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segunda-feira, 14 de março de 2022

AINDA SOBRE ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Considerando a afirmação do físico Marcelo Gleiser no seu livro CRIAÇÃO IMPERFEITA (record,2010) “segundo a Teoria das Supercordas, mesmo que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”, e a da resposta à questão 85 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS de que “o Mundo Espiritual é mais importante de que o material, pois ele preexiste e sobrevive a tudo”, torna-se compreensível parte das conturbações observadas na Humanidade atualmente. Se dessa Dimensão - como evidenciado em várias obras mediúnicas -, procedem muito dos extraordinários avanços tecnológicos, com os monitoramentos estatísticos não poderia ser diferente. Depois da densidade demográfica sobre a população invisível ao nosso Plano, a obra LIRIOS DA ESPERANÇA do Espírito Ermance Duphaux psicografado pelo médium Wanderley de Oliveira (2005), oferece maiores detalhes. Dos dados ali repassados em 2005, destacamos: 1- A Terra tem hoje um pouco mais de seis bilhões de almas, envergando o corpo carnal. Sua população geral, conforme os "censos" do Mais Alto, chega à faixa de trinta bilhões de criaturas atraídas pelo magnetismo e lutas do Planeta. 2- Do contingente geral, temos vinte por cento dos habitantes reencarnados, o que possibilita pensar em quatro almas de cá para cada uma na vida física. 3- Controles bem mais elaborados e sem margens de falhas, as equipes de celestes Sociólogos, que orientam os destinos dos continentes, destacam que quatro bilhões desses seis bilhões reencarnados são almas doentes que purgam dolorosos processos de reeducação. Os outros dois bilhões são corações na busca ostensiva de sua recuperação. 4- Algo muito similar sucede-se com os outros vinte e quatro bilhões da população terrena na Erraticidade. 5- Temos doze bilhões de desencarnados em patamares de luta e sofrimento, seis bilhões de almas medianas que já cooperam eficazmente na tarefa regenerativa de outros, e mais seis bilhões de condutores elevados, entre os quais se encontram os "avatares" que velam pelo Grande Plano do Cristo para o Orbe. 6- Somando-se à aglomeração de Seres em franca condição de dor e doença, temos um total de dezesseis bilhões, em ambos os planos de vida, distribuídos em quatro bilhões no corpo e mais doze bilhões nas regiões de pavor e desequilíbrio de Plano Espiritual. Uma média de três almas em crise para cada uma em tormenta na vida física, totalizando um pouco mais de cinquenta por cento da população geral do Orbe. 7- Desses dezesseis bilhões encontramos quatro bilhões de almas, apesar de enfermas, em franca busca do Bem. Outros quatro bilhões são criaturas perversas que deliberadamente agem no mal. 8- Os oito bilhões restantes se encontram em postura de indiferença ou indecisão, com fortes apelos para a apatia é o desânimo. Essa faixa de doze bilhões de enfermos traz em comum a falta de idealismo superior e o apego às questões materiais, dois traços que se distribuem de conformidade com a individualidade, seus pendores, seus valores e sua cultura. 9- Daqueles quatro bilhões que gerenciam o mal através da perversidade, nada menos que um bilhão deles em plena sociedade terrena, destilando o fel da cultura nociva e da atitude insana, enquanto outros três bilhões ainda guardam os postos mais elevados nas "ordenações infernais" junto às Esferas Extrafísicas”. Na conversa havida, outro elemento ressalta para nossas reflexões: -“Numa casa terrena com cinco membros na família no mínimo, mais vinte entidades ali transitam quase que diuturnamente, aproximações determinadas por critérios variados e multifacetados, criando as mais infinitas formas de interação e convivência”.



Uma pessoa tenta suicidar-se, mas não consegue. Será que ela não morreu porque não chegou sua hora ou lhe foi concedido uma moratória para que vivesse mais tempo? (LEONARDO)


Cada caso é um caso. Mas, devemos considerar que, ao reencarnar, o Espírito tem um certo tempo para viver na Terra. No seu plano de vida, no entanto, não só consta uma previsão de quanto pode viver, como também as dificuldades e os riscos pelos quais vai passar. Logo, o tempo de vida previsto não é matematicamente exato, mas aproximado – ou para mais, ou para menos. Levemos em consideração, no entanto que é mais fácil que a morte seja antecipada do que prorrogada, por causa das negligências e dos abusos a que nos entregamos.


O próprio Kardec, quando lhe foi proposta a missão de codificar e propagar a Doutrina Espírita, ouviu dos Espíritos Orientadores que o fato de se entregar de corpo e alma à sua missão lhe traria grande desgaste físico, que o levaria prematuramente à morte, ou seja, ele viveria menos tempo do que estava previsto. Mesmo assim, Kardec aceitou a difícil missão e, com certeza, viveu menos do que poderia, se não tivesse se empenhado e sofrido em razão de sua atuação frente aos interesses da doutrina.


O Espírito André Luiz, quando recebido na colônia “Nosso Lar”, ficou sabendo, para seu espanto, que ele tinha vivido menos tempo do que estava programado, em razão da negligência e dos abusos a que se entregou, comprometendo sua saúde e sua vida. Os Espíritos lhe disseram que se tratava de um “suicídio indireto”, até porque, sendo médico, mais do que ninguém, ele sabia dos cuidados que deveria ter ( e não teve) com sua própria saúde.


O suicídio, no entanto, nunca está programado. Porém, quando um Espírito, que tem tendência para o suicídio reencarna, ele é alertado para não reincidir no erro, mas sabe que é um risco que corre. É possível que, para se matar, ele se valha de várias tentativas, mas venha a ser morto pelas próprias mãos. Mas pode acontecer, também, que , embora tente, ele não venha a morrer pelo suicídio. Isso acontece porque, com certeza, ele é ajudado por seus protetores espirituais, que conseguem impedir a prática do ato extremo. Entretanto, isso não quer que, aquele que se suicidou, não tinha proteção; ocorre que nem sempre os protetores obtêm êxito quando tentam impedir o suicídio.


É evidente que, nesses casos, entram diversos atores que ajudam o individuo a não morrer pelo suicídio, uma vez que, na natureza, nada acontece por acaso. Talvez ele esteja mais aberto à influência de seus protetores, o que caracteriza seu merecimento. Talvez, realmente, ele tenha alguma tarefa importante a concluir e, com isso, seja mais fácil ajudá-lo a salvar-se do suicídio. As forças do bem sempre se unem para ajudar as pessoas, mas nem todas estão em condições de ser ajudadas.


Anos atrás, uma ouvinte nos contou que, certa vez, enfrentando difíceis problemas no âmbito familiar, revoltou-se e resolveu se matar. Essa decisão lhe passou pela cabeça durante uma madrugada, quando não conseguia conciliar o sono. Sabia que, dentro do armário da despensa de sua casa, havia um pacote contendo veneno de rato, pacote esse que ela acostumava a ver todos os dias no mesmo lugar.


Levantou-se, decidida a tomar o veneno, mas quando foi ao armário, não encontrou o referido pacote, por mais que procurasse. Acabou desistindo do intento, voltou para cama e dormiu. Quando acordou pela manhã, a primeira coisa que fez, foi verificar onde estava o veneno e, para sua surpresa, constatou que ele estava exatamente no mesmo lugar de sempre. Ela nos contou esse fato para nos perguntar se o que aconteceu com ela, não enxergando o pacote de veneno, teria ocorrido por intercessão de seus protetores.

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