíritos é, por isto mesmo, um médium, seja qual for o meio empregado ou o grau de desenvolvimento da faculdade – desde a simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenômenos. (RE, 2/10/18656 6-A mediunidade é igual em todas as pessoas? O círculo de percepção varia em cada um . Há diferentes gêneros de mediunidade; importando reconhecer que cada Espírito vive em determinado degrau de crescimento mental e, por isso, as equações do esforço mediúnico diferem de indivíduo para indivíduo. As faculdades mediúnicas podem ser idênticas em pessoas diversas, entretanto, cada pessoa tem a sua maneira particular de empregá-las. Um modelo, em muitas ocasiões, é mesmo para grande assembléia de pintores, todavia, cada artista fixá-lo-á na tela a seu modo. Cada Espírito vive entre as forças com as quais combina, transmitindo-as segundo as concepções que lhe caracterizam o modo de ser. (NDM; 12)



 “Ouvi dizer que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro e que esta data foi criada pela Igreja” - comentou o ouvinte Roberto. E continuou: “ Mas acho que essa questão de data não é importante, porque o que interessa é o que ele veio fazer no mundo, deixando a maior mensagem de todos os tempos.”

De fato, Roberto, não se sabe a data exata do nascimento de Jesus. Aliás, do ponto de vista histórico, os dados sobre Jesus são imprecisos e uns dos mais controversos que existem. Os únicos documentos que falam sobre ele são os evangelhos, escritos por alguns de seus seguidores muito tempo depois. Mas os evangelhos não se preocupam com dados históricos sobre Jesus; preocupam-se apenas com o que ele ensinou e o exemplo que de vida que deixou nos três anos de apostolado, causando um grande impacto para a mentalidade da época.

O que sabemos de Jesus , de um modo geral, é que ele nasceu há cerca de 2 mil anos numa família pobre da Judéia, pregou a renúncia aos bens materiais e doutrina do amor ao próximo , do amor a Deus e da vida futura; que só fez o bem; que teve como principais opositores um grupo de fariseus, que foi traído, martirizado e crucificado por causa de um complô que armaram contra ele; que, após a morte, apareceu várias vezes a discípulos e seguidores e que, depois disso, é que sua doutrina se consolidou, transformando-se num grande movimento religioso, que tem repercussão até hoje.

A data do nascimento, a data da morte – até mesmo o local de nascimento ( se foi em Belém ou se foi em Nazaré) – tudo isso tem sido discutido por teólogos e historiadores até hoje, mas não se chegou a um consenso. Não se tem nem mesmo uma prova material de que Jesus existiu. A Igreja tem se esforçado para provar a autenticidade do chamado Santo Sudário, mas isso está longe de chegar a uma conclusão definitiva. Fora dos evangelhos, a única referência feita a Jesus, foi de um historiador Judeu, chamado Flávio Josefo, que viveu no primeiro século e que o mencionou apenas de passagem, como um mestre do povo que ensinava na Palestina.

Contudo, é como você diz, Roberto: o importante é a sua mensagem. Foi ela que se imortalizou, porque contém valores universais. Talvez essa grande incerteza a respeito de dados de sua vida e a vida simples que viveu, em meio a um ambiente de crueldade e injustiça, venham mostrar que o ser humano se preocupa muito com os acessórios e não com o principal, preocupa-se mais com detalhes e não propriamente com aquilo que é significativo e fundamental. Nós costumamos dar valor a nomes, a posições, a convenções sociais, a religiões e não a pessoas; valorizamos o rótulo e não o conteúdo, a aparência e não a essência das coisas.

Se examinarmos com mais de atenção a rápida passagem de Jesus pela Terra, poderemos tirar uma série de conclusões que são importantes para nossa vida. No entanto, tudo leva a crer que, do que ele realmente ensinou com suas palavras - e, principalmente, do que ele ensinou com o seu exemplo - restou muito pouco, ou seja, aproveitamos quase nada. Ele, que tanto combateu a religião de fachada ao chamar a atenção dos fariseus fanáticos, passou a ser um mito religioso - alvo de adoração, homenagens e celebrações, e não um exemplo de vida para o mundo.

Buscaram em Jesus um símbolo de divindade para ser contemplado de longe, como um deus, alguém inatingível; mas não como um homem, para ser imitado em suas atitudes, coragem e ousadia. Ele, que tanta ênfase deu ao amor incondicional – até mesmo, ao amor aos inimigos – foi transformado num símbolo de imposição religiosa, de intolerância e perseguição por muitos séculos, e, até hoje, nós o temos apenas como um ideal a ser admirado, mas não como um exemplo a ser seguido. O Natal – que pretende lembrar seu nascimento na Terra – deveria repercutir em nosso coração como o renascimento da esperança – não só para cada um de nós, individualmente – para toda a humanidade, a fim de que o homem possa aprender a construir um mundo de paz.



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