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sexta-feira, 29 de abril de 2022

ESPIRITISMO, HOMEOPATIA E INTERESSANTES REVELACÕES; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Tão desdenhado pela comunidade científica do século 19 quanto o magnetismo e o Espiritismo, a Homeopatia encontrou entre os adeptos da proposta espírita, campo fértil para sua expansão – embora paulatina -, no século 20, agora, no 21. Na edição de agosto de 1863 da REVISTA ESPÍRITA, no artigo de abertura daquele número, entre outras considerações Kardec afirma: -“Provando o poder de ação da matéria espiritualizada, a Homeopatia se liga ao papel importante que representa o períspirito em certas afecções; ataca o mal em sua própria fonte, que está fora do organismo, cuja alteração é apenas consecutiva. Tal a razão pela qual a Homeopatia triunfa numa porção de casos em que falha a Medicina ordinária: mais que esta, ela leva em conta o elemento espiritual, tão preponderante na economia, o que explica a facilidade com que os médicos homeopatas aceitam o Espiritismo e porque a maioria dos médicos espíritas pertencem à escola de Hahnemann”. Em março de 1867, analisando e discordando da possibilidade dos medicamentos Homeopáticos modificarem disposições morais, escreve: -“Os medicamentos homeopáticos, por sua natureza etérea, tem uma ação de certa forma molecular; sem contradita podem, mais que outros, agir sobre certas partes elementares e fluídicas dos órgãos e lhes modificar a constituição íntima (...). Não se pode agir sobre o Ser espiritual senão por meios espirituais (...). Nos embalaríamos em ilusões se esperássemos de uma medicação qualquer um resultado definitivo e durável”. No mesmo ano, em junho, retornaria ao tema, contestando comentário do médico Charles Grégory, dizendo: -“Os medicamentos homeopáticos podem ter uma ação sobre o moral, agindo sobre os órgãos de sua manifestação, o que pode ter sua utilidade em certos casos, mas não sobre o Espírito; que as qualidades boas ou más e as aptidões são inerentes ao grau de adiantamento ou de inferioridade do Espírito, e que não é com um medicamento qualquer que se pode fazê-lo avançar mais depressa, nem lhe dar as qualidades que não pode adquirir senão sucessivamente e pelo trabalho”. Mais de um século depois, o Espírito Carlos Eduardo Frankenfeld de Mendonça, desencarnado em 22 de novembro de 1980, na cidade de Niterói (RJ) revelaria aspectos interessantes envolvendo a Homeopatia. Carlos, um dos três filhos de um Engenheiro e de uma Médica, foi vitima de um ataque cardíaco durante a madrugada, enquanto dormia. Onze meses depois, confirmaria sua sobrevivência em emocionante carta psicografada por Chico Xavier, em Uberaba (MG). A partir daí, serviu-se do médium mineiro ao longo de toda a década de 80, fornecendo detalhes extremamente curiosos sobre suas atividades no Plano Espiritual. Uma delas motivou sua mãe a se especializar em Homeopatia para atender os necessitados assistidos pelo Grupo Espírita Regeneração ao qual ela e o marido serviam como voluntários desde antes da inesperada morte do filho. Uma delas relacionada à AIDS – Sindrome de Imunodeficiência Adquirida, contida na mensagem de 22 de junho de 1989, informa ter se filiado com o avô materno João Antonio, a uma escola de combate ao vírus psicogênico, estando na esperança de que muito em breve haverá recursos para a preparação da vacina adequada. A certa altura, poderá: -“Não sei se esse agente negativo foi produto do desequilíbrio dos pensamentos”. Noutra, recebida em 30 de novembro de 1989, relata: -“Quando possível, vou ao encontro da Mãezinha Edda, tomar informes sobre os que pedem auxílio na casa da “Regeneração”. Estas primeiras notas do dia seguem comigo para a sede de nossas atividades, que se acham sob a orientação e revisão de assessores do Dr Dias da Cruz, que se encarregam de visitar a moradia e ver as condições do enfermo que precisa ser medicado. Os membros da família são examinados e o ambiente doméstico é rigorosamente observado pelo colega que foi então designado para anotar os elementos de que o doente faz “inalação”. Se há entidades em processo obsessivo no lar visitado, esses Espíritos necessitados de luz espiritual são vistoriados e com esses ingredientes informativos, faz-se a ficha do irmão ou da irmã enferma, a fim de que qualquer irregularidade seja sanada.





Onde aparece na Bíblia que Jesus ensinou reencarnação? (Anônimo)


Se você ler com bastante atenção os Evangelhos, vai perceber uma coisa importante: Jesus, nos três anos de sua missão, sempre se colocou acima de todas as diferenças religiosas. Embora o povo hebreu fosse um só e adorasse a um só Deus (Iavé), havia divergências em matéria de crença entre diversos grupos. Por exemplo: os fariseus acreditavam na ressurreição dos mortos e no juízo final; os saduceus não acreditavam na imortalidade da alma, embora os sacerdotes fossem saduceus; os samaritanos não acreditavam que Deus pudesse estar no templo de Jerusalém.


Jesus não discutiu tais diferenças, não disse que um estava certo e o outro errado, não quis impor nenhuma outra forma de crer. Impor crenças não era seu estilo. Ele se ateve mais aos princípios morais, e os princípios morais servem para todos indistintamente, seja qual for a crença. Desse modo, Jesus não falou abertamente da reencarnação, pois a reencarnação não era cuidada pela religião hebraica. Lá no Oriente, Gautama Buda fez o mesmo; se falou em reencarnação era porque a reencarnação já fazia parte da cultura de seu povo. Entretanto, em várias ocasiões, Jesus deixou transparecer claramente a idéia da reencarnação.


Uma delas, talvez a mais veemente, foi quando disse diretamente aos discípulos que João Batista era Elias, ou seja, que Elias e João Batista era o mesmo Espírito. Em Mateus, capítulo 11, versículos 12 a 15, lemos: “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus era tomado pela força e eram os violentos que o arrebatavam. Todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se vós quereis compreender, ele mesmo é Elias que há de vir. Os que tem ouvido de ouvir que ouçam”.


Ora, essa frase “quem tem ouvidos de ouvir, que ouçam”, significa que Jesus, fazendo essa revelação, estava convidando aqueles que podiam entendê-lo, que aceitassem a verdade da reencarnação. Na verdade, João Batista era primo de Jesus e tinha sido morto recentemente, enquanto que Elias, um dos profetas defensores da religião, vivera há cerca de 900 anos antes. Naquela época, ele mandara degolar os sacerdotes de Baal por motivos religiosos e, nesta última encarnação como João Batista, ele também morrera degolado, observando-se aí a aplicação da lei de causa e efeito.


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