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sábado, 7 de maio de 2022

CONSTRUINDO UMA NOVA VISÃO SOBRE O INEVITÁVEL DEPOIS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O Mundo Espiritual é um prolongamento do Mundo Material, disse certa vez o médium Chico Xavier. E, a temida morte, representa apenas a transferência de uma Dimensão para a outra, como a mudança de uma cidade para outra. Na sequência alguns dados importantes para reflexões. 1- Oitenta porcento das criaturas que desencarnam voltam-se para a retaguarda sem condições de ascenderem a Planos Elevados. Apenas vinte porcento gravita para Esferas mais altas.(ICX) 2-A situação de surpresa ante os acontecimentos supremos e irremediáveis que determinam a morte física, proporcionam sensações muito desconfortáveis à alma desencarnada, condição útil e necessária para que o Espírito alije o fardo de suas impressões nocivas do mundo e penetre mais tranquilo na Vida Espiritual (OC) 3- Somente alguns poucos Espíritos treinados no conhecimento superior conseguem evitar as deprimentes crises de medo que, em muitos casos, perduram por longo tempo. (FT) 4- Incontáveis pessoas, por deficiência de educação do “EU” agarram-se aos remanescentes do corpo. (FT)5- No cemitério, podem ser encontrados Espíritos que permanecem junto ao corpo durante muitos anos, deitados lado a lado com ele. É como se estivessem mumificados. Quando não reagem ou não possuem merecimento bastante para serem socorridos, vão ficando desmemoriados, perdendo a consciência de si mesmos. Assistem a decomposição cadavérica, permanecendo como que imantados à matéria por muito tempo. (ECX) 6- O reencontro com familiares desencarnados, não acontece tão rápido para os que se desprendem da Terra saturados de obsessões pelas posses efêmeras do mundo e tocados pelas sombras das revoltas incompreensíveis. (OVE) 7- Expressivo número de almas perturbadas se demora no recinto doméstico. Permanecem em profundo desânimo, detendo-se nos hábitos arraigados da casa, inalando substâncias vivas do ambiente familiar, sem coragem de ir adiante (...) Sentem-se numa viagem sem mapa, sem direção ou bússula. (FT/ICX)8- Os que apegam-se demasiadamente ao corpo,não enxergando outra coisa, nem vivendo senão dele e para ele, votando-lhe verdadeiro culto, vindo o sopro renovador da morte, não o abandonam, sentindo-se perseguidos pela imagem do cadaver. Repelem quaisquer ideias de espiritualidade e lutam desesperadamente pelo conservar. Surgem, no entanto, os vermes vorazes e os expulsam. A essa altura, horrorizam-se do corpo e adotam nova atitude extremista. A visão do cadáver, porém, como forte criação mental deles mesmos, atormenta-os no imo da alma. Sobrevêm perturbações e crises, mais ou menos longas, e muitos sofrem até a eliminação integral do seu fantasma. (NL) 9- Há Espíritos que, depois de desencarnados ,por problemas inerentes à sua consciência, voltam ao passado remoto e passam a viver alienados a realidade deixada na existência em que criaram a culpa para si mesmos, apesar de terem vivido uma existência posterior.(ICX) 10- O problema da dependência(cigarro),continua depois da morte até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispirítico, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo correspondente ao tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante..(JV)11- Se alguém parte odiando e ,se no mundo, o desafeto faz questão de cultivar os germens da antipatia e das lembranças cruéis, é mais que natural que no Plano Invisível, perseverem os elementos da aversão e da vindita implacáveis, sustentando-se a perseguição dentro da situação de invisibilidade.(OC) 12-Aqueles que são socorridos por méritos ou aceitação e mesmo aqueles que morrem em acidentes previstos para acontecer pelo Plano Espiritual, embora não cogitados na Terra, são, no devido tempo, submetidos a tratamentos especializados como cirurgias, hemodiálises, psicológicos, psiquiátricos, entre outros.13- A vida do Espírito desencarnado nos primeiros tempos depois da morte, reflete, em geral, as ações de sua existência terrena. Os que viveram mergulhados nos estudos dignificadores, encontrarão meios de desenvolvê-los dentro das sociedades esclarecidas que os acolhem, segundo os imperativos das afinidades espirituais. (PI)

Acho que felicidade, como a gente sonha, é ilusão.Quando a gente era criança, achava que ser feliz é crescer e se tornar gente grande. Quando a gente é adulto, acha que ser feliz é ser criança. Assim, a felicidade nunca está onde a gente procura; sempre está do lado contrário, e com isso todo mundo fica infeliz, sempre sonhando com a felicidade, que não chega. (Comentário da Luciana)


Felicidade” é o tema de que mais falamos, cara ouvinte. Aliás, não tratamos de outra coisa. Em toda a história do homem foi assim. Os grandes mestres, como Jesus, tocaram diretamente no assunto, mas, ao que tudo indica, o ponto de partida é saber o que entendemos por felicidade.


A criança vive do imediato, do presente, do atual. Para ela, o que interessa é o que está acontecendo agora, é o prazer que está sentindo neste momento. O prazer constitui naquilo que lhe é agradável, principalmente aos sentidos, é o que ela pode desfrutar com liberdade. Neste sentido – ou seja, no sentido em que a criança entende ser felicidade – há momentos que passam, pois nenhum ser humano consegue estender tais momentos para sempre.


À medida que crescemos, vamos tendo uma visão mais ampla e mais profunda da vida, vamos deixando alguns interesses e adquirindo outros e também vamos mudando nosso conceito de felicidade. Descobrimos que, na vida, não é muito difícil “estar feliz”, mas é bem difícil “ser feliz”. Estar é passageiro, ser é permanente. A felicidade, se concentrada nos interesses imediatos da vida material, realmente não pode permanecer além de alguns momentos, porque as coisas materiais estão sujeitas a mudanças e transformações constantes. De modo que, deveríamos buscar a felicidade nas coisas espirituais, aquelas que permanecem.


O ser humano é diferente do animal; ele vive apenas para o aqui e agora. Ele tem uma atividade mental, que percorre o universo e viaja pelo tempo. Desse modo, o que temos de mais elevado e sublime é a capacidade de pensar e sentir, que devemos cultivar, sabendo aproveitar o momento presente para viver melhor o futuro. Sabendo que nem sempre o que nos dá prazer imediato serve para nos fazer felizes de fato, precisamos aprender a cultivar no espírito valores espirituais, porque eles são duradouros e eternos. Quem só cultiva valores passageiros, sofre quando os perde, mas quem cultiva os valores do espírito, é sempre feliz.


Allan Kardec cuida bem desse tema, em O EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, quando fala da felicidade que não é deste mundo. Ele se refere a Jesus que dizia “meu reino não é deste mundo”. O mundo, a que se refere, é principalmente o mundo moral, o mundo das coisas passageiras, que só nos dão prazeres e vantagens imediatas, mas que se desfaz em pouco tempo, trazendo tristeza e decepções, ao passo que o mundo moral é da consciência tranqüila, da alegria perene, que consiste em querer amar e querer o bem de todos.








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