Avançando a passos largos na direção de respostas substanciais e lógicas, numero crescente de pesquisadores vão constatando a cada dia a evidência de algo denominado mente ou Espírito a determinar os acontecimentos intrigantes da vida. Não se rendem mais às evasivas argumentações de que “é porque Deus quer”. Há fatores causais para o chamado mundo dos efeitos. Do trabalho MENTE-CORPO-DOENÇAS: AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ, derivado de obras de Allan Kardec e de André Luiz pelo médium Chico Xavier, destacamos três conteúdos para suas reflexões. Vamos a eles: 1- A Teoria Evolucionista amplia-se sobremaneira considerando que o Princípio Inteligente desenvolve rudimentos da memória no Reino Mineral; da sensibilidade no Reino Vegetal e o Instinto com ideias fragmentárias no Reino Animal Irracional dos asselvajados aos domesticáveis. O pensamento contínuo é, então, um divisor entre uma etapa e outra, ou melhor, fator determinante no processo evolutivo a partir da fase humana? O pensamento é uma força, é o atributo característico do Ser Espiritual; é ele que distingue o Espírito da matéria; sem o pensamento o Espírito não seria Espírito. O pensamento, força viva e atuante, cuja velocidade supera a da luz, emitido por nós, volta inevitavelmente a nós mesmos, compelindo-nos a viver, de maneira espontânea, em sua onda de formas criadoras, que naturalmente se nos fixam no Espirito quando alimentadas pelo combustível de nosso desejo ou de nossa atenção. O pensamento, qualquer que seja a sua natureza, é uma energia, tendo, conseguintemente, seus efeitos. 2- Instrumento de trabalho do Espírito no processo evolutivo em nossa Dimensão existencial, como surgiu o corpo físico? O corpo de carne é criação mental no caminho evolutivo. O prodigioso corpo do homem na Crosta Terrestre foi erigido pacientemente, no curso dos séculos, e o delicado veículo do Espírito, nos planos mais elevados, vem sendo construído, célula a célula, na esteira dos milênios incessantes. O Espírito preside à formação e à sustentação do corpo físico, consciente ou inconscientemente, desde a hora primeira da organização fetal. O corpo físico é mantido pelo corpo espiritual (perispírito) a cujos moldes se ajusta e, desse modo, a influência sobre o organismo sutil é decisiva para o envoltório de carne, em que a mente se manifesta.. O períspirito, para a mente, é uma capsula mais delicada, mais suscetível de refletir-lhe a glória ou a viciação, em virtude dos tecidos rarefeitos de que se constitui. Nossa atividade mental nos marca o períspirito. 3- Como sob o prisma do Mundo Espiritual entender a falta de saúde ou a manifestação das doenças? A saúde é questão de equilíbrio vibracional, de conformação de frequências. Naturalmente, enquanto na Terra, esse problema implica uma equação de vários parâmetros, quais sejam a respiração e a atividade, o banho e o alimento. Forçoso é, todavia, convir que as raízes morais são sempre os fatores de maior importância, não somente na vida normal, senão também, e em particular, nas horas conturbadas. A extrema vibratilidade do Espírito produz estados de hipersensibilidade, os quais em muitas circunstâncias se fazem sentir por verdadeiros desastres organopsíquicos. Energias atraem energias da mesma natureza, e, quando estacionários na viciação ou na sombra, as forças mentais que exteriorizamos retornam ao nosso Espírito, reanimadas e intensificadas pelos elementos que com elas se harmonizam, engrossando, dessa forma, as grades da prisão em que nos detemos irrefletidamente, convertendo-se-nos a alma num mundo fechado, em que as vozes e os quadros de nossos próprios pensamentos, acrescidos pelas sugestões daqueles que se ajustam ao nosso modo de ser, nos impõem reiteradas alucinações. Durante a reencarnação, a criatura elege, automaticamente, para si mesmo, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações. Rende-se, habitualmente, às sugestões do mal, criando em si não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-lhe a vida.
Vi, na televisão, que os pressentimentos acontecem, porque o cérebro tem uma região que prevê acontecimentos futuros. Quando um desses acontecimentos ocorre de verdade – e isso acontece muito raramente – é quando se dá o pressentimento. Neste caso, não se trata de uma faculdade do espírito, mas de uma função cerebral. (Comentário de um ouvinte)
Não é novidade nenhuma que eu, você – todos nós - podemos prever acontecimentos futuros. Trata-se de uma capacidade humana, ligada ao raciocínio e à memória. Aliás, é o que fazemos todos os dias. A grande maioria dos fatos que vão acontecer amanhã, por exemplo, todos nós já sabemos, porque a vida é uma rotina e os fatos se repetem diariamente quase que do mesmo jeito, assim como acontece com os fatos naturais – como o nascer e o pôr do sol todos os dias. O problema está em prever o imprevisto, ou seja, aquilo que está bem longe de qualquer cogitação.
A explicação dos materialistas para o fenômeno chamado pressentimento ou premonição é a de que, diante de uma expectativa, o cérebro é capaz de levantar uma série infindável de possibilidades. Alguns deles, em determinadas ocasiões, podem surgir como forma de intuição e, quando essa intuição se confirma de fato, dizemos que houve premonição. Por exemplo: uma pessoa vai viajar de avião. Ela ou um amigo da família sonha que o avião cai, provocando a morte dos passageiros. Sabendo disso, a pessoa não viaja, e o desastre acontece.
A explicação materialista diz que isso aconteceu porque a pessoa estava com medo de viajar, e aventou em sua mente a possibilidade do acidente, mesmo de forma inconsciente, surgindo logo depois uma forte impressão. Isso fez com que ela desistisse da viagem. O avião poderia não cair, mas como caiu, deu-se a premonição. Entretanto, isso não aconteceria frequentemente; pelo contrário, isso ocorreria raramente, porque se trata de uma possibilidade remota: talvez uma em um milhão. O que, de fato aconteceu?
Do ponto de vista espírita e de estudiosos de fenômenos psiquicos, essa pode ser uma explicação, mas não é para todos os casos: existe também o fato premonitório paranormal, ou seja, extra cerebral, como uma faculdade inerente ao Espírito ou à mente. Um fato simples, como a queda de um avião, até poderia ter uma explicação apenas cerebral, mas o que dizer daquelas premonições que se referem a situações bem complexas, que implicam em vários acontecimentos, totalmente imprevistas ( ou seja, fora de qualquer probabilidade), que não poderia estar nas cogitações ou na preocupação da pessoa? Os anais do Espiritismo tem muito a mostrar nesse sentido.
Contudo, é bom que se diga que existe hoje uma onda de materialismo sendo propagada nos meios científicos e acadêmicos, e na televisão. Dentro de uma universidade, o ateísmo está na moda ( já é “chic” dizer-se ateu); e muitos jovens, que não tiveram a necessária formação religiosa na família, acabam aderindo facilmente a esse tipo de pensamento, antes de estudar com mais profundidade as implicações científicas, tanto dos fenômenos ditos paranormais quanto dos fenômenos espíritas. Se as religiões não tomarem cuidado, elas acabarão sendo devoradas por essa onda materialista. O Espiritismo, no entanto, tem respostas obvias para todas essas questões, e muitas obras a respeito.
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