O primeiro registro sobre o fenômeno foi feito por Albert De Rochas, engenheiro e diretor da Escola Politécnica de Paris, no livro VIDAS SUCESSIVAS (lachatrê), publicado em Paris no início do século 20. Na verdade, ocorreu meio que por acidente em experiências que realizava com duas voluntárias objetivando ver se no estado alterado de consciência chamado transe, ocorre algum tipo de liberação de estruturas mais sutis do corpo físico. Aliás, tão acidental quanto as regressões de memória ocorridas. Os novos registros, contudo, revelavam detalhes de acontecimentos pessoais a serem vividos futuramente pelas duas mulheres pesquisadas. No caso de uma delas, as revelações foram constatadas, enquanto que no da outra, não foi possível por de Rochas ter perdido contato com ela. O tempo avançou e, a partir dos anos 80, a Psicóloga, norte-americana Hellen Wambach que, quase vinte anos antes, iniciara uma cruzada para através de experimentos – segundo ela – provar a inexistência da reencarnação, concluindo, por fim, através de significativa amostragem concluir ser impossível não acreditar nas vidas sucessivas como relata no livro REVIVENDO VIDAS PASSADAS (pensamento ), resolveu ousar e encarar novo desafio: se é possível voltar no passado através da reencarnação, será possível ir ao futuro? Selecionou a princípio, entre muitos voluntários, três que lhe pareceram emocionalmente estáveis e, entre 1980 e 1985, realizou 2500 experimentos entre regressões progressões no tempo, apurando que apenas 5% destes americanos, se via reencarnado por volta do ano 2100. Os dados, considerados consistentes, revelaram que, em torno de 2300, a percentagem subia para 13 ou 15%, que parece indicar uma retomada do crescimento populacional, após drástico decréscimo. Tendo morrido em 1985, suas prospecções no futuro foram continuadas pelo amigo e também Psicólogo, o Dr Chet Snow, que vivendo à época na França, retorna ao seu país. Tabulando dados recolhidos de 133 pessoas sobre as expectativas para o ano 2100, o Dr Snow encontrou 35 vivendo no espaço, em viagens constantes ou colônias orbitando a Terra, o que sugere que o intercâmbio espacial ter-se-á tornado rotina no ano citado. O segundo grupo, composto de 24 pessoas, seria constituído de gente vivendo em pequenas comunidades terrenas, basicamente rurais ou pelo menos, afastadas dos grandes centros, e que, apesar da ausência de confortos e sofisticações tecnológicas, seriam autossuficientes e até felizes, revelando-se bem informada a respeito da realidade espiritual e familiarizada com os conceitos de reencarnação, sobrevivência do Ser, comunicabilidade entre vivos e mortos, entre outros. O terceiro grupo, compreendendo 41 pessoas, vivia em comunidades fechadas, altamente sofisticadas em termos tecnológicos, implantadas em espaços protegidos por cúpulas imensas que as mantinham isoladas do ambiente externo, usualmente árido e hostil. Ao contrário do segundo grupo feliz e descontraído, os habitantes do grupo fechado mostravam-se descontentes e indiferentes, como se a vida fosse desagradável imposição rotineira e não um privilégio e oportunidade valiosa, levando uma existência algo artificial, subsistindo à base de alimentos industrializados, muitos deles sintetizados em laboratórios, ao que parece, mantendo ativo intercâmbio com seres espaciais, só se aventurando fora de suas redomas coletivas por pouco tempo, protegidas por vestimentas e capacetes especiais que, em alguns casos, desarranjam-se, acarretando a morte do usuário. O quarto e último grupo, na classificação proposta pelo Dr Snow, é constituído por pessoas que ele considera como sobreviventes, seres marginalizados pelas catástrofes, vivendo, a duras penas, em regiões desoladas, usualmente em ruínas das grandes cidades do passado, como que regredidos a condições de vida mais precárias que do século 19, ainda dependentes de transporte animal, sem recursos que permitam um mínimo de conforto e segurança. Os depoimentos coligidos não sugerem ter havido nenhum apocalipse nuclear no período, tendo o desastre que impôs diminuição drástica da população planetária, de agressões ecológicas sofridas desde os últimos séculos do Segundo Milênio. O cenário descrito pelo prospectados é desolador, mostrando um planeta devastado também pela arrasadora ação combinada de erupções vulcânicas, enchentes e abalos sísmicos, impondo o desaparecimento de regiões inteiras sob as águas dos oceanos, e, o ressurgimento de outras do fundo dos mares. Avançando no tempo, entretanto, as progressões ao período 2300/2500, revelam a população mundial maior, comunidades mais espiritualizadas, parecendo consolidadas e em expansão, longevidade maior que as anteriores, diminuição dos marginalizados, apesar da persistência da violência em variadas formas.
or que existem pessoas que nunca estão satisfeitas com nada. Vivem reclamando o tempo todo e atormentando os outros. E não adiante falar com elas, porque elas ficam mais revoltadas ainda... ( Rosilene)
Um dos pontos essenciais da educação, que devemos dar aos nossos filhos, é ensinar-lhes a serem sempre agradecidos. A vida é uma bênção de Deus; por isso, devemos, todos os dias, reconhecer essa grande oportunidade de viver, de conviver, de ter amigos, de amar e sermos amados. Não existe vida sem problemas. Se os pais souberem criar seus filhos num clima de paz com a vida, ensinando-lhes a resolver problemas, com certeza, esses filhos tenderão a ser pessoas equilibradas, serenas e confiantes em si mesmas, além de reconhecidas a Deus pela dádiva da vida.
Esperar que tudo dê certo na vida, conforme a nossa vontade, é um absurdo; é uma pretensão que foge à realidade. Daí porque os pais não podem dar tudo o que os filhos querem, enquanto são crianças, mas se esforçar sempre para dar-lhes o necessário, nunca esquecendo de mostrar-lhes o limite do possível. Pessoas, que tiveram uma infância muito farta, onde receberam tudo o que exigiram dos pais, que nunca aprenderam a ter limites, depois vão deparar com a realidade da vida, onde sofrerão terríveis frustrações. Buscam metas que não podem atingir e, com isso, vivem constantemente revoltadas.
Quando a vida não nos dá o que queremos é porque, na verdade, não conseguimos dar o que a vida nos pede. Daí a necessidade de buscarmos a espiritualidade, ou seja, de entender que não podemos ter tudo o que queremos, mas podemos valorizar tudo aquilo que temos. As nossas maiores aspirações devem ser com relação ao bem-estar íntimo, à paz, ao amor, à fé e não em relação a bens materiais ou às condições passageiras da vida. Numa sociedade materialista e consumista como a nossa, precisamos aprender a nos voltar mais para a vida interior, valorizando as nossas relações com os outros, principalmente com a família.
Uma pessoa, que vive sempre insatisfeita com a vida, deve ser muito infeliz. Não deve se aceitar a si mesma, tampouco os outros. Por isso, deve ser orientada no sentido de mudar o seu referencial de vida, a fim de se descobrir um mundo diferente dentro de si própria. Quem está sempre reclamando acaba se depreciando, reduzindo a sua auto-estima, isolando-se dos outros e correndo o risco de acabar na solidão.
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